O acidente aconteceu em 2015 e a estrutura do navio Haydar de bandeira Libanesa permanece no fundo do rio, próximo ao pier de Vila do Conde.
“A retirada desse navio já deveria ter sido feita desde 2018, mas agora vamos olhar pra frente e trabalhar na solução, porque além de atrapalhar o fluxo do porto, representa um risco ambiental eminente. Para aprovarmos o plano de retirada da estrutura do navio, nossas equipes da Semas avaliaram os procedimentos que serão adotados pela empresa para evitar qualquer problema, como a movimentação de sedimentos ou um possível vazamento de restos de óleo, que possam ter ficado retidos no fundo do navio, para isso, exigimos o plano de ação emergencial”, explica o Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade Mauro O’de Almeida.
Relembre
O Navio Libanês Haydar estava carregado com cinco mil cabeças de gado e 700 toneladas de óleo, com destino à Venezuela. Durante uma manobra no porto de Vila do Conde, o navio tombou e foi parar no fundo do rio, apenas 200 animais foram resgatados e o restante morreu afogado. O acidente causou impactos ambientais à população local, que precisou receber alimentos e água. Na época, a praia de Barcarena foi interditada por três meses, devido o comprometimento da qualidade da água e só foi liberada depois que as análises não demonstraram mais a presença de resíduos.