Com a chegada do verão amazônico e, com ele, o período de estiagem, os meses de junho, julho e agosto são os meses com os maiores índices de queimadas e desmatamento da região Norte. No Acre, já foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros mais de 200 ocorrências de incêndios ambientais entre 22 de maio e 22 de junho.
Com base no plano de contingenciamento elaborado ainda em novembro do ano passado, os órgãos de proteção ao meio ambiente vêm reforçando as atividades de combate e prevenção, atuando na conscientização da população sobre os riscos e prejuízos que as queimadas provocam à saúde, assim como o desmatamento ao meio ambiente.
Além do Corpo de Bombeiros também participam da força-tarefa a Defesa Civil, a secretaria Municipal de Meio Ambiente de Rio Branco, o Instituto de Meio Ambiente (Imac), a secretaria de Estado da Saúde, além das forças militares ambientais.
“A força-tarefa com ações estratégicas de prevenção e combate a incêndios começou ainda no passado e agora daremos um reforço. Estamos preparados com efetivos, veículos e equipamentos, contudo a ideia é trabalhar mais ainda com a conscientização através de palestras, propagandas e panfletagens”, destacou Cláudio Falcão, major do Corpo de Bombeiros.
As queimadas rurais ou urbanas sem licença são consideradas incêndios criminosos que podem ser punidos pela Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), com pena de um a quatro anos de reclusão. Por isso, antes de se fazer uma queimada, o cidadão deve providenciar a sua licença junto ao órgão ambiental da cidade. A licença pode ser solicitada também ao Corpo de Bombeiros ou à Polícia Militar (Ambiental).
