Os corpos, de uma menina de oito a 10 anos de idade, e de um menino, de um a três anos, foram levados para o município de Porto de Moz, onde está concentrada a estrutura montada pelo governo do Estado e onde será realizada a perícia médica. Com isso, chegam a 23 óbitos, 27 sobreviventes e dois desaparecidos, os números do acidente que abalou o Pará. As buscas continuarão até que sejam localizadas todas as vítimas do naufrágio, que aconteceu na noite de terça-feira, 22.
Também continuam as investigações sobre o acidente e a acolhida às famílias das vítimas do naufrágio. Segundo o secretário adjunto de Segurança Pública e Defesa Social, André Cunha, 24 horas após o acidente as buscas passaram a se concentrar na superfície, mobilizando homens do Corpo de Bombeiros Militar e o apoio aéreo.
“Vamos estabelecer um quadrante de buscas a partir da direção e da velocidade da corrente predominante nesta área do Rio Xingu”, explicou o secretário. “Dez corpos já foram periciados e liberados para o sepultamento”, informou André Cunha. Também há 16 pessoas reclamadas por familiares, que procuraram a estrutura de segurança pública. “Somando reclamados com sobreviventes e mortos, temos um total de 49 pessoas”, detalhou o secretário adjunto da Segup.
Esse número, segundo ele, bate com o número de redes encontradas na embarcação e com a quantidade de refeições que estavam sendo servidas aos passageiros. “O governo do Estado vem atuando em várias frentes, entre elas o socorro às vítimas, a investigação do fato, realizada pela Polícia Civil, a frente de identificação a cargo do CPC (Centro de Perícias Científicas) Renato Chaves, uma frente de Comunicação Social, da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), e a frente de busca realizada pelo Corpo de Bombeiros”, explicou. *Deixe o Portal Amazônia com a sua cara. Clique aqui e participe.