Antes de desaparecer, britânica afirma ter visto homens suspeitos

Ainda é um mistério a localização da atleta britânica que desapareceu no rio Solimões na última quarta-feira (13). Ela viajava de caiaque, em um percurso que iniciou no Peru, e foi interrompida entre as cidades de Codajás e Coari. De acordo com matéria publicada no G1 Amazonas, antes de sumir, a atleta postou em suas redes sociais, na mensagem ela fala sobre  uma mudança drástica no caminho.

A atleta utilizou sua conta no Twitter para relatar o que estava acontecendo. “Uma mudança dramática em apenas um dia, mas o rio é assim mesmo. Cada quilômetro é diferente, e só porque uma área é ruim não significa que…”, escreveu. 

Foto: Foto cedida pelo 9ª Distrito da Marinha/BBC
Em outra publicação, a britânica brincou sobre os perigos que poderia enfrentar na região. ““Em Coari ou perto (a 100 quilômetros acima do rio) meu barco será roubado e eu serei assassinada. Legal”, relatou a atleta. 

Já em seu blog, a atleta escreveu que o plano era descer o rio ‘sem apoio ou assistência’. A publicação escrita foi 9 de agosto, quando a britânica estava em Iquitos, no Peru. Ela afirmou que conhecia as dificuldades, mas que não tinha nenhum arrependimento. Já no dia 12, um dia antes de seu desaparecimento, a atleta escreveu que havia visto homens armados de rifles e flechas.

Investigações

Militares do 9º Distrito da Marinha encontraram objetos da atleta na última sexta-feira (15). Os pertences foram achados em um banco de areia na comunidade Lauro Sodré, entre Codajás e Coari, a quase 400 quilômetros de Manaus. O material foi encaminhado à Polícia Civil, que abriu um inquérito para investigar o desaparecimento. 

Um policial próximo às investigações disse que o local onde ela foi vista pela última vez é o mesmo onde um delegado de polícia desapareceu em dezembro passado. Thiago Garcez teria sido assassinado em conflito com traficantes de drogas que atuam no local – o corpo nunca foi localizado.

Em 2010, a jornalista inglesa Helen Skelton percorreu 3.234 km do rio Amazonas em quase seis semanas. Mas ela não fez o percurso sozinha: um barco de apoio onde dormia, tomava banho e fazia as refeições a acompanhou durante todo o trajeto.
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