Um dos principais problemas da juventude LGBT, sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, é a saída involuntária de suas casas. Visando essa necessidade o Manifesta LGBT+ decidiu criar uma Casa de Acolhimento para as pessoas que estão em estado de vulnerabilidade. Por causa do alto valor do projeto, um grupo desenvolveu uma vaquinha online que tem o objetivo de angariar mais de R$ 100 mil.
Segundo o presidente do grupo Manifesta LGBT+, Gabriel Mota, a Casa de Acolhimento não é uma novidade no Brasil, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro possuem locais específicos para acolher a comunidade LGBT. “De fato eu desconheço se existe uma casa de acolhimento na Amazônia, então Manaus vai ser pioneira nessa iniciativa. Esse é um projeto que pretende mudar vidas, principalmente pelo número grande de jovens que são expulsos de suas residências”, comentou.
O projeto da Casa de Acolhimento de Manaus está previsto para funcionar por 12 meses. A ideia inicial é atender pelo menos oito pessoas que receberão todos os atendimentos necessários. “Nossa casa vai oferecer todo o serviço de amparo social, vamos abrigar as pessoas no período de três a seis meses, tempo que imaginamos ser o suficiente para a independência deles. O legal é que o espaço será autogerida pelos próprios moradores da casa”, contou Mota.
Doações
Além da vaquinha online, o grupo Manifesta LGBT+ também está aceitando doações para que os jovens possam receber todo o conforto necessário. “Estamos trabalhando com doações, conforme vamos recebendo ajuda o valor final da vaquinha vai diminuindo. Já recebemos fogão, colchões, televisão e material de limpeza. Com tanta ajuda, o valor final vai diminuir. Temos grupos paralelos que estão responsáveis por receber esses materiais”, explicou o presidente da Manifesta LGBT+.
Ficou interessado em ajudar a criar a primeira Casa de Acolhimento de Manaus? O endereço para a vaquinha online está aqui. Você pode entrar em contato direto com a equipe do Manifesta LGBT+ na fanpage oficial do grupo. Informações pelo telefone (92) 98118-9174. “As pessoas podem pagar no boleto ou cartão de crédito, inclusive se você quiser juntar os amigos para pagar juntos não tem problema. A gente precisa se unir para ajudar essas pessoas que podem estar correndo risco”, disse Mota.