Corredeiras do Bem-Querer, santuário ecológico em Roraima
O restaurante serve almoço e tira-gosto, além de vender bebidas e um açaí bem gostoso. Chegando lá, contratamos o seu Chico para ser nosso barqueiro (negociamos o valor pelo tempo que iríamos ficar navegando pelo rio). Ele nos levou por entre as corredeiras e pense numa água agitada. Dizem que em certas épocas do ano, nesta região, formam-se cachoeiras também.
Seguimos até a Pedra do O, que tem marcações circulares (quinta foto). Também nos apresentou algumas frutinhas como maracujá e tamarindo selvagem, além de uma feirinha que a árvore fica praticamente toda submersa chamada camu camu (alto teor de vitamina C).
Seguimos até uma prainha, admiramos a paisagem e seguimos de volta ao restaurante para almoçar (ah, se for almoçar por lá, peça seu almoço antes de sair no passeio de barco).
O sítio arqueológico das Corredeiras do Bem-Querer, você conhece? E, na região das corredeiras do Bem-Querer, temos o sítio arqueológico protegido pelo @iphangovbr, que apresenta uma área com algumas bacias de polimento. Estas mesmas bacias eu vi numa apresentação do sítio arqueológico do Homem de Sambaqui na região de Florianópolis, mais precisamente na ilha de Campeche.
Estas bacias de polimentos eram usadas por nossos ancestrais para produzir utensílios e amolar facas e machados. Também na região das corredeiras foram encontrados alguns vestígios de cerâmica pintada, que deixa claro que por ali passaram nossos antepassados. Logo próximo à entrada do restaurante há uma placa com diversas informações sobre o sítio arqueológico.
Sobre o autor
Gildo Júnior é fotógrafo, videomaker, aventureiro e colecionador de roteiros no Bora de Trip e colunista no Portal Amazônia. Para o servidor público federal, "o mundo é imenso, repleto de lugares para conhecer, de coisas para fazer, de culturas para admirar, comidas para provar e pessoas para conhecer".
*O conteúdo é de responsabilidade do colunista
Veja mais notícias sobre Bora de Trip.
Comentários: