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Documentário inédito retrata trajetória de artistas visuais do Amazonas

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A Associação ArtBrasil deu início ao projeto ‘Amazônia em todas as cores‘, documentário inédito que reunirá alguns dos grandes ícones da arte e da cultura do Amazonas. Em fase inicial de produção, o projeto contará com a participação de artistas visuais: Jair Jacqmont, Otoni Mesquita, Priscila Pinto, Rui Machado, Jandr Reis, Cristóvão Coutinho e Turenko Beça.

A artista Ana Cláudia Motta assina a produção executiva e direção do projeto. Para Ana, o documentário vai para além de um registro da trajetória de vida e artística desses grandes nomes das artes visuais do Amazonas, mas faz uma justa homenagem à atuação de artistas fundamentais para a construção do processo histórico das Artes no Amazonas. Os artistas homenageados têm entre 30 e 60 anos de carreira e integram um processo contínuo de construção da identidade amazonense. 

Foto: Carla Aloyá/Artbrasil

A primeira fase do projeto consiste em um levantamento biográfico reunindo pesquisa documental, visual e pré-entrevistas, a fim de embasar o roteiro do documentário. Até agora, três dos sete artistas homenageados já participaram das pré-entrevistas. 

Compõe a equipe técnica, neste primeiro momento: Anne Oliveira (produção), Roberto Carlos Junior (assistente de produção), Márcio Braz (pesquisa e roteiro); Jean Palladino (pesquisa visual); Rayniere Frota  (identidade visual) e Carla Aloyá (social media). 

Após finalizado, o documentário estará disponível no Canal da Associação ArtBrasil, no Youtube e também será produzido um material que será enviado para instituições de cultura e educação, como bibliotecas, espaços culturais e secretarias para que a obra componha seus acervos. 

“Registrar o processo de construção do movimento artístico na área das Arte Visuais é necessário para que as futuras gerações possam entender a arte na contemporaneidade como fruto das lutas, fazeres e saberes de outros e importantes personagens”, concluiu Ana Cláudia Motta.

O documentário foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo, lançado pelo Governo Federal por meio do Ministério da Cultura, via Concurso-Prêmio Manaus Identidade Cultural do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) da Prefeitura de Manaus.

Glocal Amazônia 2024: confira a programação e os locais de realização do evento

Um dos maiores eventos sobre sustentabilidade na Amazônia, a Glocal Experience Amazônia acontece pela segunda vez em Manaus (MA), entre os dias 22 e 24 de agosto.

As atividades serão realizadas em três espaços distintos: Palco Glow, Palco Glocal e Glocal Lab. Confira onde serão distribuídos:

Palco Glow: Localizado no Largo de São Sebastião, neste espaço ficarão as atrações culturais, música e manifestações artísticas.

Palco Glocal:  Localizado no Contemporâneo Eventos, na região do Teatro Amazonas, o espaço sediará painéis e debates pertinentes às temáticas da experiência Glocal.

Glocal Lab: O Glocal Lab será no Palácio da Justiça, com experiências imersivas, palestras, No espaço também terá o Glocal Estúdio e Technoglocal.

Confira também a programação completa do evento:

Sobre o Acelera Amazônia

Glocal Experience Amazônia faz parte do projeto Acelera Amazônia 2024 e tem o apoio da Apa Móveis, Prefeitura de Manaus, Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Amazonastur e Governo do Amazonas. Idealização e operação: Dream Factory. Realização: Fundação Rede Amazônica (FRAM).

Glocal Experience nasceu em maio de 2022 com sua primeira edição no Rio de Janeiro. O encontro busca se tornar anual e tem a intenção de ser realizado em cada Estado da Amazônia. Em 2024, Manaus (AM) recebe o evento pela segunda vez.

Aprenda a fazer palito de pirarucu com geleia de cupuaçu apimentada

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Palito de pirarucu com geleia de cupuaçu apimentada. A receita da chefe Natália Miranda ganha admiradores pelo Amazonas. Um prato que usa ingredientes regionais e pode ser servido como petisco para receber uma visita ou para uma refeição diferenciada.

