A corda foi recebida por integrantes da Diretoria da Festa de Nazaré e pelo o Reitor da Basílica Santuário e Presidente da Festa de Nazaré, Padre Luiz Carlos Maria Nunes Gonçalves, que realizou uma benção final. Na oportunidade, o coordenador da Diretoria de Procissões da DFN, Antônio Sousa, relembrou a importância da Campanha “Não Corte a Corda” para que os romeiros cumpram suas promessas com segurança.
“Pedimos todos os anos a conscientização sobre este tipo de atitude, pois é preciso respeitar a fé de cada um. Quando a corda chega à Praça Santuário ela é desatrelada à berlinda e neste momento a DFN a entrega aos promesseiros. Você prejudica a procissão, corre o risco de algum acidente acontecer. É necessário respeitar este momento que representa a imensidão da fé paraense”, disse.
O próximo passo será a tradicional aferição da corda que acontecerá no próximo dia 29 de setembro, no Colégio Santa Catarina.
O ícone foi produzido em Santa Catarina, pela empresa Itacorda, e custeada por um doador, transportada novamente este ano pela Empresa Expresso Vida Transporte, que também doa o serviço.
Este ano, a novidade é que a corda ficará em exposição no museu Memória de Nazaré. O espaço funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h. Aos Sábados, domingos e feriados, sob agendamento.
Histórico
A corda passou a fazer parte do Círio em 1885, quando uma enchente da Baía do Guajará alagou a orla desde próximo ao Ver-o-Peso até as Mercês, no momento da procissão, fazendo com que a berlinda ficasse atolada e os cavalos não conseguissem puxá-la. Os animais então foram desatrelados e um comerciante local emprestou uma corda para que os fiéis puxassem a berlinda. Desde então, foi incorporada às festividades e passou a ser o elo entre Nossa Senhora de Nazaré e os fiéis.