A aeronave de prefixo PT-RDZ saiu no dia 2 de dezembro da aldeia Mataware, no Parque do Tumucumaque, e o destino era o município de Laranjal do Jari, no Oeste do estado.
Ao todo, foram 128 horas de voo com as aeronaves SC-105 Amazonas SAR, C-130 Hércules e o helicóptero H-60 Black Hawk da FAB. AS buscas foram em 12.550 km², o equivalente a cerca de 12 mil campos de futebol.
Os aviões envolvidos nas buscas percorreram a distância em linha reta de mais de 20 mil quilômetros, o que se aproxima a uma viagem entre São Paulo e Tóquio não sendo encontrado nem um vestígio do avião.
As aeronaves cumpriram padrões internacionais de busca. A área possui mata fechada e região montanhosa, fatores que dificultam a observação pelas equipes de busca.
A missão envolveu 60 militares e foi coordenada pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento de Manaus (Salvaero).
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Desaparecimento
A aeronave transportava sete pessoas de uma família de índios Tiriyó, além do piloto. A última comunicação às 12h06, do adia 2 de dezembro.
A bordo estava uma família de índios Tiriyó: professor, esposa e três filhos, uma aposentada e o seu genro. Além do piloto, Jeziel Barbosa de Moura, que tem mais de 30 anos de experiência.
De acordo com Kutanan Waiana, da coordenação executiva da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Amapá e Norte do Pará, a contratação de pequenos aviões para transporte entre aldeias é comum na região, em função das dificuldades no acesso, e as viagens custam entre R$ 3 mil e R$ 10 mil.