O material reúne cenas inéditas e relatos de militares envolvidos na operação, assim como famílias das vítimas do acidente. O documentário foi coordenado por jornalistas, publicitários e relações públicas do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER).
Tragédia
O Boeing 737, que fazia o voo 1907, da Gol, partiu de Manaus em direção ao Rio de Janeiro, mas nunca chegou ao destino final. Quando sobrevoava a cidade de Peixoto de Azevedo, no Mato Grosso, foi atingido por um jato Legacy-600, da Embraer, conduzido pelos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino. Todos os passageiros e tripulantes do avião morreram. O jato pousou em segurança e os pilotos voltaram aos Estados Unidos, onde vivem hoje e nunca foram foram punidos.
Em outubro de 2015, os norte-americanos foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 3 anos, 1 mês e 10 dias de prisão. Mas até a data de lançamento do documentário, 29 de setembro de 2016, ainda não tinham sido notificados sobre a sentença. Os advogados dos americanos atribuem a culpa do acidente a erros do sistema de controle aéreo brasileiro.
Além de Lepore e Paladino, cinco controladores de tráfego brasileiros, que trabalhavam no dia do acidente, foram investigados, denunciados e absolvidos. O sargento da Aeronáutica, Jomarcelo Fernandes dos Santos, foi condenado na Justiça Militar, a um ano e dois meses de prisão por homicídio culposo. Mas a pena não foi cumprida.