A segunda pessoa infectada é uma adolescente de 13 anos, do município de Capixaba. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, ela já está fora de risco de complicações.
Os dois casos foram confirmados na sexta-feira (10), após exames clínicos feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Acre. O material ainda será submetido a nova análise, pela Fiocruz. Outros 14 casos suspeitos da doença ainda estão sob investigação.
Há 18 anos, o Acre não registrava casos de sarampo. O secretário adjunto de Atenção à Saúde, Raicri Barros, alerta que a vacinação é a principal medida para impedir que a doença não se torne um surto no estado.
“O estado está abaixo da cobertura ideal, em torno de 76%, quando o preconizado é 95%. Buscamos ao longo desse período expedir orientações, intensificar treinamentos, mas depende essencialmente da sociedade. Identificamos esses casos. É uma situação preocupante, de saúde pública. Sigam as orientações. Procurem uma unidade básica (UBS) mais próxima. Levem as crianças. Verifiquem as cadernetas. Nas cadernetas vocês não vão encontrar vacina contra sarampo: é a tríplice viral. Poliomelite também é outra preocupação. No próximo sábado, dia 18, é o Dia D, mas não deixe para depois a imunização do seu filho”, disse.
Crianças de 1 a 5 anos de idade são o público alvo da vacinação
No Acre, a campanha teve início em 30 de julho. Mais de 180 postos fixos e móveis de vacinação já estão disponíveis à população. As ações serão intensificadas para o Dia D, no próximo sábado (18).
A Secretaria de Saúde ainda lembra que a doença é altamente contagiosa e, nos primeiros sintomas, a pessoa dele ser levada à unidade de saúde. Tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas estão entre os principais sintomas.
O Brasil já registra mais de mil casos confirmados de sarampo. A maioria deles, no Amazonas e Roraima.