A vítima era ligada a movimento pela terra no distrito de Vila dos Cabanos, em Barcarena e era diretor da Associação dos Caboclos Indígenas e Quilombolas da Amazônia (Cainquiama) foi assassinado a tiros dentro de casa, em Barcarena. A entidade denunciava os possíveis crimes ambientais da empresa Hydro e questionava a autorização para construção das bacias de rejeito.
O Ministério Público do Pará (MPPA) informou que em janeiro deste ano recebeu denúncias de representantes da Associação. O grupo disse que estaria sofrendo ameaças por parte de policiais militares do município.
Após a denúncia, a promotoria de Justiça Militar solicitou à Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup) providências para garantir a vida dos representantes da associação.A Segup informou que a porta de entrada para a proteção de pessoas ameaçadas se dá por meio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, que encaminha os casos para o Conselho do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos do Pará. Disse ainda que instaurou processo na Corregedoria Geral da Polícia Militar e que o caso está em andamento.Em relação ao assassinato, a Hydro disse condenar firmemente qualquer ação dessa natureza e repudia qualquer tipo de associação entre suas atividades e ações contra moradores e comunidades de Barcarena.