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O resultado indireto da felicidade para as empresas

Por Julio Sampaio de Andrade – juliosampaio@consultoriaresultado.com.br

Minha mensagem não é para as empresas que querem fazer bonito no marketing institucional falando em felicidade ou das que, simplesmente, buscam cumprir exigências legais ou de mercado para uma agenda ASG (sigla de Ambiente, Social e Governança). Minha mensagem é para empresas que buscam ser melhores empresas, como uma pessoa que busca ser uma melhor pessoa. Uns e outros podem buscar maximizar lucros ou serem melhor remunerados, como um efeito desta melhoria, e não como um fim em si mesmo.

Para empresas que tem esta aspiração, é preciso que a felicidade seja um alvo a ser atingido. Tenho defendido que na sigla ASG falta a letra F, a dimensão da felicidade, que sendo o objetivo maior do ser humano, como já destacavam os antigos filósofos gregos, mereceria uma dimensão própria. A sigla ASG-F traduziria uma aspiração legítima para empresas que querem ir além, que buscam promover felicidade para todos com quem se relacionam, incluindo clientes, colaboradores, lideranças e outros.

Não estou falando apenas em bem-estar. O verbo para a felicidade não é estar, mas ser. Alguém pode ser feliz mesmo que enfrente dificuldades e obstáculos, o que também se aplica às empresas.

Mas empresas podem proporcionar felicidade às pessoas? Sim e não. Ou melhor, não e sim.

Não, porque as empresas não têm este poder. Ninguém tem. A felicidade depende muito mais de questões internas da própria pessoa, do que de fatores externos. Estudos da psicologia mostram a existência do que chamam de felicidade basal, o nível de felicidade que cada um possui em circunstâncias normais, que é alterado para mais ou para menos, de acordo com os acontecimentos extraordinários, mas que retorna ao seu estado anterior, tão logo passem os efeitos de coisas muito boas ou muito ruins. Este processo, na psicologia, é conhecido como adaptação hedônica.

Mas a resposta também é sim, porque as empresas podem atuar em pelo menos três frentes, visando favorecer a construção de felicidade de seus colaboradores e líderes. Neste caso, visa-se uma elevação do nível de felicidade basal.

A primeira frente é oferecer as melhores condições materiais que estiverem ao seu alcance e dentro de sua realidade. Inclui a remuneração, os benefícios, o ambiente físico e as políticas gerais de RH, num relacionamento entre adultos, regido por direitos e deveres, sem exploração e sem paternalismo. Aqui sim, cabe falar em bem-estar.

A segunda frente é cuidar para que os gestores exerçam positivamente a liderança. Um chefe ruim pode causar grandes danos. À empresa cabe a responsabilidade de definir que tipo de líder deseja ter em seus quadros, oferecer qualificação para isto e acompanhar o seu cumprimento. Se ela não define ou não acompanha, serve qualquer estilo, prevalecendo o jeitão de cada um. Também não adianta, a cada ano, oferecer treinamentos de liderança que não conversam entre si e que não contribuem para uma formação profissional consistente da pessoa do líder.

Estas duas frentes são importantes e de responsabilidade exclusiva da empresa. No entanto, são condições externas à pessoa. A parte mais importante virá de dentro de cada um. A empresa pode, porém, contribuir, em uma terceira frente, oferecendo programas opcionais que estimulem a criação de um modelo mental positivo e pragmático (aplicável à vida), que aproxime a pessoa da felicidade. Mas lembrando que, como diz o ditado: “você pode levar o cavalo a beber água, mas não pode obrigá-lo a beber água”. Há pessoas que resistirão a qualquer estímulo de melhoria e até aquelas que possuem um estranho prazer em ser infelizes e, assim, poderem reclamar da vida. Há suficientes trabalhos que comprovam que há ações conscientes que podem ser ensinadas e estimuladas.

Empresas que adotem estas três frentes irão além do ASG, sendo ainda pioneiras no ASG-F. São três frentes essenciais a cumprir e a parte mais importante, ainda caberá a cada um. Puxa, dá mesmo trabalho construir felicidade. Mas vale a pena. Felicidade é efeito indireto e traz outros resultados indiretos, incluindo maiores lucros.

Sobre o autor

Julio Sampaio (PCC,ICF) é idealizador do MCI – Mentoring Coaching Institute, diretor da Resultado Consultoria, Mentoring e Coaching e autor do livro Felicidade, Pessoas e Empresas (Editora Ponto Vital). Texto publicado no Portal Amazônia e no https://mcinstitute.com.br/blog/.

