O que fazer em Igarapé-Açú

O local está na Rota Turística Belém-Bragança e revela pontos históricos paraenses.

Nossa viagem até chegar em Igarapé-Açú nos remete à história da estrada de ferro que ligava Belém a Bragança, e que hoje é conhecida como a Rota Turística Belém-Bragança, e nós iremos fazer todo o nosso passeio com a turma da Monotour.

Vagão que fica no Parque da Residência. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Caixa d´água de Marituba. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Menino Jesus de braços abertos em Marituba. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Um lindo roteiro passando desde a cidade de Belém, e conhecendo o vagão que fica no Parque da Residência, pela rodoviária que foi o primeiro terminal ferroviário de Belém, passando por Marituba onde tem uma linda caixa d’água e também a oficina dos trens, seguindo por Castanhal, onde há uma Maria Fumaça e passando por uma ponte de ferro que fica em Jambú-Açú, próxima a Igarapé-Açú.

Maria Fumaça em Castanhal. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Igreja católica de Castanhal (imagem vista de cima aparenta imagem de uma santa). Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Cristo Redentor de Castanhal. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Todo o percurso é lindo, repleto de história e que vale muito a pena conhecer, então aproveite um final de semana ou feriado para ir curtindo essa rota turística e se encantar com as belezas da região.

Placa da rota turística Belém-Bragança. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Placa da rota turística Belém-Bragança. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Ponte da estrada de Ferro de Belém-Bragança, em Jambú-Açú. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Chegando em Igarapé-açú 

E seguindo nossa viagem pela rota turística Belém-Bragança, chegamos ao município de Igarapé-Açú, repleto de belezas naturais e história.

Letreiro da cidade de Igarapé-Açú. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Já desembarcamos na praça para conhecer um pouco da região, e dali fomos até o mercado municipal, que naquele horário estava fechado.

Mercado municipal de Igarapé-Açú. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

À noite voltamos e o local estava cheio de vida, com o treino de capoeira, e no local estavam cheios de banners gigantes pelas paredes contando um pouco da participação do município na segunda guerra mundial.

Raquel, da Monotour, com seu saião com a bandeira do Pará dançando no Mercado municipal de Igarapé-Açú. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

À noite no Mercado municipal de Igarapé-Açú os moradores da cidade tem aula de capoeira. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Saímos do mercado e aproveitamos a pracinha para lanchar e também tirar algumas fotos e fazer vídeos num símbolo que fica iluminado à que parece com II em algoritmo romano.

Elder, do canal Cinematic Blue, posando no símbolo no meio da praça de Igarapé-Açú. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

O mercado municipal foi reconstruído na época da construção da estrada de ferro, antes era todo em madeira e o governador da época mandou refazer toda a estrutura até que retornasse à região, e assim o foi, uma das obras mais rápidas da estrada de ferro de Belém-Bragança.

Mercado municipal de Igarapé-Açú. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

São Luís e Estação do Livramento 

Seguindo nossa viagem por Igarapé-Açú, passamos pela vila de São Luís e chegamos até a comunidade do Livramento, onde pudemos encontrar as ruínas da estação ferroviária do Livramento.

Vila de São Luís. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Casa de barro próximo à antiga estação do livramento. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Amanhecer na vila de São Luís. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Há uma placa no local dizendo que seu funcionamento foi de 1897 até 1965, praticamente setenta anos transportando pessoas pela estrada ferroviária de Belém-Bragança.

Estação Ferroviária do Livramento. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

O local é um ambiente fantástico para todos os que desejam conhecer a história do Pará e também para ensaios fotográficos.

Estação Ferroviária do Livramento. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Ponte sobre o Rio Maracanã 

E seguindo por Igarapé-Açú chegamos até à ponte de ferro do Livramento, onde tem uma caixa d’água que abastecia a Maria Fumaça ao seguir viagem, tanto na ida quanto na volta até Bragança.

Ponte da estrada de ferro Belém-Bragança e a caixa d´água no início da ponte. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Ponte sobre o rio Maracanã. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

A ponte passa por cima do rio Maracanã e que serve como base alimentar e financeira para os moradores da região, seja no pescado ou na coleta de juncos que são usados para fabricação de esteiras e suadouros para cavalos.

Rio Maracanã. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Rio Maracanã. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Junco, usado na região para produção esteira e suadouro. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Artesã que usa o junco para produção de esteira e suadouro. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Ah, não podemos deixar de registrar o por do sol que também foi fantástico naquele lindo lugar, então, segue a dica, aproveite para visitar Igarapé Açú e tenha essa linda visão do por do sol na ponte da estrada de ferro Belém-Bragança.

Pôr-do-sol sobre o rio Maracanã. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Raquel e Leandro da Monotour dançando carimbó na ponte de ferro do Livramento. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

A musa do saião da bandeira do Pará é a Raquel da Monotour Belém, que nos acompanhou na viagem e nos deu todas as dicas e informações sobre a região!

Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Raquel da Monotour com seu saião deitada na ponte de ferro do Livramento. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Lagoa Azul 

A Lagoa Azul é um dos pontos mais conhecidos da região de Igarapé-Açú, conta com uma água cristalina e cobertura das árvores, o acesso custa apenas R$ 5,00 por pessoa e é proibida a entrada com comida e/ou bebida, pois eles vendem no local.

Lagoa Azul. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Lagoa Azul. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Lagoa Azul. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Torre de Zepelins da Segunda Guerra Mundial  

Saindo de lá, fomos conhecer o ponto de sinalização dos zepelins, que cuidavam de avisar através de balões com cores diferentes sobre ataques na região do Atlantico no período da segunda guerra mundial, na área da base área de Igarapé-Açú. Foi fantástico conhecer parte dessa história apresentada pela equipe da Monotour.

Antiga base aérea de Igarapé-Açú. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Base de sinalização de zepelins. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Quinta das Andirobeiras 

E lá chegamos à Quinta das Andirobeiras, uma área de visitação e experiências, além de produção de produtos oriundos da andiroba, pimenta e coco. Também fabricam deliciosas geleias.

Quinta das Andirobeiras. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Andirobas secando ao sol para depois ser descascada e daí sair a produção do óleo. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Óleo de andiroba. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

A Quinta das Andirobeiras está pronta para receber e hospedar, casais, amigos e familiares, que desejem curtir um pouco da região de Igarapé Açú, bem próximos da natureza. 

Casa na árvore na Quinta das Andirobeiras. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

E todos os grupos que passam pela Quinta das Andirobeiras podem plantar uma árvore que no nosso caso foi de piquiá que batizamos de caxiri (em homenagem aos povos indígenas de Roraima).

Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

E claro que para se refrescar do calor, lá no quintal da Quinta das Andirobeiras tem um igarapé com uma água bem clarinha.

E claro, na volta pra Belém rolou até fotinha pela estrada. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Bom, o que dizer dessa viagem fantástica que fizemos? Aproveitando a natureza e a história, tudo num único lugar, no coração de nosso lindo Pará, em Igarapé Açú. Agradeço de coração à equipe da Monotour por nos apresentar esta rota turística Belém-Bragança, nos dando bastante informações sobre a cultura, belezas naturais e história da região, vocês são demais!

Sobre o autor

Gildo Júnior é fotógrafo, videomaker, aventureiro e colecionador de roteiros no Bora de Trip e colunista no Portal Amazônia. Para o servidor público federal, “o mundo é imenso, repleto de lugares para conhecer, de coisas para fazer, de culturas para admirar, comidas para provar e pessoas para conhecer”.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista 

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