Mato Grosso estuda plano emergencial para o setor produtivo

A equipe econômica do Governo do Mato Grosso apresentou nesta quinta-feira (13), a representantes do setor produtivo, um panorama da atual situação financeira do Estado. A situação projetada pelo Poder Executivo é de grandes dificuldades para os próximos seis meses.

Segundo o secretário de Estado de Planejamento, Gustavo Oliveira, a crise econômica chegou com muita força ao Mato Grosso. De acordo ele, emergencialmente, o Estado precisa assegurar que Saúde, Segurança e Educação não entrem em colapso por falta de recursos. “Isso foi dividido hoje com representantes do setor produtivo do estado. Talvez haja necessidade de reduzirmos um pouco as obras de infraestrutura neste período, visto que há uma dificuldade técnica de execução, e retomarmos mais à frente”, disse.

No entanto, Gustavo destacou que as obras mais importantes não sofrerão alteração em sua continuidade. Para definir as prioridades, o Governo de Mato Grosso pretende ouvir o setor produtivo. O comandante do Planejamento destaca que essa é uma medida de efeito imediato.

Outras medidas também estão sendo estudadas pelo Estado. Uma delas é a reforma tributária que conta com o trabalho da Fundação Getúlio Vargas. O secretário Gustavo destacou que a reforma aumentará a base tributária e diminuirá as alíquotas. “Temos um entendimento de que se todo mundo pagar, todo mundo paga menos. Este projeto será encaminhado para a Assembleia Legislativa até o fim do mês para apreciação da sociedade”, disse.

O secretário lembrou que o Governo de Mato Grosso trabalha na redução dos custos da máquina pública para fazer frente à falta de repasses federais.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, afirmou que o Governo de Mato Grosso pediu apoio para superar o momento de dificuldade, com medidas que alcancem o equilíbrio econômico. “Ainda não sabemos o alcance dessas medidas. A reunião de hoje foi para expor a situação que o governo está”, pontuou.

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