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Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses recebe título de Patrimônio Mundial

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O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses foi incluído nesta sexta-feira (26) na lista do Patrimônio Mundial durante reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco em Nova Délhi, na Índia. O Maranhão é um dos Estados que compõem a Amazônia Legal.

A região foi reconhecida por seu campo de dunas intercaladas com lagoas de água doce, ambiente moldado pelo vento e único no mundo.

O parque abriga quatro espécies ameaçadas de extinção, o guará, a lontra-neotropical, o gato-do-mato e o peixe-boi-marinho. Estima-se que cerca de 133 espécies de plantas, 112 espécies de aves e pelo menos 42 espécies de répteis vivam na região. 

O relatório aprovado pelo comitê destacou o arcabouço legal e institucional que garante a proteção permanente da área. Na zona de transição entre Cerrado, Caatinga e Amazônia, a Unidade de Conservação foi criada em 1981 e é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Fotos: Divulgação/Governo do Maranhão

O título de Patrimônio Mundial é dado a lugares cuja relevância natural ou cultural, segundo a Unesco, ultrapassa fronteiras nacionais e tem importância para toda a humanidade. 

Com os Lençóis Maranhenses, o Brasil passa a ter 24 títulos de Patrimônio Mundial: 15 por razões culturais, oito naturais e um misto.

O Centro Histórico de São Luís já possuía o título de Patrimônio Mundial Cultural. Na Amazônia, o Complexo de Conservação da Amazônia Central, no Amazonas, é considerado Patrimônio Mundial Natural.

*Com informações do ICMBio e Iphan

Profissões em alta em 2024

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Por Flávio Guimarães – flavioguimaraesjr@hotmail.com

2024 tem sido um ano de alguns altos e baixos para algumas áreas profissionais. As idas e vindas de demissões e novas admissões têm sido uma incógnita para muitos setores que ainda estão inseguros para fazerem novos investimentos, gerando incerteza sobre projeções de mercado.Mesmo com essa instabilidade de alguns, outros

mercados estão com aquecimento através da geração de novas vagas e tendências futuras de crescimento com foco em todas as novas demandas que a evolução mundial tem pedido.

Nesse artigo vou falar sobre algumas funções que têm sido destaques no ano que estamos, seja por geração de novas oportunidades, bons salários e características de mercado.

Especialista de tráfego

Essa é a função que mais crescerá nos próximos anos, considerando o alto fluxo de informações e transações digitais que ocorreram nos últimos tempos, sejam através de pagamentos, divulgações, vendas, negociações e até mesmo operações logísticas.

Além do fluxo e tráfego pago, esse profissional precisa entender de implementações de estratégias para o alcance de público com o uso de conhecimentos técnicos de Marketing ou áreas similares. O entendimento sobre comportamento do consumidor, categorias de clientes, divisões por gostos, culturas, gêneros e idades são os itens principais a serem aplicados no desenvolvimento dessas estratégias.

Sabe aqueles anúncios que pulam na sua tela quando está navegando em uma rede social ou site? Pois é… aí estão esses profissionais.

Atualmente, pela alta procura sobre esse perfil, muitos especialistas têm optado por serem prestadores de serviços, assim, atendendo várias empresas ao mesmo tempo e potencializando o faturamento.

Assessor(a) de investimentos

O crescimento dessa função se dá devido a instabilidade econômica que estamos passando há alguns anos. Com o caos do desemprego gerado desde 2015, muitas pessoas têm começado a pensar em diversificar as suas fontes de renda. Uma das alternativas mais buscadas tem sido a de investimentos que possam multiplicar dinheiro ou criar a tão buscada renda extra.

Sendo assim, cria-se um cenário de oportunidades diretas, através de contratações por empresas financeiras e através de prestações de serviços diretos a clientes. Entretanto, se o seu objetivo for atuar em alguma corretora, é necessário ter certificação Anbima.

Especialista de cibersegurança

Proteger sistemas, dados e informações está no topo da lista dos profissionais mais demandados para os próximos 10 anos. Sendo o profissional mais bem pago atualmente, estima-se que apenas depois de 2030 haverá ampla concorrência entre profissionais.

Com a migração de operações do físico para o online, cria-se a necessidade de profissionais que protejam as organizações de ataques cibernéticos, seja para o roubo de informações, dados e outros tipos de fraudes.

Inicialmente, esse é um tipo de profissional que ganha até 6.000 reais.

Especialista de produtos

O desenvolvimento de novos produtos e serviços é a busca do momento. Muitas empresas tiveram baixas financeiras no período da pandemia e, nesse momento, estão estudando novos mercados, novos consumidores e compradores. Isso envolve pesquisa, desenvolvimento, monitoramento de mercado, avaliações de viabilidades financeiras, novos projetos e marketing de lançamentos.