O sabor da geleia de cupuaçu impressiona pela combinação com a pimenta murupi. O pirarucu também é outro protagonista, a carne macia e o empanado crocante ganham um realce com o tempero Lemon Pepper e não esqueça de usar um limão suculento para evitar o pitiú. Confira o passo a passo:

Ingredientes


Geleia

1kg Polpa de Cupuaçu
600g Açúcar
1 pimenta murupi
1L Água

Pirarucu

500g Filé de pirarucu
1 Colher de Lemon Pepper
2 Limão
Trigo
Farinha panko
2 ovos

Modo de preparo

Galeia

  • Primeiramente em uma panela, acrescente a polpa de cupuaçu seguida do açúcar. Não esqueça de mexer para incorporar os dois ingredientes. Deixe em fogo médio enquanto vamos para o próximo passo.
  • Tenha muita atenção ao manusear a pimenta murupi. Se possível, utilize luvas para cortar um pequeno pedaço.
    Em um liquidificador, coloque água e o pequeno pedaço da pimenta murupi.
  • Vamos acrescentar a pimenta na geléia. Despeje a água aos poucos na panela. Cuidado para não deixar a pimenta forte demais. Mexa até os ingredientes tomarem forma de geleia.

    Pirarucu
  • Se estamos trabalhando com peixe, precisamos usar o limão para tirar o pitiú. Após deixar marinando, lave o filé e amasse cada fatia para ficar bem fino. Após isso só cortar em tiras.
  • Tiras feitas, fique a vontade para temperar com Lemon Pepper e preparar para a fritura.
  • Empane com o trigo, seguido do ovo, e Farinha panko.
  • Chegou a hora de fritar as tiras empanadas e está pronto.

UFAM e Funai discutem parcerias para promover acesso de povos indígenas ao ensino superior

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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) recebeu no dia 15 de agosto representantes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) para discutir formas de ampliar o acesso dos povos indígenas às universidades, bem como a atuação da UFAM nas terras indígenas por meio de projetos de extensão.  

A ideia é construir parceria interinstitucional para reduzir as dificuldades socioculturais e linguísticas  enfrentadas por jovens indígenas ao ingressar no ensino superior.

Além disso, a autarquia indigenista e a UFAM discutiram sobre a necessidade de ampliar a quantidade de bolsas-permanência para auxiliar nos custos financeiros que os estudantes possuem ao saírem de seus territórios para residir nos municípios onde estão localizadas os campus das unidades acadêmicas. 

Hoje a quantidade de bolsas é insuficiente e se faz necessário qualificar a assistência estudantil de forma a respeitar as especificidades étnico-culturais. A diretora de Administração e Gestão da Funai, Mislene Metchacuna, destacou a importância de parcerias com outros órgãos e instituições para viabilizar a construção de políticas públicas mais assertivas. 

Foto: Lohana Chaves/Funai

A Funai não executa diretamente a implementação de políticas de educação. No entanto, cabe à autarquia propor e orientar a política indigenista, em parceria com outros órgãos e com os estados e municípios, para promover e proteger os direitos dos povos indígenas, como explica o coordenador de Processos Educativos da Funai, André Ramos. 

Os representantes da UFAM destacaram a importância de formar profissionais com orientação sobre as particularidades dos povos indígenas e que conheçam as dificuldades logísticas de acesso às comunidades, mas principalmente que formem indígenas com a qualificação necessária e que se sintam acolhidos pela Universidade, que deve ter adequação e condições estruturais para melhor atuar.  

Foto: Lohana Chaves/Funai

Também representaram a UFAM Geone Maia Correa, do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (Itacoatiara); Davy Ribeiro da Silva, do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (Humaitá); e Antônio Vagner Olavo, do Instituto de Natureza e Cultura (Benjamin Constant).

*Com informações da Fundação Nacional dos Povos Indígenas

Seca extrema possibilita atravessar rio a pé na fronteira do Acre com o Peru

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Com mais de 4 mil moradores afetados pela seca dos rios Acre e Iaco, a cidade de Assis Brasil, que faz fronteira com o Peru decretou situação de emergência no dia 19 de agosto. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE). Em um vídeo, o coordenador da Defesa Civil do município, Jonata Albuquerque, mostra que passou a ser possível atravessar o manancial a pé.

“Está é a condição do Rio Acre, estou andando dentro dele, mal está cobrindo o tornozelo. Há partes muito secas que cobrem basicamente o pé, formando toda parte do nosso rio. Está intrafegável de Assis Brasil para as cabeceiras, a gente navegar nele”, detalha.

