Serão 14 km de extensão de via expressa, com traçado saindo da avenida Perimetral, em Belém, até a Alça Viária, em Marituba.
Pontos importantes e as bases técnicas do projeto Rodovia Liberdade, visando a obtenção de recursos para a execução das obras, foram apresentados aos deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) em uma reunião ocorrida nesta quarta-feira (9), em Belém. A mesa foi presidida pelo deputado Osório Juvenil, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), e teve a presença do secretário Adler Silveira, da Secretaria de Transporte (Setran), e da secretária adjunta Renata Coelho, da Secretaria de Planejamento e Administração (Seplad).
“Seguindo o detalhamento do Executivo, a nossa expectativa é que, ainda no primeiro trimestre, nós façamos a licitação e, partindo desse resultado, com o licenciamento aprovado pela Secretaria de Meio Ambiente, possamos seguir para a execução da obra a partir do segundo trimestre de 2021” – Adler Silveira, titular da Setran.
Entre os pontos centrais dessa ação de mobilidade urbana, já contemplada no Plano Plurianual (PPA), estão a edificação de viadutos, galerias, pontes, avaliação de solo, compactação de leitos para que a rodovia tenha uma qualidade que permita não apenas o ir e vir de carros de passeio como também garantir o fluxo de veículos pesados. O impacto positivo poderá ser sentido com a expectativa de redução de cerca de 30% do número de acidentes ocorridos na rodovia BR-316, diminuição do tempo de deslocamento da população aos centros urbanos na Grande Belém, com o deslocamento do fluxo de aproximadamente 6 mil veículos por dia da BR para uma via expressa.
De acordo com a Diretoria Técnica da Setran, a técnica utilizada para a construção é a mesma empregada em outras que tiveram êxito, como a Rodovia do Mangue, no Recife, e o Rodoanel, em São Paulo, priorizando o fator ambiental, já que o traçado da nova via foi desenvolvido em desvio à região do Abacatal, onde vive uma comunidade quilombola.
“É uma rodovia também que tem um apelo ambiental de preservação do meio ambiente e das comunidades tradicionais, como os quilombolas do Abacatal. Ela vai seguir já o traçado do linhão que sai da Eletronorte, ali na avenida Perimetral, e segue rumo ao interior do Estado, ou seja, com uma menor faixa de supressão vegetal. Então, há um apelo social, de mobilidade urbana e um apelo ambiental, para que haja uma preservação das áreas de proteção que irão margear essa rodovia”, Adler Silveira.