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Pará quer atuação dos EUA em mobilização para financiamento da preservação da Amazônia

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Em Belém (PA), o presidente do Consórcio Amazônia Legal (CAL) e governador do Pará, Helder Barbalho, no dia 27 de julho, pleiteou junto à secretária do Tesouro dos Estados Unidos da América (EUA), Janet Yellen, e ao presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, a importância de mecanismos internacionais financiarem iniciativas para preservação da Amazônia.

Na oportunidade, o chefe do Poder Executivo Estadual paraense solicitou para a secretária Janet Yellen, mais envolvimento do governo americano junto aos temas de interesse para preservação da Amazônia.

“Peço que os Estados Unidos assumam a responsabilidade de liderar os financiamentos necessários e as modelagens no âmbito internacional para permitir o combate às mudanças climáticas, a transição energética, a prioridade de um mundo com emissões zero e, para isso, a solução passa por um aporte relevante e histórico aqui na Amazônia, pois investir aqui é investir no futuro de toda a humanidade, de todos os continentes, de todo o planeta”, explicou Helder Barbalho.

Foto: Pedro Guerreiro/Agência Pará

“Sua presença aqui, secretária Janet Yellen, é um fato histórico e esperamos que possa ser a semente de uma gigantesca transformação que desesperadamente o planeta precisa,: a Amazônia. O Estados Unidos tem tudo para mais uma vez conduzir, com seu exemplo, sua defesa dos princípios corretos. Como guardiã do tesouro da maior potência econômica do mundo, quero sensibilizá-la para que se torne também uma guardiã do maior tesouro do mundo: a Amazônia”, provocou o governador.

Em resposta ao governador, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos da América (EUA), Janet Yellen, disse que os Estados Unidos estão avançando em uma aproximação com o Governo Federal dialogando com o ministro Fernando Haddad estudando posiciones e iniciativas, principalmente, voltadas ao crédito de carbono. 

Redução do desmatamento no Pará 

Ainda durante reunião, o governador do Pará, Helder Barbalho destacou que o Governo do Pará tem incentivado ações que valorizem a bioeconomia e valorizem a floresta como um ativo estratégico. Helder Barbalho também frisou que o Estado tem atuado de forma intensiva no combate ao desmatamento e a atividades ilegais. 

Barbalho revelou para a secretária Janet Yellen e para o presidente BID, Ilan Goldfajn, que o Estado se encaminha para alcançar uma redução nos alertas de desmatamento entre agosto de 2023 e julho de 2024, o período que corresponde ao ano Prodes, sistema de monitoramento por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de cerca de 40%, além de uma perspectiva de redução na taxa anual de desmatamento superior à registrada no ano passado, de 21%. 

Foto: Pedro Guerreiro/Agência Pará

“As ações e iniciativas do Governo do Estado do Pará no combate ao desmatamento, no desenvolvimento de projetos de bioeconomia e de economia criativa, no apoio à agricultura, à pecuária verde e à produção com agregação de valor aos produtos, compõem um acervo de intervenções reais, cujos ressaltados são palpáveis, promissores e só nos mostram que essa é a única direção a seguir. Temos de fazer mais, fazer melhor, fazer para mais pessoas”, ponderou o governador, justificando a importância de mecanismos internacionais ampliarem financiamentos para preservação da Amazônia. 

Ao longo do sábado dia 27, o governador Helder Barbalho participou de uma extensa sequência de agendas junto à secretária Janet Yellen e para o presidente BID, Ilan Goldfajn. Os compromissos fazem parte do Programa Amazônia promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Na oportunidade, o banco fez uma apresentação do balanço de um ano de atuação e previsão de novos projetos e investimentos. Também participou de parte da agenda, a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

De acordo com informações do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o ‘Amazônia Sempre’ é um programa que tem o objetivo de ampliar o financiamento, compartilhar conhecimento estratégico para os tomadores de decisões e aumentar a coordenação regional para acelerar o desenvolvimento sustentável, inclusivo e resiliente da região amazônica.

*Com informações da Agência Pará

Avenida Mario Ypiranga recebe implantação de rede de esgoto a partir desta quarta-feira (31)

A partir desta quarta-feira (31), a avenida Mario Ypiranga, no bairro Adrianópolis, irá receber obras de implantação de rede coletora de esgoto. Os serviços ocorrem no período noturno, das 22h às 5h. Durante a execução da obra, as faixas da direita e esquerda do trecho serão interditadas para que a obra ocorra com segurança.

A intervenção irá se concentrar no trecho entre as ruas Fortaleza e São Luis. A implantação faz parte do programa Trata Bem Manaus, que prevê a universalização do esgotamento sanitário até 2033. A atividade irá ocorrer sempre durante a noite e madrugada, com liberação da via durante o dia. “Entendemos que está é uma via de grande fluxo de veículos particulares e coletivos. Por isso optamos por trabalhar à noite, quando o fluxo e os impactos são menores”, destaca o gerente de Projetos, Jean Damaceno.

As obras contam com apoio do Instituto de Mobilidade Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) e da Companhia de Gás da Amazônia (Cigás). O serviço tem previsão para ser concluído até a segunda quinzena de agosto.

Ainda de acordo com Damaceno, esta obra irá beneficiar mais de 2,3 mil pessoas. “Esta rede beneficia diretamente mais de 2,3 mil pessoas com melhorias na saúde, qualidade de vida. Quando entrar em operação, todo esgoto será coletado e levado para Estação de Tratamento de Esgoto Educandos. Lá ele será tratado e devolvido ao rio Negro livre de contaminações”, ressalta o gerente.

*Por Águas de Manaus

Negócios sustentáveis: inscrições para 3ª edição do FIINSA estão abertas; saiba como participar

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Manaus (AM) sediará nos dias 22, 23 e 24 de outubro o 3º Festival de Investimento de Impacto e Negócios Sustentáveis da Amazônia (FIINSA). O evento vai reunir lideranças nacionais e internacionais da área ambiental para debater oportunidades e desafios para o desenvolvimento do ecossistema de impacto amazônico, a bioeconomia e o futuro da floresta.

O evento, que ocorrerá no Centro de Convenções Studio 5, localizado no bairro Aleixo, é aberto ao público em geral e terá empreendedores, investidores, organizações da sociedade civil e outros atores que atuam no ecossistema de impacto na região amazônica. As inscrições estão abertas.

A programação está estruturada em cinco trilhas:

  • Estruturando o ecossistema;
  • Financiamento e acesso a capital;
  • Pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&DI);
  • Comunidades;
  • e Desafios do empreendedorismo.

Os temas serão abordados em painéis e mesas temáticas, reunindo empreendedores, investidores, organizações da sociedade civil e outros atores para debater oportunidades e desafios para o desenvolvimento do ecossistema de impacto amazônico, a bioeconomia e o futuro da maior floresta tropical do planeta.

Foto: Divulgação/FIINSA

Participantes

Dentre os palestrantes confirmados estão:

  • Phellipe Daou Jr. (CEO do Grupo Rede Amazônica),
  • Odenilze Ramos (Ativista socioambiental),
  • Nick Oakes (Co-fundador da Impact Earth),
  • José Kaeté (Empreendedor e comunicador),
  • Luiz Fernando Laranja (CEO Caaporã Agrosilvopastoril/NoCarbon Milk),
  • Neidinha Bandeira (Kanindé),
  • Joanna Martins (Sócia-fundadora na Manioca),
  • Ilna Minev (Presidente do Conselho de Administração da Bemol),
  • Jander Manauara (Rapper, Ativista Climático e articulador cultural),
  • Danniel Pinheiro (CEO da Biozer da Amazônia e Fundador da Simbioze Amazônica),
  • Elisangela Cavalcante (Empreendedora na movelaria Familiar),
  • Almir Suruí (Liderança em desenvolvimento sustentável),
  • Bia Saldanha (Fundadora da Amazônia meu amor),
  • Sioduhi (Diretor Craitivo da Sioduhi Studio), dentre outros.

O Festival oferece também ao público espaço para network e troca e um mercado com produtos amazônicos sustentáveis. A proposta é movimentar todos os atores que atuam nesse campo, com as principais referências nacionais e internacionais.

Amazonas alcança 71,09 milhões de dólares em exportações em junho de 2024

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O Amazonas registrou um desempenho significativo no comércio exterior em junho de 2024. As exportações do estado alcançaram US$ 71,09 milhões, enquanto as importações totalizaram US$ 1.154,38 milhão. A corrente de comércio, que é a soma das importações e exportações, atingiu US$ 1.225,48 milhão. 

A análise é da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), que disponibiliza um balanço detalhado no site da secretaria na aba Mapas e Indicadores.

Os principais destinos das exportações do Amazonas foram Alemanha e China. O principal produto exportado para a Alemanha foi ouro (incluído o ouro platinado) em outras formas semimanufaturadas, totalizando US$ 16,38 milhões. E para a China, o destaque foi ferronióbio, com um valor total de US$ 7,66 milhões.

Para o secretário da Sedecti, Serafim Corrêa, o desempenho das exportações e importações, em junho de 2024, reflete a capacidade do Amazonas de diversificar seus mercados e produtos.

A China foi o principal país de origem das importações, seguida pelos Estados Unidos. Da China, o produto mais importado foi ‘outros suportes gravados’, com um total de US$ 73,96 milhões. Dos Estados Unidos, o principal item foi ‘copolímeros de etileno e alfa-olefina’, totalizando US$ 25,69 milhões.

Foto: Divulgação/Agência Amazonas

Interior

No interior do estado, Presidente Figueiredo destacou-se nas exportações com um total de US$ 8,24 milhões, sendo US$ 7,66 milhões de ferro-ligas destinados à China. E Manacapuru exportou US$ 970,61 mil em peixes congelados para o Peru.

Em relação às importações, Itacoatiara importou US$ 18,16 milhões, com destaque para óleos de petróleo ou de minerais betuminosos da Rússia, totalizando US$ 17,65 milhões. Coari registrou US$ 3,59 milhões em importações, sendo o principal item turborreatores, turbopropulsores e outras turbinas a gás dos Estados Unidos, com um valor de US$ 3,20 milhões.

Balança Comercial

A Balança Comercial do Amazonas é um estudo produzido pelo Departamento de Estatística e Geoprocessamento (Degeo) da Secretaria Executiva de Planejamento (Seplan) da Sedecti. Este estudo utiliza dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) e tem como objetivo acompanhar o desempenho mensal das relações comerciais do Amazonas, permitindo uma compreensão detalhada da evolução das exportações e importações no estado.

*Com informações da Agência Amazonas.

Chegada de turistas estrangeiros no Pará mais que dobrou nos seis primeiros meses de 2024

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Sede da 30ª Edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-30) no próximo ano, o Pará recebeu 12,68 mil turistas estrangeiros no primeiro semestre de 2024. O resultado é mais que o dobro registrado no mesmo período de 2023, quando 6,25 mil viajantes de outros países desembarcaram no estado, e o melhor desde 2018 (11,7 mil pessoas). Os dados são da Embratur, do Ministério do Turismo (MTur) e da Polícia Federal (PF).

De acordo com o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, a COP-30 é uma oportunidade única para promover a Região Norte do Brasil e a Amazônia.

Historicamente, a Europa é quem mais envia turistas para o Pará. Em 2024, foram 6.376 mil europeus desembarcando no estado (50,27%), a maioria vinda da França (3.885 pessoas). Em seguida estão os países da América do Sul (32,91%), com destaque para o vizinho Suriname (3.980 viajantes).

Março foi o mês que registrou a maior quantidade de turistas internacionais desembarcando no Pará. Foram mais de 3,6 mil viajantes desembarcando no estado, 68,55% a mais que em março de 2023 (1.144). O resultado foi impulsionado pela visita dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da França, Emmanuel Macron, a Belém, capital do estado. A viagem foi marcada por uma extensa agenda que deu visibilidade internacional ao destino brasileiro.

Foto: Reprodução/Agência Pará

Promoção do Pará

Desde o anúncio de Belém como a sede da COP-30, o Pará passou a ser a porta de entrada da Amazônia para o mundo. Com o workshop “Conexão Embratur: Guia para Competitividade e Promoção Internacional do Turismo”, realizado em parceria com o Sebrae em março deste ano, a Embratur já está preparando o trade turístico do estado para melhorar a experiência dos turistas estrangeiros nos destinos.

A Agência também tem atuado junto às empresas de cruzeiros de turismo para que elas operem os navios em rotas fluviais na Amazônia, além de servirem como um reforço à rede hoteleira de Belém durante a COP-30. Além disso, a Embratur articulou a liberação de linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para projetos inovadores e sustentáveis de expansão dos empreendimentos turísticos no estado.

Para o segundo semestre deste ano, está programada uma viagem de familiarização (famtour) com operadores de turismo dos Estados Unidos. Eles irão viver experiências com povos indígenas, muita natureza, ecoturismo e gastronomia nas cidades de Belém, Alter do Chão e Soure.

Casa Brasil

A promoção da capital do Pará também vai acontecer nas Olimpíadas de Paris 2024. Belém está entre os destinos que a Embratur selecionou para apresentar um pouco do país aos turistas internacionais que passarem pela Casa Brasil, na Cidade Luz, durante os jogos.

O cubo paraense será decorado com imagens de pontos turísticos de Belém, como o Theatro da Paz e o mercado Ver-o-Peso, além de espécimes tradicionais amazônicas como o açaí e a árvore samaumeira. No interior, os visitantes poderão sentir a textura das escamas de pirarucu, de sementes e açaí, de cascas de cupuaçu e de castanha do Pará. E com os óculos de realidade virtual, será possível viver uma experiência imersiva na Floresta Amazônica, na região do Tapajós.

Foto: Reprodução/Agência Belém

Voos internacionais

Aumentar os voos que conectam o Brasil ao mundo é uma das estratégias da Embratur para alcançar o mercado internacional e já está dando resultados. A quantidade de estrangeiros que chegaram no Pará por via aérea aumentou em 52,39%, passando de 6.021 pessoas em 2023 para 12.649 neste ano.

Além das parcerias da Agência com as companhias aéreas, o Programa de Aceleração do Turismo Internacional (PATI), em parceria com os ministérios do Turismo e de Portos e Aeroportos, está contribuindo para os resultados positivos. Entre outubro de 2024 e março de 2025 serão 70 mil novos assentos em voos estrangeiros com destino ao Brasil, por meio do primeiro edital do programa.

Turistas internacionais em todo o Brasil

No primeiro semestre de 2024, 3.597.239 turistas internacionais desembarcaram no país. O número é 9,7% maior que o observado no mesmo período de 2023 e 1,9% acima do registrado em 2019. A expectativa é que esse ano termine com uma marca superior ao recorde de 2018 (6,6 milhões). A via aérea segue sendo a principal porta de entrada para os viajantes vindos de outros países (2.234.033), seguida da terrestre (1.218.172), marítima (98.074) e fluvial (46.960).

*Com informações da Embratur

Termo é assinado para contratação de projetos de restauro do Teatro Amazonas e requalificação da cadeia pública

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A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas assinou um termo de convênio de compromisso com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para a elaboração dos projetos de restauro do Teatro Amazonas e requalificação da cadeia pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa.

De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, a revitalização do Teatro Amazonas vai permitir que os turistas que visitam o teatro-monumento sejam melhor recebidos, bem como os espetáculos que acontecem na casa de ópera.

Marcos Apolo esclareceu ainda que, nesta primeira etapa, os recursos serão utilizados para contratar a elaboração dos projetos. “A partir dos projetos, vamos buscar apoio, não só do governo federal, mas também da iniciativa privada, para que nós possamos fazer a execução dos serviços”, explicou.

Foto: Divulgação/Governo do Amazonas

O Governo Federal, por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vai repassar R$ 1,35 milhão ao Governo do Amazonas para a contratação de projetos para a requalificação da Penitenciária Desembargador Raimundo Vidal Pessoa e para o restauro do Teatro Amazonas. O montante faz parte do PAC Seleções.

A superintendente do Iphan no Amazonas, Beatriz Calheiro, afirmou que os projetos vão identificar as necessidades das obras. Posteriormente, com o projeto pronto, a obra ganha prioridade para a execução em si.

Restauro do Teatro Amazonas

O teatro Amazonas é tombado como patrimônio histórico pelo Iphan, desde 1966. A contratação de projeto prevê a restauração da cobertura e cúpula, inclusive de estruturas metálicas e demais elementos de drenagem; restauração dos elementos arquitetônicos das fachadas; restauração do Pano de boca, Plafon da Plateia e forro do Salão Nobre, que apresentam pinturas artísticas; e iluminação monumental das fachadas.

As ações visam a proporcionar melhores condições e segurança para os visitantes, plateia e artistas, perpetuar a magnitude como representação da história e aumentar o público de visitação, melhorando assim a economia do Estado. Considera-se ainda, que contribuirá com o processo de Candidatura do bem “Teatros da Amazônia” (Teatro Amazonas em Manaus/AM e Theatro da Paz em Belém/PA) a Patrimônio Mundial pela Unesco.

Para a contratação do projeto de restauro, serão destinados R$ 750 mil.

Cadeia pública

A penitenciária Desembargador Raimundo Vidal Pessoa fica dentro da poligonal do Centro Histórico de Manaus, tombado pelo Iphan e pode ser considerada um ponto de “patrimônio sensível” da história de Manaus, por trazer memórias tristes e sensíveis.

O projeto busca através da ressignificação do imóvel uma nova função social, transformando o local marcado pela segregação, isolamento e o abandono da dignidade humana, em um Centro das Tradições Amazonenses para promover a cultura nas suas diversas formas, além preservar o Patrimônio Edificado.

*Com informações da Agência Amazonas

Biomas brasileiros serão percorridos por Governo Federal para discutir emergência climática com a população

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O governo federal está elaborando o Plano Clima que será o guia da política climática brasileira até 2035. Uma comitiva de ministros fará debates na Caatinga, no Sistema Costeiro Marinho, na Amazônia, no Cerrado, no Pantanal, na Mata Atlântica e no Pampa. Das plenárias sairão propostas da sociedade civil que poderão ser incluídas no documento. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentará a primeira versão do texto na COP 29, no Azerbaijão, em novembro.

Esta é mais uma etapa do processo de participação social no Plano Clima que foi lançado em junho. O governo está fazendo consultas diretas à população e debates com especialistas em meio ambiente, organizações da sociedade civil, conselhos de políticas públicas, movimentos sociais e sindicais, em todas as etapas de elaboração do texto.

A plataforma digital do governo federal Brasil Participativo está recebendo as propostas da população até o dia 26 de agosto. Qualquer pessoa com CPF pode apresentar três propostas e votar em até 10 propostas de outros participantes. Também há espaço para comentários.

As 10 propostas mais votadas de cada um dos 18 temas definidos pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima poderão ou não ser incorporadas ao texto após análise do governo federal. As propostas debatidas nas plenárias serão inseridas na plataforma digital.

A participação social no governo federal é atribuição da Secretaria-Geral da Presidência da República. O modelo usado para o Plano Clima é o mesmo do PPA Participativo (Plano Plurianual 2024-2027) realizado no ano passado. Com metodologia de participação presencial e digital, o processo resultou na maior participação social da história do governo federal.

A visita das autoridades aos biomas começa por Recife (PE) em 1° de agosto. Depois, serão as plenárias de Teresina (PI), Macapá (PA), Imperatriz (MA), Campo Grande (MS), São Paulo (SP), terminando em Porto Alegre (RS) no dia 15. A abertura será em Brasília, dia 30/07, às 15 horas.

A última fase de elaboração do Plano Clima será em 2025, com a formulação de planos setoriais e a realização da 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente e Mudança do Clima em maio. A partir do texto, o governo federal deve propor outras mudanças na legislação ambiental do país.

Todo o processo de formulação de instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, com participação direta da população, será apresentado na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontece no Brasil, em Belém (PA), em novembro do ano que vem.

Brasil Participativo

A plataforma Brasil Participativo foi lançada pelo governo federal no ano passado para a elaboração do Plano Plurianual 2024-2027, reconhecido como PPA Participativo. Aliando participação presencial e digital, o processo somou 34 mil pessoas em plenárias nas capitais brasileiras e na esfera digital, 1,4 milhão de participantes, mais de 1,5 milhão de votos, com 4 milhões de acessos na plataforma. Foi a maior experiência de participação social da história do governo federal.

O Brasil Participativo também está sendo utilizado para o apoio do governo federal ao Rio Grande do Sul, uma iniciativa de transparência no repasse de recursos e informações precisas para a população gaúcha. Também abrigou a inédita etapa digital da 4ª Conferência Nacional da Juventude o que permitiu a jovens do país inteiro serem eleitos delegados para participar do evento em Brasília.

*Com informações da Secretaria-Geral da Presidência da República

Operação Ágata: Exército Brasileiro realiza ações integradas na faixa de fronteira amazônica

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Militares da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, trabalhando na proteção da Amazônia Ocidental, alcançaram novos resultados na Operação Ágata Amazônia – 2024 com ações integradas desencadeadas junto ao IBAMA, na calha do Rio Japurá e seus afluentes.

No total, 36 dragas foram neutralizadas/destruídas, além de empurradores, balsas, bases e oficinas de garimpeiros, gerando um grande impacto aos agentes delituosos. Com 9.726 km percorridos, a operação teve amplo alcance e preservou 80 hectares, além de impedir o lançamento de 26 kg de mercúrio nas águas fluviais da região.

Foram patrulhadas duas Terras Indígenas (Apaporis e Mapari) e realizadas Ações Cívico-Sociais que atenderam cerca de 120 amazônidas/povos tradicionais.

Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

Além disso, as forças apreenderam munições e armamentos. A operação reforçou o compromissono combate aos crimes ambientais e transfronteiriços na Amazônia. 

Combate crime ambiental no Vale do Javari

Como parte da Operação Ágata Amazônia – 2024, que ocorre em toda porção da Amazônia Ocidental, militares do 1º Pelotão Especial de Fronteira do Comando de Fronteira Solimões/8º Batalhão de Infantaria de Selva, apreenderam arma de caça, tracajá e uma grande quantidade de ovos de quelônios durante uma fiscalização na calha do Rio Javari, na fronteira com o Peru.

Foto: Divulgação/Exército Brasileiro

​​​​​A presença contínua das tropas do Comando Militar da Amazônia na faixa de fronteira é essencial para garantir a defesa da Pátria, combater os crimes transfronteiriços e ambientais e, ainda, proteger os amazônidas, povos originários e a fauna/flora.

*Com informações do Exército Brasileiro

Pesquisadores criam tecnologia para desvendar florestas tropicais

Os desafios enfrentados por quem estuda os biomas de todo o mundo são muitos, e quando o ambiente tem dimensões gigantes e densas como os das florestas tropicais eles também ganham proporções ampliadas, como a dificuldade de acessar o galho mais alto de uma árvore de 50 metros.

Para superar essas limitações e avançar nos registros científicos do que existe em toda a extensão do ecossistema presente na área central do planeta, foi lançada a competição global XPrize Florestas Tropicais, que agora chega à fase final.

Um dos mais completos relatórios globais sobre a biodiversidade, o Living Planet – publicado pela organização não-governamental WWF –, apontava em 2022 que em 40 anos houve uma redução média de 69% da fauna de todo o mundo. Muitas espécies sequer chegaram a receber um nome pela ciência, pois 80% das cerca de 10 milhões de formas de vida estimadas no planeta nunca, foram estudadas ou registradas.

O desafio lançado pela competição é acelerar o desenvolvimento de soluções tecnológicas para acessar diferentes ambientes das florestas tropicais e coletar informações para que sejam catalogadas e viabilizem estratégias de conservação e desenvolvimento sustentável.

O prêmio final é de US$10 milhões (mais de R$50 milhões), que será dividido entre os primeiros colocados, sendo US$5 milhões para o primeiro lugar, US$2 milhões para o segundo colocado e US$500 mil para o terceiro. Os US$2,5 milhões restantes foram divididos em bônus pagos aos competidores que avançaram às etapas semifinal e final.

De acordo com o vice-presidente de biodiversidade e conservação da Fundação XPrize, Peter Houlihan o ritmo acelerado da perda de biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos das quais a humanidade depende foi determinante para a busca por essas soluções. “Não podemos proteger partes do planeta se não formos capazes de medir e monitorizar o que existe nele”, reforça.

Lançada em 2019, a disputa começou com 300 equipes que foram avaliadas conforme avançavam pelas etapas de pesquisa, desenvolvimento de tecnologia e implementação das soluções.

Quase cinco anos depois, as seis melhores soluções passaram pelo teste final neste mês de julho, dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro, a cerca de 25 quilômetros de Manaus, no Amazonas.

Concorrentes

As equipes finalistas são a Brazilian Team, formada majoritariamente por cientistas e pesquisadores brasileiros; a Providence +, composta por representantes de universidades e instituições brasileiras e espanholas; a ETH BiodivX, inscrita como suíça, mas que reúne cientistas de várias partes do mundo, inclusive brasileiros; e as norte-americanas Map of Life, Welcame to the Jungle e Limelight Rainforest, também com expertise global.

Nessa etapa de verificação da final, cada grupo teve a oportunidade de demonstrar as melhorias adotadas desde a semifinal, realizada em Singapura, em 2023. O teste foi realizado em um uma área de 100 hectares da Floresta Amazônica, na qual os pesquisadores puderam captar amostras de qualquer extrato, como vegetação, ar, solo e água por 24 horas, produzindo dados em tempo real, que puderam ser gerados em até 48 horas.

Até o anúncio dos vencedores em novembro, durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, os jurados avaliarão os resultados alcançados em relação aos critérios de inovação, validação de dados, aumento de conscientização social e escalabilidade das inovações.

Tecnologia

Em comum, as seis equipes apresentam soluções estruturadas em adaptações de drones, microfones, câmeras, sensores ópticos, uso de robôs, inteligência artificial e laboratórios compactos para análise de DNA ambiental. Segundo Houlihan, a decisão sobre o prêmio será baseada na forma como os cientistas combinarão diferentes conhecimentos no uso dessas inovações, considerando a inclusão da sabedoria das comunidades locais, o legado científico e principalmente de baixo custo.

Para o executivo, se essas inovações chegarem a todas as regiões de florestas tropicais, poderão evitar crimes como biopirataria, desmatamento florestal para garimpo ou exploração ilegal de madeira.

“Essas tecnologias podem ter aspectos na proteção da biodiversidade, também ao serem capazes de monitorizar esse tipo de atividades ilegais”.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Competições

A Fundação XPrize é uma organização sem fins lucrativos, sediada na Califórnia, nos Estados Unidos, que realiza competições globais em busca de soluções para os maiores desafios da humanidade, com base em um modelo de democratização das inovações e incentivo dos recursos humanos.

As disputas são financiadas por iniciativas filantrópicas com a doação dos US$ 10 milhões realizadas pelo Instituto Alana, uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, que promove ações de proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes, no Brasil.

As competições já anteciparam mais de 30 inovações tecnológicas, com prêmios que somam mais US$500 milhões, investidos nas mais diversas áreas do conhecimento, como saúde, exploração espacial, clima e energia e desenvolvimento humano. Um conselho de inovação que reúne 44 filantropos de todo o mundo definem os temas focais dos novos desafios.

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Agência Brasil, por Fabíola Sinimbú e Fábio Pozzebom (em viagem a convite do Instituto Alana)

Escritor amazonense é finalista do Prêmio de Poesia Jovem Thiago de Mello

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O escritor amazonense Pedro K. Calheiros é um dos finalistas do ‘1º Concurso de Poesia Jovem Thiago de Mello’, promovido pela Revista Rio Negro. O poema ‘Uma Tragédia em Três Atos’ se destacou entre 166 inscrições de todo o país, reforçando seu talento literário e jovem escritor da nova geração no Estado.

Além de poeta, Pedro é cronista, colunista no Jornal do Commercio e no Portal Manaós, e estudante de Direito. Aos 23 anos, já publicou três livros: “O Amor em Quatro Versos” (2015), “Epifania Poética” (2018) e “Crônicas de um Poeta Crônico” (2023).

O evento está marcado para o dia 31 de julho de 2024, às 18h, no Palacete Provincial, localizado na Praça Heliodoro Balbi, s/n, no Centro de Manaus .

O prêmio é realizado com o apoio da Lei Paulo Gustavo, através da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Amazonas e do Governo do Amazonas.