Dependendo do tipo de produto ou serviço, esse tipo de função não requer que o profissional esteja efetivamente presencial. Ou seja, você pode morar aqui e ser contratado por uma empresa do sudeste, por exemplo. É importante lembrarmos que as contratações podem ocorrer tanto para projetos de operações físicas quanto de E-Commerce.

Alguns setores empresariais chegam a pagar inicialmente até 4.000 reais.

Sobre o autor

Flávio Guimarães é diretor da Guimarães Consultoria, Administrador de Empresas, Especializado em Negócios, Comportamento e Recursos Humanos, Comentarista de Carreira, Emprego e Oportunidade dos Jornais Bom Dia Amazônia e Jornal do Amazonas 1ª Edição, CBN Amazônia, Portal Amazônia e Consultor em Avaliação/Reelaboração Curricular.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

Projeto proporciona “adoção” de árvore no Museu da Amazônia; saiba como

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O Museu da Amazônia, em Manaus (AM), traz novidades: as árvores possuem um papel de fundamental importância para a preservação da Amazônia, por isso o Museu retoma o projeto Amicus Flora, em que é possível adotar uma árvore e contribuir para que suas plantas e sementes continuem brotando.

Com o intuito de incentivar a população a manutenção da flora local, o projeto conta com mais de 300 árvores classificadas, sinalizadas e registradas. Fazem parte árvores como o Angelim-pedra, Sumaúma, Castanheira, Urucum entre outras distribuídas pelas trilhas do Musa.

Para adotar uma árvore, basta acessar o site do Musa, clicar no banner do projeto Amicus Flora, escolher uma das árvores listadas e enviar um e-mail para amicusflora@museudaamazonia.org.br solicitando a adoção. Recebendo a confirmação, o solicitante é convidado a depositar o valor de R$500 para a conta do Musa.

O Musa

O Musa ocupa 100 hectares da Reserva Florestal Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), em Manaus. Uma área de floresta de terra firme, nativa, que há mais de 60 anos vem sendo estudada com paixão. Os resultados dessas pesquisas, reunidos em catálogos sobre temas como plantas, pássaros e rãs, contam o que o Musa quer mostrar ao visitante.

Sete trilhas na floresta proporcionam ao visitante passeios agradáveis e descobertas surpreendentes. Somos uma casa de cultura e ciência, de convivência e celebração da diversidade do ser no mundo. Um lugar onde os humanos e não humanos vivem juntos, felizes.

Funcionamento

  • Aberto: diariamente, das 8h30 às 17h (entrada até às 16h);
  • Fechado nas quartas-feiras;
  • É obrigatório o uso de sapato fechado;
  • Proibido pets;
  • Uso de drone apenas sob agendamento.

Meia entrada (mediante comprovação)

  • Moradores de Manaus;
  • Estudantes;
  • Idosos brasileiros (acima de 60 anos);
  • Professores brasileiros;
  • Doadores de sangue;
  • Profissionais da saúde;
  • Acompanhantes de pessoas com deficiência.

Gratuidade

  • Pessoas com deficiência;
  • crianças até 05 anos de idade.

Diante das incertezas e perdas, o que nos cabe fazer?

Por Julio Sampaio de Andrade – juliosampaio@consultoriaresultado.com.br

De um dia para o outro, famílias perderam tudo o que haviam conseguido construir em décadas. Todo o dinheiro que tinham na bolsa virou pó e arrastou os outros bens que restavam. Tentando se livrar da insuportável dor, chefes de família acabavam com a própria vida, deixando para trás ainda mais sofrimento. Aconteceu em 1929 e, em uma proporção menor, em 2008.

Mais recentemente, tivemos as barragens de Mariana e de Brumadinho e as calamidades pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Isto para não contar as enchentes, secas ou queimadas que ocorrem todos os anos. Sabemos que as calamidades estão cada vez mais fortes e frequentes.

Quando elas ocorrem, é comum famílias perderem todos os seus bens materiais, sendo que, a maioria dos atingidos, são os que não têm muitas coisa. Vários ficam até mesmo sem local para morar. E nem quero pensar na perda de pessoas amadas nestes episódios. Para quem não viveu na pele, como é o meu caso, talvez não seja possível dimensionar o sofrimento.

Talvez alguns destes episódios pudessem ter sido evitados por políticas públicas e ações individuais responsáveis, mas não quero, no momento, me deter neste aspecto. O que gostaria de ressaltar é que nossa gestão sobre os acontecimentos externos é muito restrita. A verdade é que não temos domínio sobre fatos que afetam diretamente as nossas vidas, ou de quem amamos. Para sermos felizes, objetivo maior do ser humano, é preciso encarar esta realidade.

