Amazonas conquista a primeiro ouro nos Jogos Escolares da Juventude e já soma 10 medalhas na competição

O Amazonas, que disputa os Jogos Escolares da Juventude (JEJ) em Blumenau, Santa Catarina, finalizou a terça-feira (19) com 10 medalhas no saldo e conquistou a primeira medalha de ouro da competição. Além do ouro, o Estado coleciona pratas e dois de bronzes. A delegação é formada por 155 atletas, além de comissão técnica. Os jogos iniciaram na sexta-feira (15) e seguem até o dia 30 de novembro.

Foto:Divulgação/Governo do Amazonas

A luta olímpica, que abriu o quadro de medalhas amazonenses, também foi a modalidade que arrematou o primeiro ouro para o estado. O atleta Helisson Bresson, 17, da Escola Estadual Dom Milton Correia Pereira, que está no 2º Ano do Ensino Médio, foi o responsável pela conquista. Ele se despede da competição com “chave de ouro” e o sentimento de dever cumprido.

“Eu sinto que cumpri a minha missão. Essa conquista foi fruto de muito treino, dedicação, uma preparação extrema. Estou feliz por representar a minha escola e o meu estado. Minha preparação para o próximo ano é focar ainda mais, uma vez que entro para a categoria adulta, que vai exigir muito mais de mim. Planejo ainda disputar um brasileiro Junior, quem sabe um Pan-Americano”, contou.

Para o técnico do atleta e coordenador da modalidade na delegação, Valdeci Silva, Bresson é um grande lutador. Ele avaliou também os dois dias de atuação da luta olímpica amazonense nos JEJs.

“O Helisson é um atleta completo, que sempre da o melhor nas lutas, e hoje não foi diferente. Estamos há dois dias competindo e os números do nosso time são bons. Precisamos agradecer ao governo por todo o aparato aos atletas, pois sem essa ajuda, não teríamos chegado até aqui”, agradeceu.

No judô, a primeira medalha veio com uma atleta experiente e que representa o estado nos JEJs desde a categoria infantil, Samanta Silva Santos, 17, da Escola Estadual Maria Amélia do Espirito Santo. A estudante, que também se despede da competição este ano, lembrou que está ali foi um processo longo e sacrificante.

“Encerro minhas participações nos jogos bem feliz. A gente almeja sempre o ouro, o lugar mais do pódio, mas tive essa dificuldade na questão do peso e quem esteve comigo viu o quanto foi difícil para eu bater esse peso, mas estou feliz com a prata”, projetou.

O técnico da judoca, Ronald Cardoso, é seguro em dizer que a atleta fez um ótimo trabalho. “Ela veio de uma preparação em que precisou aumentar e depois baixar o peso e isso mexe com o condicionamento físico de qualquer atleta, mas ela foi excelente. Vamos agora focar nos campeonatos brasileiros e manter o ritmo nas competições”, finalizou.

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