Acre reduz casos de malária e Amapá tem plano de emergencial contra o mosquito

O Acre registrou 1.739 casos de malária em novembro deste ano. O número é 60% menor em relação ao mesmo mês de 2017, que contabilizou 4.297.

Segundo o governo acriano, desde 2015 não havia uma redução tão expressiva. Com isso, o estado superou a meta de 20% de diminuição dos casos de malária estipulada pelo Ministério da Saúde. No acumulado dos 11 meses de 2018, a queda foi de 24,8%. 

Foto: Divulgação/Governo do Acre

A redução dos casos de malária foi registrada em todo o estado, mas principalmente nos municípios do vale do Juruá, que concentram cerca de 80% deles.

Para o governo estadual, a tendência é que as notificações da doença continuem em queda. Isso porque no início de janeiro de 2019 moradores do Juruá, principalmente das áreas rurais e ribeirinhas, começam a receber mosquiteiros impregnados de inseticida.

Amapá

Seis municípios amapaenses serão alvo de um plano emergencial contra a malária em 2019: Mazagão, Santana, Porto Grande, Pedra Branca, Oiapoque e Serra do Navio.

Cinquenta mil mosquiteiros impregnados com inseticida, para camas e redes, vão ser distribuídos nessas cidades, que registram, até o momento, 85% dos casos da doença no estado.

Foto: Divulgação/Governo do Acre

A Superintendência de Vigilância em Saúde informou que agentes de endemias serão treinados para instalar os mosquiteiros no momento da entrega.

Além disso, uma caravana do órgão deverá realizar ações educativas nessas regiões, para fortalecer a prevenção e promoção da saúde.

Os mosquiteiros têm a durabilidade de cinco anos e precisam ser lavados de três em três meses, de preferência com sabão neutro, para que o inseticida seja reativado. A malária é transmitida pela picada do mosquito Anopheles.

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