Amazônia tem alto índice de registros tardios

Foto: Reprodução/Shutterstock

A pesquisa ‘Estatísticas do Registro Civil 2015‘, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que as brasileiras estão adiando cada vez mais a maternidade. Em 2005, 30,9% dos nascimentos eram concentrados em mães entre 20 e 24 anos. Em 2015, o percentual desta faixa etária caiu para 25,1%. Na Região Norte, as mulheres tiveram filhos mais novas, com 23,3% dos nascimentos entre mães de 15 a 19 anos, e 29,7% relativos a mães de 20 a 24 anos.

Segundo a pesquisa, é relevante conhecer as diferenças regionais para a efetiva elaboração e implantação de políticas públicas de controle, principalmente no caso de registros tardios, quando o registro do nascimento da criança é feito com até três anos de atraso.

Embora este percentual tenha caído de 9,4%, em 2003, para 2,6%, em 2012, no país, os indicadores permanecem altos no Amazonas (12,6%), Amapá (12,6%), Pará (11,9%), Acre (11,6%) e Roraima (11,3%).

No Amazonas, por exemplo, em 2015 foram registrados 85.818 nascidos vivos, destes 73.321 nasceram naquele ano e 12.497 haviam nascido em anos anteriores, representando um percentual de 14,5% de tardios.

Na pesquisa é alegado que a desigualdade regional é perceptível, “com as unidades da Federação das regiões Sul e Sudeste, com menores níveis relativos de registros tardios e, no outro extremo, as unidades da Federação da Região Norte, seguidas pelas regiões Nordeste e Centro-Oeste”, diz.

O levantamento é resultado da coleta de informações prestadas pelos cartórios de registro civil de pessoas naturais, varas de família, foros ou varas cíveis e os tabelionatos de notas do Brasil.

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