Não temos domínio sobre os eventos, mas podemos reagir diante deles de diferentes maneiras. É certo que enfrentaremos dificuldades e perdas. Saber disso, me lembra que somos vulneráveis, o que nos humaniza. Também me lembra que preciso valorizar a vida, valorizar as pessoas, valorizar o que tenho a permissão de usufruir. Tudo é temporário. Posso sofrer por saber disso. Posso valorizar e desfrutar melhor a vida e as pessoas, por saber disso.

Gosto da ideia defendida por Sêneca, de que tudo que temos é emprestado. Um dia deixaremos tudo, as pessoas e os bens. Se continuarmos a existir depois da morte (não sei, você, mas eu acredito que sim), precisaremos lidar com esta realidade. Será que a vida não nos treina para isto? Perdas grandes e pequenas, às vezes, nos desestruturam, mas nos fortalecem também. Sempre poderemos sair engrandecidos de qualquer situação. Se não “passarmos de ano”, é possível que tenhamos novas oportunidades, mesmo que não as desejemos.

A felicidade, como algo mais duradouro, passa por alegrias e tristezas e, principalmente, pelas incertezas. Elas podem se transformar em ansiedade, em medo, revolta ou impaciência. Podem também nos ajudar a desenvolver a gratidão, a resiliência e o desapego. Sobre este último, é a parte mais difícil. Desapegar não é fácil, principalmente, das preocupações.

Recentemente uma amiga próxima transformou dias de aflição em dias de treinamento de desapego. Ela aguardava o resultado de uma biópsia. Não havia nada que ela pudesse fazer, a não ser aguardar com sentimento de confiança em Deus e no universo. Ela fez o que lhe cabia e chegou uma hora em que era preciso soltar, confiar. Ela treinou o desapego.

E você, como tem lidado com as incertezas, perdas e dificuldades? Elas têm servido para torná-lo uma pessoa ainda melhor?

Sobre o autor

Julio Sampaio (PCC,ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livro Felicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

Pará e Espanha debatem mercado de carbono e COP 30 

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Em reunião bilateral com representantes do governo espanhol esta semana, o governador do Pará, Helder Barbalho, e o ministro da Economia, Comércio e Empresa da Espanha, Carlos Cuerpo, debateram sobre as relações entre os governos.

O encontro com a delegação internacional ocorreu no Palácio dos Despachos, em Belém. Na ocasião foram discutidas as ações que vêm sendo realizadas para o desenvolvimento socioambiental na Amazônia paraense.

Na pauta do encontro, foram debatidos temas como a bioeconomia, desenvolvimento sustentável, mercado de crédito de carbono e a 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontecerá em novembro de 2025, na capital paraense.

“Reduzimos os números de aferição histórica (de desmatamento) ao longo do tempo, permitindo que o Brasil mude o cenário de emissões que tem acontecido. Isso faz com que nós possamos cumprir com a nossa meta de redução de emissão e também permite um estoque de carbono para a comercialização. Temos estimado até 2026, 156 milhões de toneladas disponíveis para comercialização. O que representa uma nova economia para o Estado. Uma nova oportunidade dentro do sistema judicial que distribui os recursos com as comunidades tradicionais, com povos indígenas, com povos quilombolas, com agricultura familiar, com os produtores rurais, e aquilo que cabe ao Estado”, afirmou Helder Barbalho.

Com relação ao evento internacional que acontecerá em Belém no próximo ano, o chefe do Executivo paraense ressaltou que a COP 30 estará focada na biodiversidade amazônica e terá como foco o debate ambiental e climático. Helder relembrou que no ano de 2019, o governo espanhol realizou a Conferência do Clima, em Madri, e que o intercâmbio de conhecimento sobre a realização do evento é uma oportunidade de trocar experiências.  

Foto: Marco Santos/Agência Pará

“Esta é a oportunidade para que venhamos com maior frequência e aproveitarmos para fazer algo mais, para não ir somente à reunião e ficarmos em grandes hotéis, mas também para ver, efetivamente, o que falávamos antes com o responsável da COP. Para viver a Amazônia, viver estes projetos, viver o Brasil. Além de ver com os nossos próprios olhos o que está sendo feito e tudo o que está avançado”, ressaltou o ministro Carlos Cuerpo Caballero.

Em agenda no Pará, o ministro Caballero visitou projetos indicados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e pelo SEBRAE em Abaetetuba e também na Ilha do Combu.

Com relação ao evento internacional que acontecerá em Belém no próximo ano, o chefe do Executivo paraense ressaltou que a COP 30 estará focada na biodiversidade amazônica e terá como foco o debate ambiental e climático.

Helder relembrou que no ano de 2019, o governo espanhol realizou a Conferência do Clima, em Madri, e que o intercâmbio de conhecimento sobre a realização do evento é uma oportunidade de trocar experiências.  

Em agenda no Pará, o ministro Caballero visitou projetos indicados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e pelo SEBRAE em Abaetetuba e também na Ilha do Combu.

