Coleta e reciclagem de lâmpadas será implantado em Belém e Manaus

Uma associação sem fins lucrativos pretende implantar cerca de 3.900 pontos de coleta de lâmpadas doméstica até 2021. Os postos fixos ficarão nas cidades com mais de 25 mil habitantes. Os municípios com menos de 25 mil habitantes terão campanhas periódicas de recolhimento das lâmpadas nas prefeituras.

O descarte de qualquer tipo de lixo é importante, mas as lâmpadas merecem uma atenção especial por dois motivos: além de o vidro quebrado ferir quem separa o lixo, elas podem contaminar o solo permanentemente. É o que diz Willian Gutierrez, engenheiro e gerente de operações da associação.

Segundo Willian, a grande preocupação no descarte das lâmpadas é a presença do mercúrio, um metal contaminante que se encontra no interior dessas lâmpadas fluorescentes. A quantidade de mercúrio dentro de uma lâmpada, explica, é tão insignificante que não representa perigo. “Porém quando chegamos no lixão e temos a possibilidade do acúmulo de milhões e milhões de lâmpadas, ai nós teremos um problema”, afirma. 

Foto: Divulgação
O mercúrio será reutilizado nas indústrias de termômetros e barômetros, na indústria de cloro e soda cáustica, amálgamas dentárias, circuitos elétricos e vários outros fins.

A forma mais recomendada pela associação para descartar as lâmpadas domésticas é juntar todas em uma caixa, deixar num lugar protegido do tempo para descartar nos postos de coleta. Enquanto eles não chegam em todo o país, as lâmpadas podem ser levadas a prefeitura das cidades que dará o fim mais adequado, mas em hipótese alguma deve-se jogar lâmpadas no lixo comum.

A previsão é que até o fim desse mês todos os postos já estejam funcionando. De acordo com a Reciclus, os de Belém sairão primeiro já que as balsas com toda a estrutura para receber os materiais chega primeiro ao Pará.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Xote, carimbó e lundu: ritmos regionais mantém força por meio de instituto no Pará

Iniciativa começou a partir da necessidade de trabalhar com os ritmos populares regionais, como o xote bragantino, retumbão, lundu e outros.

Leia também

Publicidade