De acordo com Bezerra, o objetivo das ações é aperfeiçoar os sistemas logísticos, além de levar atendimento humanitário às comunidades nas regiões de fronteiras dos três países. Cerca de 1.200 militares estarão envolvidos no treinamento. A quantidade de atendimentos, no entanto, ainda não está prevista.
“Nosso foco é a logística humanitária. Por ser um exercício estamos tratando com vários tipos de atividades, incluindo suprimentos, saúde, manutenção e transporte. A quantidade de pessoas atendidas vai depender da demanda. Estamos em contato com as comunidades e autoridade locais dos três países para verificar quais são as demandas.
Os treinamentos vão contar ainda com a participação de 18 países observadores, da Polícia Federal, ministérios das Relações Exteriores e da Defesa, Secretaria Nacional de Defesa Civil, Ibama, Instituto Chico Mendes, entre outros parceiros. O general Bezerra destaca ainda a importância de ações como essa para a defesa da soberania da região.
“A Amazônia é muito grande e muito afastada dos grandes centros. Tabatinga, por exemplo, é uma região de difícil acesso. O deslocamento pelo rio de Manaus até lá leva oito dias, enquanto é possível cruzar outros países em apenas oito horas. Tudo aqui é mais difícil e essa foi a razão pela qual o Comando do Exército, com a ciência do Ministério da Defesa, escolheu a região para desencadear os exercícios”, finaliza.
Apesar de ter base no município de Tabatinga, no interior do Amazonas, cada tropa vai atuar dentro do seu próprio território, obedecendo ao princípio da soberania.*Deixe o Portal Amazônia com a sua cara. Clique aqui e participe.