*Com informações da Agência Pará

Bailarinos do Teatro Municipal de Boa Vista estreiam no Festival de Dança de Joinville

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O Corpo de Baile do Teatro Municipal de Boa Vista fez sua estreia no 41º Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina. Considerado um dos mais importantes festivais de dança do país e um dos maiores do mundo, o evento recebeu os balés Infantil e Adulto de Boa Vista, que se apresentaram no Palco da Sapatilha, o mais prestigiado.

A participação dos artistas roraimenses no Palco da Sapatilha marca um importante passo na trajetória do grupo. A estreia não só colocou Boa Vista no mapa da dança nacional, mas também demonstrou a qualidade e a criatividade dos bailarinos do Teatro Municipal.  

Com coreografias inovadoras e performances emocionantes, o grupo dividiu palco com companhias de todo o país e do mundo e estiveram entre os mais aplaudidos, abrindo caminho para futuras participações e reconhecimento no cenário da dança.

O Festival de Dança de Joinville segue até o fim de semana e o Corpo de Baile do Teatro Municipal seguirá performando em outros palcos. Confira como foram as apresentações na primeira noite:

Balé Infantil

Foto: Divulgação/Prefeitura de Boa Vista

O grupo encantou o público com a coreografia “Essência“, baseada na técnica de Klauss Vianna – consciência em movimento, que destaca a potencialização do corpo cênico, proporcionando uma performance fluida e forte capaz de tocar profundamente a sensibilidade humana.

“Essência” convida a plateia a compreender o que é mais essencial, explorando a conexão de sentimentos e a superação de limites. Com uma execução impecável, os jovens bailarinos de Boa Vista mostraram maturidade e talento, conquistando o respeito e a admiração do público.

Balé Adulto

Por sua vez, o grupo apresentou a coreografia “Dionisíaco“, peça de dança contemporânea com linhas clássicas, inspirada nos deuses da mitologia grega Apolo e Dionísio. A performance refletiu sobre o contraponto entre razão e emoção, destacando a natureza controversa do ser humano em sua incessante busca pelo equilíbrio.

A cena se destacou pelos desenhos coreográficos simétricos que contrastavam com o descontrole dos bailarinos, resultando em uma performance visualmente impactante e emocionalmente envolvente. O trabalho foi fundamentado em estudos de dança moderna, particularmente nas linhas de Lester Horton, evidenciando a dedicação e o rigor técnico do grupo.

*Com informações da Prefeitura de Boa Vista

Cooperação científica: Fiocruz Amazônia e Governo do Amazonas assinam protocolo de intenções

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O Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia) será uma das instituições de pesquisa em atuação no Amazonas que irá colaborar com a formulação de estratégias de enfrentamento e mitigação dos efeitos causados pelas mudanças climáticas.

Um protocolo de intenções foi assinado no dia 23 de julho na sede do Governo do Amazonas, por instituições de pesquisa e ensino, estabelecendo cooperação recíproca em atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação relacionadas aos fenômenos climáticos extremos e seus impactos no Estado, reunindo gestores de diversas instituições. 

A Fiocruz Amazônia assina o documento, juntamente com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Instituto Federal do Amazonas (IFAM). O evento aconteceu em alusão ao Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, comemorado no mês de julho.

Um desses efeitos climáticos extremos é o causado pela estiagem que causa problemas graves de desabastecimento, mortandade de peixes, doenças de veiculação hídrica, em razão do consumo de água contaminada pelas populações ribeirinhas isoladas, além da insegurança alimentar. 

A diretora da Fiocruz Amazônia, Stefanie Lopes, destacou a importância da ação conjunta reunindo as instituições a partir da expertise de cada uma para contribuição e assessoramento ao trabalho do Comitê de Enfrentamento à Estiagem, criada pelo Governo do Estado. Na oportunidade, o governador Wilson Lima fez o lançamento de editais da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Amazonas (Fapeam), de apoio a projetos na área de CTI no valor de R$ 12 milhões, voltados tanto na capital quanto no interior. 

Entre eles, o Programa de Fixação de Recursos Humanos para o Interior do Estado (Mestres e Doutores) por Calha de Rio, Programa de Apoio à Pesquisa e Ações Estratégicas em Bioeconomia, Programa Inova Social – Soluções Inovadoras e Sustentáveis em Áreas Prioritárias e Programa de Apoio à Inovação e Tecnologias Emergentes.

*Com informações da Fiocruz Amazônia

Localizado em ilha desabitada, Observatório Magnético no Pará estuda mistérios da Terra

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No coração do Norte do Brasil, onde a imponente Floresta Amazônica encontra as águas do Atlântico, reside uma importante instalação científica: o Observatório Magnético de Tatuoca (TTB). Fundado em 1957 pelo Observatório Nacional (ON/MCTI), o Observatório Magnético de Tatuoca faz parte da rede internacional de observatórios INTERMAGNET e desempenha um papel fundamental na compreensão dos fenômenos geofísicos da Terra.