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

4 parques em Porto Velho para quem procura opções de lazer

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Importante forma de melhorar a qualidade de vida é praticar exercícios físicos e interagir com amigos e familiares em espaços agradáveis. Os parques de Porto Velho (RO) podem ser opções de lazer para quem busca essas atividades, principalmente no período de férias. Além da atratividade das belezas naturais, os espaços são propícios para realização de caminhadas, piqueniques, prática esportiva ou momentos de entretenimento e relaxamento.

Parque da Cidade

O Parque da Cidade, localizado na Avenida Calama, funciona diariamente das 5h às 22h. Com estrutura propícia para a prática esportiva, o parque é uma das opções para quem costuma fazer caminhadas e passear com seus animais.

Parque Circuito

O Parque Circuito é umas das principais opções da capital rondoniense, localizado na Avenida Lauro Sodré. É referência na programação dos moradores da cidade e é um espaço ideal para praticar atividades físicas e para aproveitar a grande área verde com mesas e bancos, um quilômetro de pista de caminhada, campo para futebol e vôlei de areia, playground, banheiros e um chuveirão, além de parquinho para a criançada se divertir. Funciona diariamente das 8h às 20h.

Parque Circuito. Foto: Wesley Pontes/Prefeitura de Porto Velho

Parque Natural

O Parque Natural, um dos mais conhecidos pelos moradores de Porto Velho, popularmente conhecido como “Parque Ecológico”, após passar por uma revitalização, foi reaberto no último dia 20 e está aberto ao público de terça-feira a domingo, das 8h às 17h. O parque, que conta com uma área de 390,82 hectares, está localizado no final da Avenida Prefeito Francisco Chiquilito Erse (antiga Av. Rio Madeira).

Skate Park

O Skate Park é um para todas as famílias, especialmente para crianças e adolescentes. A população pode fazer exercícios, caminhadas e passeio ao ar livre, contemplando as belezas naturais do espaço localizado na Avenida Guaporé. O parque funciona das 8h às 23h e conta com pista de caminhada pavimentada, quadras esportivas, pista de skate e patins, brinquedos para as crianças e academia ao ar livre.

Decisão da justiça de Mato Grosso em anular criação de parque pode agravar crise climática, alerta carta na ‘Science’

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Considerado um dos principais santuários ecológicos da Amazônia, o Parque Estadual Cristalino II, no norte de Mato Grosso, corre risco de desaparecer caso o governo estadual não entre com recurso contra a decisão recente do Tribunal de Justiça do estado (TJMT) de anular a criação do parque. Em carta publicada na revista “Science” dia 25 de julho, especialistas alertam que essa decisão abre um precedente perigoso para a anulação de outros parques estaduais e pode agravar ainda mais a crise climática.

Segundo o texto, assinado por pesquisadores do Instituto Centro de Vida (ICV), do Observatório Socioambiental de Mato Grosso, da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), o estado de Mato Grosso está sob forte ameaça por ações do agronegócio que priorizam o lucro em detrimento da proteção ambiental.

A ação de anulação do Parque Estadual Cristalino II tramita na justiça estadual desde 2011 e é movida por uma empresa privada que contesta o processo formal de consulta pública para criação da unidade, alegando ter propriedades na região. O caso foi julgado a favor da empresa em abril de 2023. Para a Advocacia-Geral da União (AGU), a empresa detém títulos fraudulentos, supostamente emitidos pelo Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), órgão fundiário estadual.

O Parque Estadual Cristalino II foi criado pelo governo local em 30 de maio de 2001. A área, localizada a cerca de 800 quilômetros da capital Cuiabá, possui 118 mil hectares e é rica em fauna e flora típicas da região, abrigando árvores amazônicas e espécies de animais ameaçadas de extinção, como o macaco-aranha. Segundo a carta, o parque também desempenha um papel crucial na contenção do desmatamento no sudeste da Amazônia.

Mato Grosso lidera o desmatamento entre os estados da Amazônia Legal em 2024, de acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O estado também detém recordes na produção do agronegócio nacional, sendo responsável, somente neste ano, por 18,9% das exportações do setor, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária. Diante desses dados, entidades alertam para a necessidade urgente de medidas de proteção ambiental para a região.

Para um dos autores do artigo, Philip Fearnside, do Inpa, a decisão de anular a criação do parque estadual beneficia uma empresa acusada de grilagem, considerada um dos principais vetores do desmatamento. “Decisões monocráticas, proferidas por um único juiz, podem desencadear outras similares, ameaçando não apenas o bioma amazônico em Mato Grosso, mas também outros, como o Cerrado, que é altamente cobiçado pelo agronegócio e possui relativamente pouca área protegida em unidades de conservação”.

De acordo com Marcondes Coelho, analista socioambiental do Instituto Centro de Vida (ICV) e autor principal do artigo, a decisão do TJMT é contrária a outras jurisprudências na justiça brasileira. “A suposta falta de consulta, que neste caso é contestada, não justifica a extinção de parques. Ainda mais em um processo com evidências sobre a legalidade de sua criação e as suspeitas de fraudes da parte autora que contesta a existência da área protegida”, complementa. O analista também lembra que essa decisão pode se tornar uma ameaça ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação, o SNUC, criado pela Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000.

O pesquisador da USP e UFAM Lucas Ferrante, também coautor do estudo, ressalta que a Amazônia está próxima do seu ponto de não retorno, em relação ao desmatamento tolerado. “Se cruzarmos essa linha, as consequências para o Brasil serão severas”. Ele cita como exemplos o avanço da crise climática, o colapso da agricultura e do abastecimento humano e a emergência de um ciclo de novas pandemias.

A carta ressalta a necessidade urgente de uma ação para barrar essa decisão. Os especialistas sugerem ao governo local e Ministério Público Estadual apelar ao Superior Tribunal de Justiça ou até mesmo ao Supremo Tribunal Federal. De acordo com o Ministério Público Estadual, o TJMT determinou que o processo seja enviado ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de 2º Grau para tentativa de conciliação entre as partes.

*O conteúdo foi originalmente publicado pela Agência Bori

Ministério da Saúde vai realizar testagem inédita da hepatite D no Amazonas

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Em uma ação inédita, o Ministério da Saúde anuncia o início de um projeto piloto na Região Norte para disponibilizar testes de diagnóstico e monitoramento da hepatite D, uma das formas mais graves de hepatite viral. Essa iniciativa visa preencher uma lacuna histórica no acesso ao diagnóstico, acompanhamento e tratamento da infecção no país. A expectativa é alcançar a totalidade das pessoas infectadas.

De acordo com o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, mais de 72% dos casos de hepatite D no Brasil estão concentrados na Região Norte, com destaque para o Amazonas que registrou 39% dos casos, tornando-se o estado com a maior ocorrência da doença no país. Vale ressaltar que esse vírus depende da presença da infecção pelo vírus da hepatite B para contaminar uma pessoa.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a infecção crônica do vírus B, que é responsável por 47% dos óbitos relacionados às hepatites virais, atingiu cerca de 296 milhões de pessoas em 2022 em todo o mundo. Somente no Brasil, segundo o boletim epidemiológico, foram 10.952 casos de hepatite B e 128 de hepatite D no mesmo ano. Em 2023, com a retomada das ações de prevenção, uma redução dos casos já foi registrada: 10.092 casos de hepatite B e 109 de hepatite D. 

Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar sinais ou sintomas. É nesse ponto de gravidade que a pasta está investindo de forma inédita. O novo modelo de testagem vai facilitar, agilizar e aumentar a capacidade diagnóstica no país. Com o avançar do projeto, que acontece por meio de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Rondônia, a ideia é expandir para as demais regiões. 

Ainda em parceria com a Fiocruz, o Ministério da Saúde garantiu importante medida de acesso a medicamentos para tratamento da hepatite C, com a primeira aquisição e distribuição de sofosbuvir e daclatasvir para estados e municípios. Foram 800 mil unidades farmacêuticas entregues. Com essa nova opção terapêutica de tratamento, além de possibilitar um alto percentual de cura, foi possível proporcionar uma economia em torno de R$ 43 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS), aproximadamente 33% mais barato quando comparado com o esquema anteriormente disponível. 

O Ministério da Saúde atua, ainda, em ações de prevenção, principalmente com a vacinação contra hepatite A e B, e na expansão do acesso a diagnóstico e tratamento contra hepatite B e C. Com isso, a pasta espera que a eliminação dessas doenças como problema de saúde pública ocorra até 2030. Nesse sentido, o Brasil foi o primeiro país do mundo a lançar uma política governamental para eliminar ou reduzir, como problemas de saúde pública, 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade social. A hepatites virais estão inclusas na ação, conhecida como Brasil Saudável

Para acelerar essa resposta de eliminação das infecções, o Ministério da Saúde criou uma coordenação-geral específica de hepatites virais, dentro da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente. O fortalecimento da estrutura da pasta permite a continuidade do diálogo com a sociedade civil, estados e municípios.

Exemplo disso é a construção de um Plano para a Eliminação das Hepatites Virais no Brasil, que será colocado em consulta pública em agosto deste ano, com o objetivo de criar uma linha de cuidado de acordo com as realidades locais. O documento foi construído de forma articulada com gestores estaduais e municipais, sociedades civil e científica, bem como com instituições nacionais e internacionais parceiras. 

Vacina contra a Hepatite B. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

Cenário epidemiológico aponta redução na detecção de casos e nas mortes causadas por hepatites virais 

Os dados do Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2024 apontam que, de 2000 a 2023, foram notificados mais de 785 mil casos no Brasil, sendo 40,6% do tipo C, 36,8% do tipo B, 21,8% do tipo A e 0,6 de hepatite D. Somente em 2023, foram mais de 28 mil novos casos, sendo 7,3% de hepatite A, 35,4% de hepatite B e 56,7% de hepatite C. Do total de casos de hepatite D, ao longo da série histórica, observou-se que 62,8% estavam entre pessoas autodeclaradas pretas ou pardas, seguidos de 17,3% de brancas, 6,6% de indígenas e 1,3% de amarelas. 

As taxas de detecção de hepatites B e C apresentaram redução de 7,9% e 8,7%, respectivamente, quando comparadas a 2022. Em relação aos óbitos – com base na série histórica de 2012 a 2022 com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) – é possível observar redução nas mortes relacionadas às hepatites A (36,8%), B (22,6%) e C (54,9%).

A redução das mortes pode ser observada como um resultado de diversas ações, tais como introdução dos antivirais de ação direta a partir de 2015 e a introdução da vacina de hepatite A para crianças em 2014. Contudo, em 2022, a hepatite C foi a principal causa de óbitos entre as hepatites virais com 69,9%, seguida pela hepatite B com 26,1% do total. 

Em 2023, cerca de sete mil pessoas iniciaram e mais de 40 mil estavam em tratamento para hepatite B. Quanto à hepatite C, cerca de 17 mil pessoas realizaram tratamento. Assim como para a hepatite B, a maioria (86%) realizou acompanhamento médico no serviço público de saúde e 98% tratou a hepatite C pela primeira vez. 

Investimentos

As hepatites virais atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, elas podem se manifestar com cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. O SUS disponibiliza testes rápidos e de confirmação para as hepatites B e C, bem como os respectivos tratamentos. De janeiro de 2023 a junho deste ano, o Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 382 milhões em testes rápidos e medicamentos para hepatites virais.

Apesar de ainda não existir medicamento capaz de conferir a cura para a infecção pelo vírus da hepatite B, os disponíveis atualmente colaboram para o controle da carga viral e da evolução da doença, bem como para a manutenção da qualidade de vida. Quanto à hepatite C, os medicamentos disponibilizados no SUS conferem a cura em mais de 95% dos casos, com tratamentos que estão disponíveis para qualquer pessoa.

As vacinas contra hepatite A e B fazem parte do calendário nacional. A vacina da hepatite A tem esquema de uma dose aplicada aos 15 meses de vida e também está disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) com duas doses para pessoas acima de 1 ano de idade com determinadas condições de saúde. Já a vacina da hepatite B, a recomendação é que se façam quatro doses da vacina, sendo: uma ao nascer (vacina Hepatite B), e aos 2, 4 e 6 meses de idade (vacina Pentavalente). Para a população adulta, o esquema completo se dá com o registro de três doses.

Para quem tem mais de 20 anos e não sabe se tomou as três doses de hepatite B, é preciso procurar um posto de saúde para fazer o teste de hepatites. O Ministério da Saúde recomenda que todas as pessoas com mais de 40 anos façam o teste.

Campanha

Em 2023, o presidente Lula sancionou a lei que institui o Julho Amarelo no país, mês destinado à luta contra as hepatites virais. De acordo com o documento, também assinado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ação tem foco na conscientização sobre os riscos da doença, nas formas de prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos. O projeto originário da lei é de autoria do atual ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha.

Em 2024, com o slogan 4 passos para eliminar a hepatite – conhecer, prevenir, testar e tratar, a campanha será realizada nas redes sociais digitais, reforçando a importância da ampla testagem, pois, com exceção da hepatite B, as hepatites virais têm cura e o tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS.

Informações

A partir de agora, Ministério da Saúde também vai disponibilizar dois painéis de informação para acompanhamento dos dados da doença: o Painel de Indicadores e Dados Básicos das Hepatites nos Municípios Brasileiros e o Painel de Monitoramento das Hepatites B e C.

Os dados disponibilizados foram retirados do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos de Hepatites a partir de janeiro de 2023. Os indicadores descritos consideram as pessoas que receberam dispensação de medicamentos para o tratamento das hepatites B ou C e foram estratificados segundo região geográfica, sexo, raça-cor-etnia, escolaridade, situação de privação de liberdade ou situação de rua.

*Com informações do Ministério da Saúde

Acre monitora parques industriais na gestão de crise hídrica e situação de estiagem severa

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Por conta dos reduzidos índices de chuva, baixa umidade relativa do ar, aumento de temperatura e risco de incêndios, o governador Gladson Cameli decretou situação de emergência ambiental em todos os 22 municípios do Acre. A medida vale até o fim do ano.

O titular da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanípal Mesquita, informou que as ações fazem parte de um protocolo de gestão de crise, baseado em planejamento prévio, na tentativa de minimizar os efeitos da crise hídrica e dos riscos de queimadas, principalmente no setor moveleiro que tem entre os principais resíduos os derivados da madeira, como pó, serragens e particulados.

Por meio da Divisão de Licenciamento, Monitoramento e Salvaguardas Ambientais da Seict, as equipes levam apoio à inovação para resiliência. O chefe do Departamento, Joaquim Clécio Lopes da Silva, disse que a recepção por parte dos marceneiros e empreendedores vem sendo motivadora para a implementação preventiva.

Ainda de acordo com a Seict, a intenção é levar o planejamento estratégico para todos os parques industriais do estado. O uso racional da água e dos recursos naturais utilizados também está no foco das atividades. “Disseminamos as boas práticas e o compartilhamento de soluções na orientação e prevenção a não utilização do fogo nos parques industrias”, disse a técnica da Seict que acompanha as ações, Anne Caroline Sena Ruiz.

*Com informações do Governo do Acre

Diagnóstico socioeconômico é realizado com manejadores de pirarucu na Amazônia

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A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) realizou, entre os dias 29 e 31 de maio, a aplicação do diagnóstico socioeconômico em 56 manejadores de pirarucu das comunidades São Francisco da Mangueira, Catiti e Santa Luzia do Jussara, localizada no município de Juruá (AM). Todos serão beneficiados pelo projeto “Sistema de rastreabilidade: inovação e inteligência de mercado na cadeia produtiva do pirarucu da RDS Mamirauá”.

Com a aplicação do diagnóstico será possível avaliar dados socioeconômicos para compreender o cenário atual das comunidades envolvidas, projetando as estratégias e os reais impactos positivos resultantes do  projeto, conforme explica Wildney Mourão, gerente do Programa de Empreendedorismo e Negócios Sustentáveis da Amazônia (Pensa) da FAS.

“Com dados em mãos, a FAS avança na implementação da tecnologia de rastreabilidade do pescado, desde a origem até o destino final. Isso traz importantes benefícios, como reconhecimento e valorização econômica para as famílias, geração de ocupação e empregos diretos e indiretos, comércio inteligente e repartição justa dos benefícios econômicos da cadeia produtiva”, afirma Mourão.

O projeto de rastreabilidade recebeu recursos da Positivo Tecnologia, por meio do Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), uma política pública da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), coordenada pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam). O objetivo é aprimorar, em 18 meses, o manejo do pescado na região em quatro vertentes: fortalecimento da infraestrutura produtiva, avanço tecnológico do território, fomento da economia local e inovação e inteligência comercial.

“Atuamos na região com o compromisso de sermos parceiros pela preservação ambiental e valorização do ecossistema e a parceria com instituições respeitadas e que tenham sinergia com essa atuação é fundamental. O trabalho da FAS é reconhecido nacionalmente pela seriedade em prol do meio ambiente. O manejo do pirarucu é parte relevante no desenvolvimento de uma grande comunidade local, que gera fonte de renda aos trabalhadores ribeirinhos. Por ser um trabalho de ganho socioambiental, que fortalece a bioeconomia e a geração de renda de base comunitária, vemos uma grande oportunidade para apoiar e ajudar a fazer a diferença na vida de milhares de pessoas”, afirma Leandro Rosa dos Santos, vice-presidente de Estratégia e Novos Negócios da Positivo Tecnologia. 

Dalvino Gomes da Silva, um dos beneficiados, morador da comunidade São Francisco da Mangueira e líder do setor Macopani. “Nossa expectativa é boa, porque a FAS explicou como vai funcionar o projeto e a finalidade do diagnóstico. Então, nós sabemos os próximos passos”, disse.

Nas três comunidades, as famílias manejadoras têm licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para, entre outras atividades, coletar e vender o pescado a compradores locais e frigoríficos.

O projeto surge a partir da necessidade de gerar condições favoráveis e inovadoras para melhorar a renda dos manejadores do Pirarucu. Wildney complementa que a rastreabilidade traduz em transparência e segurança para gerar a confiabilidade para clientes e consumidor final.

“Um consumidor que é cada vez mais exigente e consciente, preocupado com as boas práticas de sustentabilidade dos produtos da bioeconomia, e que agora irá poder realizar uma compra responsável por meio de um produto autêntico, com origem comprovada, gerando benefícios ambientais e impactos econômicos para os manejadores da RDS Mamirauá. Isso vai gerar valor para todos os envolvidos, desde as famílias que manejam o pirarucu na base da cadeia de valor, até quem vende em supermercados, frigoríficos, restaurantes e hotéis”, complementa.

*Com informações da FAS

Insegurança alimentar no contexto amazônico é discutida por pesquisadores e gestores públicos

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Dados do II Inquérito de Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 (II VIGISAN), desenvolvido pela Rede de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), indicam que mais de 15 milhões de brasileiras(os) viviam sob formas mais severas de insegurança alimentar entre novembro de 2021 e abril de 2022.

Isto significa que essas pessoas estavam sujeitas ao uso de estratégias social e humanamente inaceitáveis para obtenção de alimentos violando a sua dignidade e seu direito humano à alimentação adequada.

Nas regiões Norte e Nordeste, que concentram a população com menor renda do Brasil (conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é onde se encontrava o maior percentual de famílias em situação de fome. No início de 2022, as famílias cujos responsáveis se identificavam como pretos ou pardos eram proporcionalmente mais afetadas pela insegurança alimentar.

Essas e outras questões foram discutidas no I Encontro da Amazônia Legal de Pesquisa em Segurança Alimentar e Nutricional, realizado nos dias 24 e 25 de julho de 2024, no auditório do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Pará (ICSA/UFPA).

A comunidade acadêmica, gestores públicos e diversos atores reuniram-se com o objetivo de identificar elementos para a criação de uma agenda de pesquisa voltada ao campo da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional na Amazônia Legal. 

Fotografia posada da professora Sandra Maria Chaves. Ela é uma mulher negra, de cabelos brancos, cacheados e curtos. Ela veste uma blusa na cor laranja e uma calça na cor preta. Usa colar tradicional indígena e brincos na cor dourada.
Foto: Heloísa Torres

Além da professora Sandra Chaves (UFBA), desejaram boas-vindas às(aos) participantes a professora da Faculdade de Nutrição da UFPA, Nadya Alves-Santos; a diretora do Departamento de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Patrícia Chaves Gentil; a representante do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), Maria Alídes Sousa; e a coordenadora de portfólio do Instituto Ibirapitanga, Manu Justo.

Após a mesa de abertura, foi realizado o painel Insegurança alimentar e nutricional no Brasil e na Amazônia Legal: situação recente, determinantes e desafios, no qual foram apresentados os principais dados do II VIGISAN. 

Segundo o estudo, uma em cada cinco famílias chefiadas por pessoas autodeclaradas pardas ou pretas no Brasil sofre com a fome (17% e 20,6% respectivamente), o dobro em comparação aos lares chefiados por pessoas brancas (10,6%). Quando se considera o gênero: 22% dos lares chefiados por mulheres autodeclaradas pardas ou pretas sofrem com a fome, quase o dobro em relação a famílias comandadas por mulheres brancas (13,5%).

A fome também foi uma realidade para 23,8% das famílias que tinham crianças menores de 10 anos de idade e eram chefiadas por mulheres negras. Neste grupo, apenas 21,3% dos lares encontravam-se em segurança alimentar, menos da metade do que foi encontrado nos lares chefiados por homens brancos (52,5%) e quase metade do que ocorre nos domicílios chefiados por mulheres brancas (39,5%).

“Os dados revelam a desigualdade social do Brasil. As evidências científicas produzidas pelo II VIGISAN são importantes para o planejamento de políticas públicas relacionadas à saúde, à produção de pobreza e ao combate à fome e à miséria da população brasileira”, afirmou a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rosana Salles da Costa, que é responsável pela avaliação da Escala Brasileira de Segurança Alimentar no diagnóstico de Insegurança Alimentar em estudos populacionais.

O evento ainda contou com outros dois painéis: Desafios e perspectivas para a Soberania e Segurança Alimentar Nutricional na Amazônia Legal Brasileira: um olhar a partir dos Estados; e Fome, Crises e apontamentos na Amazônia Legal. A programação contou também um mostra de experiências em soberania e segurança alimentar e nutricional na Amazônia Legal e reunião de grupos de trabalhos.

*Com informações da UFPA.

Pará quer atuação dos EUA em mobilização para financiamento da preservação da Amazônia

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Em Belém (PA), o presidente do Consórcio Amazônia Legal (CAL) e governador do Pará, Helder Barbalho, no dia 27 de julho, pleiteou junto à secretária do Tesouro dos Estados Unidos da América (EUA), Janet Yellen, e ao presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, a importância de mecanismos internacionais financiarem iniciativas para preservação da Amazônia.

Na oportunidade, o chefe do Poder Executivo Estadual paraense solicitou para a secretária Janet Yellen, mais envolvimento do governo americano junto aos temas de interesse para preservação da Amazônia.

“Peço que os Estados Unidos assumam a responsabilidade de liderar os financiamentos necessários e as modelagens no âmbito internacional para permitir o combate às mudanças climáticas, a transição energética, a prioridade de um mundo com emissões zero e, para isso, a solução passa por um aporte relevante e histórico aqui na Amazônia, pois investir aqui é investir no futuro de toda a humanidade, de todos os continentes, de todo o planeta”, explicou Helder Barbalho.

Foto: Pedro Guerreiro/Agência Pará

“Sua presença aqui, secretária Janet Yellen, é um fato histórico e esperamos que possa ser a semente de uma gigantesca transformação que desesperadamente o planeta precisa,: a Amazônia. O Estados Unidos tem tudo para mais uma vez conduzir, com seu exemplo, sua defesa dos princípios corretos. Como guardiã do tesouro da maior potência econômica do mundo, quero sensibilizá-la para que se torne também uma guardiã do maior tesouro do mundo: a Amazônia”, provocou o governador.

Em resposta ao governador, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos da América (EUA), Janet Yellen, disse que os Estados Unidos estão avançando em uma aproximação com o Governo Federal dialogando com o ministro Fernando Haddad estudando posiciones e iniciativas, principalmente, voltadas ao crédito de carbono. 

Redução do desmatamento no Pará 

Ainda durante reunião, o governador do Pará, Helder Barbalho destacou que o Governo do Pará tem incentivado ações que valorizem a bioeconomia e valorizem a floresta como um ativo estratégico. Helder Barbalho também frisou que o Estado tem atuado de forma intensiva no combate ao desmatamento e a atividades ilegais. 

Barbalho revelou para a secretária Janet Yellen e para o presidente BID, Ilan Goldfajn, que o Estado se encaminha para alcançar uma redução nos alertas de desmatamento entre agosto de 2023 e julho de 2024, o período que corresponde ao ano Prodes, sistema de monitoramento por satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de cerca de 40%, além de uma perspectiva de redução na taxa anual de desmatamento superior à registrada no ano passado, de 21%. 

Foto: Pedro Guerreiro/Agência Pará

“As ações e iniciativas do Governo do Estado do Pará no combate ao desmatamento, no desenvolvimento de projetos de bioeconomia e de economia criativa, no apoio à agricultura, à pecuária verde e à produção com agregação de valor aos produtos, compõem um acervo de intervenções reais, cujos ressaltados são palpáveis, promissores e só nos mostram que essa é a única direção a seguir. Temos de fazer mais, fazer melhor, fazer para mais pessoas”, ponderou o governador, justificando a importância de mecanismos internacionais ampliarem financiamentos para preservação da Amazônia. 

Ao longo do sábado dia 27, o governador Helder Barbalho participou de uma extensa sequência de agendas junto à secretária Janet Yellen e para o presidente BID, Ilan Goldfajn. Os compromissos fazem parte do Programa Amazônia promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Na oportunidade, o banco fez uma apresentação do balanço de um ano de atuação e previsão de novos projetos e investimentos. Também participou de parte da agenda, a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

De acordo com informações do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o ‘Amazônia Sempre’ é um programa que tem o objetivo de ampliar o financiamento, compartilhar conhecimento estratégico para os tomadores de decisões e aumentar a coordenação regional para acelerar o desenvolvimento sustentável, inclusivo e resiliente da região amazônica.

