O documento reúne informações de vários órgãos estaduais e federais de monitoramento, controle e preservação do meio ambiente. A medida governamental leva em consideração a escassez de chuvas, registrada em sua maior parte nos meses de agosto, setembro e outubro.
“O Decreto publicado hoje é subsidiado pelas informações levantadas pela Defesa Civil. São relatórios de diversos órgãos, que nos fizeram chegar a essa decisão. Daqui para frente, outras medidas necessárias neste período, podem ser adotadas”, disse o coronel Roney Cunha, comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Acre (CBMAC).
O estado vive um dos períodos mais secos da história. O Rio Acre, afluente responsável pelo abastecimento de várias cidades do interior e capital, estava com 1,98 metro na manhã de hoje.
O Decreto de Emergência se estende aos perímetros urbano e rural de Porto Acre, Brasileia e Rio Branco, perfazendo um total superior a 418 mil habitantes. A medida autoriza o Estado a tomar medidas excepcionais para contratar serviços e executar intervenções indispensáveis.
“Esse decreto é essencial para que, caso necessário, possamos adotar outros procedimentos que garantam o abastecimento. Algumas regiões próximas à capital sofrem com a escassez de água e o poder público tem que suprir as necessidades dessa população”, disse Miguel Félix, superintendente do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) em Rio Branco.*Deixe o Portal Amazônia com a sua cara. Clique aqui e participe.