Localizado em uma ilha desabitada, a apenas 12 km da costa de Belém, no Pará, o observatório é acessível apenas por uma viagem de barco de cerca de 30 minutos. Tatuoca não possui moradores, carros nem outras atividades além do observatório magnético. Por isso, o ambiente é propício para as captações de dados e para medições geofísicas precisas.

A Ilha de Tatuoca: Ciência e Natureza

A história do TTB começa em 1933, com a instalação de uma estação magnética temporária. A escolha de Tatuoca foi estratégica: a proximidade com o equador geográfico e o equador magnético da Terra faz da ilha um local privilegiado para a captação de dados magnéticos. Em 1957, o observatório começou a realizar medições contínuas, que se mostraram essenciais para a compreensão do equador magnético e do eletrojato equatorial, dois fenômenos geomagnéticos importantíssimos.

Foto: Divulgação/ Observatório Nacional

Em 2012, o Observatório de Tatuoca registrou um feito importante: a passagem do equador magnético, região da superfície terrestre onde o campo magnético é completamente horizontal. É diferente, por exemplo, dos pólos magnéticos, nos quais o campo é totalmente vertical.

A evolução do equador magnético é consequência da atividade no núcleo da Terra. Assim, os dados que monitoram o campo magnético da Terra e registram a posição do equador magnético podem ser usados em estudos sobre o interior profundo do planeta, bem como para estudos de geofísica espacial.

Este comportamento do campo no chamado equador magnético é responsável pela formação de uma intensa corrente elétrica na região da ionosfera, chamada de eletrojato equatorial.

Foto: Divulgação/ Observatório Nacional

A mais de 2900 km de profundidade, no núcleo externo da Terra, um líquido rico em ferro e níquel em constante movimento e altas temperaturas gera o campo magnético do planeta. Este campo magnético, invisível a olho nu, é fundamental para a proteção da vida no planeta contra o vento solar e os raios cósmicos, conjuntos de partículas que vêm do espaço em direção à Terra. Durante tempestades magnéticas, o campo evita que ocorra interrupção na transmissão de energia elétrica ou em sistemas de comunicação por satélite.

O Observatório Nacional monitora continuamente o campo magnético da Terra, realizando medições de alta precisão. Os dados coletados não só ajudam na compreensão dos fenômenos geofísicos, mas também têm aplicações práticas importantes, como na exploração mineral e petrolífera.

Cooperação e Modernização

Nos últimos anos, o TTB tem recebido visitas regulares do Observatório Nacional, em parceria com o instituto GFZ-Potsdam, para modernização da estrutura e treinamento da equipe. Esses esforços culminaram na integração do observatório à rede INTERMAGNET em 2019.

Além disso, existe uma colaboração entre o ON e a Universidade Federal do Pará (UFPA), principalmente com o Instituto de Geociências da UFPA. A UFPA colabora constantemente com as atividades no observatório de Tatuoca, incluindo auxílio para realização das medições, recuperação do precioso acervo dos dados antigos de TTB e processamento de dados. Além disso, desenvolve pesquisa em geomagnetismo, com orientação conjunta de alunos.

O professor Cristiano Mendel, atual vice-diretor de Instituto de Geociências da UFPA, destacou:

“Existe atualmente um acordo formal de Cooperação Científica entre a UFPA e o ON. Agora estamos em uma fase de integração e intensificação de esforços de colaboração em pesquisa, ensino e extensão entre o ON, a UFPA e parceiros internacionais, pretendendo estabelecer Tatuoca como uma Ilha de Ciências na Amazônia , integrando saberes, desenvolvendo pesquisa e formando alunos em temas importantíssimos sobre a foz e a Amazônia oriental.”

Segundo o professor da UFPA, há décadas a Geofísica da UFPA colabora com o ON em um esforço de contribuição ao geomagnetismo, e a intenção é sempre intensificar esta colaboração.

Cristiano enfatizou que, com este conjunto de dados, uma possibilidade importante é a integração com as observações de satélites, aproveitando os parâmetros físicos coletados na Ilha para calibrar o monitoramento remoto satelital. Outra importante frente de colaboração é quanto à digitalização do acervo de 50 anos de dados magnéticos de Tatuoca analogicamente registrados em papel. Esta é uma parceria com pesquisadores de Arquivologia e Ciência da informação da UFPA, também conjuntamente com importantes grupos internacionais.

Investimento em transporte e infraestrutura

Para facilitar o transporte dos servidores que trabalham em Tatuoca, o Observatório Nacional adquiriu recentemente uma lancha. A embarcação garante segurança, comodidade e conforto para os funcionários.

Foto: Divulgação/ Observatório Nacional

“A aquisição da nova lancha representa uma iniciativa estratégica de grande relevância para Tatuoca, trazendo múltiplos benefícios. Este novo meio de transporte oferecerá maior eficiência e segurança para a equipe técnica do Observatório Nacional (ON) e visitantes da ilha, facilitando o deslocamento diário e sendo crucial em situações de emergência. Além disso, a embarcação promoverá uma melhor integração de Tatuoca com as regiões circundantes, inaugurando uma nova fase de atividades para o Observatório de Tatuoca. Esta iniciativa possibilitará a expansão da rede de estações magnéticas fixas, seguindo um calendário preestabelecido, o que resultará em um aumento significativo de dados e informações coletadas pelo Observatório Magnético de Tatuoca, fortalecendo assim a pesquisa científica na região”, destacou o Dr. Fábio Vieira, Coordenador da Geofísica do ON (COGEO).

Em uma visita ao observatório no dia 8 de julho, uma equipe do ON conheceu a nova lancha e discutiu futuras melhorias para o Observatório. A equipe foi formada pelo diretor Dr. Jailson Alcaniz; o gestor da COGEO, Dr. Fábio Vieira; o chefe da Divisão de Tecnologia da Informação do ON, Jorge Eduardo Mansur; e a jornalista do ON, Lorena Amaro. A visita foi guiada pelo Prof. Cristiano da UFPA, que contou a história do Observatório, explicou seu funcionamento, importância para pesquisa científica e apresentou o acervo histórico e os equipamentos do TTB.

Também estiveram presentes na ocasião o Diretor do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), Dr. Wagner Corradi; o Diretor do IRD (Institut de recherche pour le développement) no Brasil, Dr. Abdelfettah Sifeddine; e os professores da UFPA, Dr. Laurent Polidori, pesquisador em Geoprocessamento e Ciências Ambientais, e o Dr. Cristian Berrio Zapata,  pesquisador em Arquivologia e Ciências da Informação.

Receberam os visitantes os técnicos do Observatório Alex Geovany da Silva Miranda, chefe do TTB, Lauro Amaral Zeferino, Ronan do Socorro Miranda Miranda, Fabio Junior Coelho Malcher e Suelen Buzaglo.

Medições realizadas em Tatuoca

Existem dois tipos de observações feitas em cada observatório magnético: as absolutas e as relativas. Quando se faz uma medição absoluta, registram-se ângulos de declinação e inclinação por meio de um instrumento chamado DI-fluxgate teodolito e a intensidade total por meio do magnetômetro overhauser, como o GSM-19. Estas medições são feitas manualmente, duas vezes por semana, por técnicos especializados do ON. 

Já as observações relativas são adquiridas automaticamente e ininterruptamente a cada segundo por equipamentos eletrônicos, registrando a variação do campo magnético, e estes dados são imediatamente disponibilizados via internet para toda a comunidade científica global.

Aplicações e descobertas

As medições realizadas em Tatuoca são essenciais para diversos estudos geofísicos. Além de sua importância científica, esses dados têm aplicações práticas na indústria de mineração e na exploração petrolífera, auxiliando na determinação de propriedades físicas de estruturas geológicas abaixo da superfície.

A verificação da atividade geomagnética é outra aplicação importante dos dados de observatórios transmitidos em tempo real. Por exemplo, quando há fortes tempestades magnéticas, não é recomendável a realização de levantamentos porque a correção dos dados seria praticamente inviável.

As tempestades magnéticas podem ter uma importante consequência: as GICs (do inglês Geomagnetically Induced Currents ) ou correntes geomagnéticas induzidas. Durante as tempestades magnéticas, correntes induzidas podem fluir nos fios de alta tensão — o que tem potencial de destruir transformadores elétricos.

Anomalia Magnética do Atlântico Sul

Um fenômeno notável que tem relação com o campo geomagnético é a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS), onde o campo magnético da Terra é mais fraco. Essa anomalia permite a entrada de partículas de alta energia na magnetosfera, representando um risco para satélites e astronautas.

A AMAS tem se deslocado gradualmente para o Brasil desde o século XVII, aumentando em extensão e diminuindo a intensidade do campo magnético, o que torna a região um ponto focal para estudos geofísicos.

Além do TTB, o Observatório Nacional também possui e opera o centenário Observatório Magnéticos de Vassouras (VSS), a 120 km da cidade do Rio de Janeiro, que funciona continuamente desde 1915, o que faz dele um dos observatórios mais antigos do mundo. O VSS tem uma posição privilegiada para monitorar a AMAS.

Mapa dos observatórios magnéticos existentes (preto) e futuros (verdes). As linhas azuis mostram a intensidade do campo geomagnético no Brasil e a AMAS. A linha vermelha mostra o equador magnético. Imagem: Gabriel Brando Soares

Mapa dos observatórios magnéticos existentes (preto) e futuros (verdes). As linhas azuis mostram a intensidade do campo geomagnético no Brasil e a AMAS. A linha vermelha mostra o equador magnético. Fonte: Figura elaborada por Gabriel Brando Soares

Além disso, em 2019, o Observatório Nacional instalou uma estação magnética em Macapá, no Amapá, em cooperação com o GFZ-Potsdam (Centro Alemão de Pesquisas em Geociências) e com o grupo de geofísica da Universidade Federal do Pará.

Pioneirismo e Importância Global

Foto: Divulgação/ Observatório Nacional

A longa história de produção de dados geomagnéticos coloca o Brasil em destaque no cenário científico global. Além disso, o país está localizado em uma região privilegiada para a observação de importantes fenômenos do magnetismo terrestre.

Os dados gerados pelo Observatório Nacional são utilizados em pesquisas de excelência, contribuindo para modelos globais do campo magnético e estudos práticos em diversas indústrias.

A importância das medições feitas em Tatuoca transcende a ciência pura, impactando diretamente a sociedade e seu desenvolvimento tecnológico.

*Com informações do Observatório Nacional

Justiça Federal suspende documentário que utiliza imagens do povo Korubo sem autorização dos indígenas

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Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) obteve decisão judicial que determinou a suspensão da exibição do documentário ‘A Invenção do Outro’ até que se efetive o direito de consulta do povo indígena Korubo. O produto audiovisual traz imagens do povo Korubo, indígenas de recente contato, sem a devida autorização da comunidade envolvida. A decisão, no dia 15 de julho, atende a um pedido da Funai, com base na defesa dos direitos de consulta e de imagem de grupos indígenas. 

A captação, uso e reprodução de imagens indígenas dependem de autorização expressa dos titulares do direito de imagem. À Funai, como órgão responsável por coordenar e articular a política indigenista no Brasil, cabe participar das negociações de contratos e autorizações atendendo aos interesses de cada povo. 

As imagens foram gravadas em 2019 em uma expedição realizada pelo órgão na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas, onde vive o povo Korubo. O autor estava presente na expedição para realizar o registro audiovisual e documentar ações da expedição de monitoramento e localização de indígenas isolados, para subsidiar a atuação da Funai na proteção desses povos. Não houve negociação nem autorização para a divulgação das captações. 

Em 2023, em uma nova expedição, a autarquia indigenista tomou conhecimento da divulgação das imagens sem autorização do povo Korubo. Com isso, a Procuradoria Federal Especializada (PFE) que atua junto à Funai acionou a Justiça com o objetivo de impedir a propagação das imagens sem a prévia e expressa autorização das comunidades Korubo. 

O autor dos registros alegou ser inviável conseguir a autorização “devido à barreira linguística e à falta de consciência sobre a imagem reprodutiva”. No entanto, o Ministério Público Federal (MPF) e o Poder Judiciário sustentam que não existe inviabilidade e, mesmo que houvesse, a norma jurídica vigente “não faz qualquer recorte para dispensar a consulta em casos difíceis”. 

“A dificuldade relatada pelo cineasta Réu para obter o consentimento válido da comunidade Korubo para divulgação das imagens, não exclui a ilicitude de seus atos, mas, ao contrário, reafirma a irregularidade de sua conduta, posto que a sua urgência pessoal na utilização do material colhido não é fundamento válido para dispensar a necessária autorização para uso da imagem da referida comunidade indígena, a qual para ser obtida deve seguir necessariamente o processo administrativo correto”, decidiu a juíza federal Carla Cristina Fonseca, autora da decisão. 

Direito de imagem indígena

A Portaria 177/PRES, de 2006, da Funai estabelece que o direito de imagem indígena constitui direitos morais e patrimoniais do indivíduo ou da coletividade retratados em fotos, filmes, estampas, pinturas, desenhos, esculturas e outras formas de reprodução de imagens que retratam aspectos e peculiaridades culturais indígenas. 

De acordo com a norma, contratos que regulam a relação entre indígenas titulares do direito de imagem e demais interessados deve conter a expressa anuência dos titulares individuais e coletivos do direito sobre a imagem retratada; vontade dos titulares do direito quanto aos limites e às condições de autorização ou cessão do direito imagem; e garantia do princípio da repartição justa e equitativa dos benefícios econômicos da exploração da imagem.

No caso dos Korubo, a Funai e a Justiça Federal entendem que essas exigências não foram respeitadas. 

Primeiro contato

O primeiro contato da Funai com os Korubo foi em 1996, feito pelo etnógrafo Sydney Possuelo, quando ele participava de uma expedição no Vale do Javari, no Amazonas. Considerado um dos principais indigenistas do país, Possuelo foi presidente da Funai de 1991 a 1993 e responsável pela criação da Coordenação-Geral dos Índios Isolados, em 1987. 

O objetivo dessa coordenação era proteger os povos que viviam em regiões remotas do contato com “os brancos” para que não fossem vítimas de violência e de doenças. O referido departamento permanece na atual estrutura da Funai como Coordenação-Geral de Índios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC), vinculada à Diretoria de Proteção Territorial (DPT). É sob a coordenação da CGIIRC que atuam as Frentes de Proteção Etnoambiental.

Povos de recente contato

A Funai considera ‘de recente contato’ aqueles povos ou grupos indígenas que mantêm relações de contato permanente e/ou intermitente com segmentos da sociedade nacional e que, independentemente do tempo de contato, apresentam singularidades em sua relação com a sociedade nacional e seletividade (autonomia) na incorporação de bens e serviços. 

São, portanto, grupos que mantêm fortalecidas suas formas de organização social e suas dinâmicas coletivas próprias, e que definem sua relação com o Estado e a sociedade nacional com alto grau de autonomia.

Ao longo dos séculos foi imposto aos povos indígenas um processo forçado de atração, contato e sedentarização, com vistas à sua proteção, que atendia também aos projetos de colonização regional para ocupação de áreas no interior do país. Neste sentido, o Estatuto do Índio (Lei 6001/73) baseava-se na perspectiva de transitoriedade desses povos, com a ‘superação da condição indígena’, por meio de sua integração ao modo de vida da sociedade nacional. Os indígenas eram categorizados segundo seu ‘grau de integração’, de acordo com conceitos vigentes à época.

Em 1987 teve início a implantação de uma política diferenciada para povos indígenas isolados, com o objetivo de fazer respeitar seus modos de vida, afastando-se a concepção de obrigatoriedade do contato para sua proteção. Com isso passou-se a prever o reconhecimento e a garantia da organização social, costumes, línguas, crenças, territorialidade e tradições dos povos indígenas, no âmbito do Estado democrático e pluriétnico de direito.

Para cumprir sua missão institucional de promover e proteger os direitos dos povos indígenas, a Funai busca avançar na consolidação de uma política de proteção para povos de recente contato, coordenando e articulando ações – junto aos povos indígenas de recente contato, órgãos públicos e instituições da sociedade civil – para mitigar a situação de vulnerabilidade a que estão expostos e assegurar as condições necessárias à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

*Com informações da Funai

Peru implementa 31 planos de negócios ecológicos 

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O Programa Florestal iniciou a implementação de 31 planos de negócios sustentáveis ​​em Loreto, Madre de Dios e San Martín, no Peru, para contribuir para a conservação das florestas e gerar renda para as populações amazônicas, informou o Ministério do Meio Ambiente peruano (Minam).

O órgão afirmou que essas iniciativas produtivas são desenvolvidas por 20 comunidades nativas e 11 pequenos usuários da floresta. Neste último grupo estão associações produtivas, cooperativas e empresas florestais ou madeireiras, entre outras empresas relacionadas.

Segundo o coordenador técnico do Programa, Máximo Salazar, cada um destes planos de negócios foi avaliado e aprovado pela sua instituição e terá um período de implementação de 18 meses.

O responsável destacou ainda que com a promoção e financiamento dos planos “o uso sustentável do território florestal será reforçado para reduzir o desmatamento e garantir a conservação dos recursos naturais, bem como contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações que vivem e dependem diretamente desses espaços naturais”.

Aquisição de materiais e equipamentos

Foto: Divulgação/ ANDINA

Entre as primeiras ações realizadas pelas comunidades e pequenos usuários florestais responsáveis ​​pelas iniciativas produtivas está a aquisição de materiais e equipamentos de trabalho. Assim, as empresas Aurorita, Lidia e Pavayac (em Madre de Dios) passam a contar com 4 motores fora de borda (equivalentes a S/ 90.000) que serão utilizados na colheita de madeira deste ano.

Naquela região estão sendo desenvolvidos oito planos de negócios liderados por comunidades nativas e seis por pequenos usuários da floresta. Em San Martin, sete correspondem a comunidades e três a pequenos usuários florestais. Em Loreto, cinco para comunidades e dois para pequenos usuários florestais.

Financiamento para 148 planos de negócios

A meta total do Programa Florestal para este ano é financiar 148 planos de negócios nas regiões citadas, além de Ucayali. No caso desta última região, há financiamento do Banco Mundial (BM).

Nos próximos dias haverá uma nova convocatória para que mais comunidades e pequenos utilizadores florestais possam candidatar-se com os seus planos de negócios e aceder ao financiamento, após o correspondente processo de avaliação e aprovação.

*Com informações Agência Andina