Nos locais foram encontrados círculos de pedras que seriam usados, por exemplo, para ajudar a calcular as estações do ano, por meio da observação.
O coordenador de Cultura do estado, Luís Bezerra, explica que as construções são rodeadas de mistério. O primeiro deles seria a origem. Ele diz que nos municípios onde os sítios estão localizados não existe material semelhante. Fora isso, o sistema usado a partir das pedras é considerado moderno para a época.
O sítio que fica no município de Amapá está 13 quilômetros a leste da sede da cidade, em área de planície.
Já o de Pracuúba – onde apenas 30% das pedras estão de pé – se encontra em uma extensa área de mata.
O relatório com os dados sobre os sítios foi encaminhado pelo governo estadual ao Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá também foi acionado.
O próximo passo será a formação de uma equipe multidisciplinar para retornar aos sítios e fazer a delimitação, reconhecimento e estudos. Após a avaliação serão traçadas as estratégias de preservação.
Outra descoberta recente levou a localização de 53 esqueletos humanos no sítio histórico de ruínas da primeira igreja construída no município de Mazagão. Uma audiência pública vai decidir se os achados continuam no município ou se devem ser transportados para a capital, Macapá.