*Com informações da Agência Pará

Avenida Mario Ypiranga recebe implantação de rede de esgoto a partir desta quarta-feira (31)

A partir desta quarta-feira (31), a avenida Mario Ypiranga, no bairro Adrianópolis, irá receber obras de implantação de rede coletora de esgoto. Os serviços ocorrem no período noturno, das 22h às 5h. Durante a execução da obra, as faixas da direita e esquerda do trecho serão interditadas para que a obra ocorra com segurança.

A intervenção irá se concentrar no trecho entre as ruas Fortaleza e São Luis. A implantação faz parte do programa Trata Bem Manaus, que prevê a universalização do esgotamento sanitário até 2033. A atividade irá ocorrer sempre durante a noite e madrugada, com liberação da via durante o dia. “Entendemos que está é uma via de grande fluxo de veículos particulares e coletivos. Por isso optamos por trabalhar à noite, quando o fluxo e os impactos são menores”, destaca o gerente de Projetos, Jean Damaceno.

As obras contam com apoio do Instituto de Mobilidade Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) e da Companhia de Gás da Amazônia (Cigás). O serviço tem previsão para ser concluído até a segunda quinzena de agosto.

Ainda de acordo com Damaceno, esta obra irá beneficiar mais de 2,3 mil pessoas. “Esta rede beneficia diretamente mais de 2,3 mil pessoas com melhorias na saúde, qualidade de vida. Quando entrar em operação, todo esgoto será coletado e levado para Estação de Tratamento de Esgoto Educandos. Lá ele será tratado e devolvido ao rio Negro livre de contaminações”, ressalta o gerente.

*Por Águas de Manaus

Negócios sustentáveis: inscrições para 3ª edição do FIINSA estão abertas; saiba como participar

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Manaus (AM) sediará nos dias 22, 23 e 24 de outubro o 3º Festival de Investimento de Impacto e Negócios Sustentáveis da Amazônia (FIINSA). O evento vai reunir lideranças nacionais e internacionais da área ambiental para debater oportunidades e desafios para o desenvolvimento do ecossistema de impacto amazônico, a bioeconomia e o futuro da floresta.

O evento, que ocorrerá no Centro de Convenções Studio 5, localizado no bairro Aleixo, é aberto ao público em geral e terá empreendedores, investidores, organizações da sociedade civil e outros atores que atuam no ecossistema de impacto na região amazônica. As inscrições estão abertas.

A programação está estruturada em cinco trilhas:

  • Estruturando o ecossistema;
  • Financiamento e acesso a capital;
  • Pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&DI);
  • Comunidades;
  • e Desafios do empreendedorismo.

Os temas serão abordados em painéis e mesas temáticas, reunindo empreendedores, investidores, organizações da sociedade civil e outros atores para debater oportunidades e desafios para o desenvolvimento do ecossistema de impacto amazônico, a bioeconomia e o futuro da maior floresta tropical do planeta.

Foto: Divulgação/FIINSA

Participantes

Dentre os palestrantes confirmados estão:

  • Phellipe Daou Jr. (CEO do Grupo Rede Amazônica),
  • Odenilze Ramos (Ativista socioambiental),
  • Nick Oakes (Co-fundador da Impact Earth),
  • José Kaeté (Empreendedor e comunicador),
  • Luiz Fernando Laranja (CEO Caaporã Agrosilvopastoril/NoCarbon Milk),
  • Neidinha Bandeira (Kanindé),
  • Joanna Martins (Sócia-fundadora na Manioca),
  • Ilna Minev (Presidente do Conselho de Administração da Bemol),
  • Jander Manauara (Rapper, Ativista Climático e articulador cultural),
  • Danniel Pinheiro (CEO da Biozer da Amazônia e Fundador da Simbioze Amazônica),
  • Elisangela Cavalcante (Empreendedora na movelaria Familiar),
  • Almir Suruí (Liderança em desenvolvimento sustentável),
  • Bia Saldanha (Fundadora da Amazônia meu amor),
  • Sioduhi (Diretor Craitivo da Sioduhi Studio), dentre outros.

O Festival oferece também ao público espaço para network e troca e um mercado com produtos amazônicos sustentáveis. A proposta é movimentar todos os atores que atuam nesse campo, com as principais referências nacionais e internacionais.