Segundo a Defesa Civil Municipal, o Rio Acre banha a zona urbana da cidade e o Rio Iaco a zona rural, na outra extremidade. Albuquerque, explicou que não há dados oficiais da medição dos mananciais por conta de problemas de leitura.

Outro vídeo feito pelo coordenador na Ponte da Integração, que liga o lado brasileiro ao peruano, revelam um cenário preocupante com o manancial praticamente seco. “Basicamente sem condições de trafegabilidade, não tem água para trafegar, totalmente seco. A parte mais funda não dá um metro de largura”, diz o sargento no vídeo.

No início do ano, o Rio Acre em Assis Brasil chegou a 13,36 metros e a enchente afetou mais de 3,5 mil entre moradores da zona urbana e rural. A cidade, inclusive, chegou a ficar isolada por terra por conta do fechamento da Ponte Metálica José Augusto, que liga Brasiléia e Epitaciolândia e dá acesso à Assis Brasil pela BR-364.

Mais de 4 mil afetados

Ainda segundo o coordenador, a seca afeta moradores da zona urbana e indígenas e ribeirinhos na área rural, mas o cenário pior é na zona rural que é banhada pelo Rio Iaco. Ele destacou que está quase impossível navegar até algumas aldeias mais distantes.

Foto: Divulgação/Defesa Civil de Assis Brasil

“O pessoal do ICMBio até paralisaram alguns serviços que fazem periodicamente porque não tem como navegar mais”, disse.

Albuquerque contou que as equipes elaboram o plano de ação de trabalho para poder pedir verbas para o governo federal, comprar cestas básicas e distribuir na zona rural. O planejamento inclui ainda a distribuição de água potável em carros-pipas.

Com as dificuldades na navegação, o sargento afirmou também que ribeirinhos e indígenas estão sem conseguir sair de suas comunidades e ir até a área urbana sacar benefícios e fazer compras.

“Não têm como se locomover porque o rio não permite isso. O segundo problema é que as plantações, como mandioca, banana, entre outras, são prejudicadas com a seca. O poder público entra nessa parte”, concluiu.

Emergência no Acre

No último dia 16, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu situação de emergência em todos os 22 municípios do Acre por conta da seca severa. Além de Rio Branco , que já estava nesta condição desde 24 de julho, a pasta publicou uma portaria anunciando outras 21 cidades.

A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo secretário nacional de Defesa Civil, Wolnei Wolff Barreiros.

De acordo com o governo federal, o reconhecimento permite que sejam solicitados recursos para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, entre outros.

Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravado em razão da falta de chuvas na região. Esta situação generalizada perdura há pelo menos um mês.

O governo do estado decretou, no dia 11 de junho, situação de emergência por conta da seca e emergência ambiental por causa da redução da quantidade de chuvas e riscos de incêndios florestais.

Duas semanas depois, foi montado um gabinete de crise para discutir e tomar as devidas medidas com redução dos índices de chuvas e dos cursos hídricos, bem como do risco de incêndios florestais. O decreto com a criação deste grupo foi publicado no dia 26 de junho, em edição do Diário Oficial do Estado (DOE), e fica em vigência até dia 31 de dezembro deste ano.

No ano passado, o decreto de emergência foi publicado em outubro. O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista, disse que o plano estadual de contingenciamento já foi elaborado.

*Por Aline Nascimento, da Rede Amazônica AC

Exército combate garimpo e exploração ilegal de madeira em Terras Indígenas de Rondônia

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O Exército Brasileiro mobilizou 97 militares para uma operação na Terra Indígena (TI) Tubarão Latundê, localizada em Chupinguaia (RO), no dia 19 de agosto. O foco principal é a repressão ao garimpo, exploração ilegal de madeira, narcotráfico e trafico de armas.

Durante a operação, as equipes apreenderam um trator utilizado na extração ilegal de madeira e identificaram pelo menos 25 pontos de desmatamento na reserva. Além disso, armamentos ilegais foram confiscados em ações anteriores, realizadas no Rio Guaporé, no município de Cabixi.

A primeira fase da operação começou no dia 14 de agosto e tem como objetivo percorrer diversas regiões do estado de Rondônia.

A TI Tubarão Latundê abriga cerca de 300 indígenas das etnias Aikanã, Kwazá e Nambikwara. As atividades ilegais representam uma grave ameaça à preservação do território e à segurança dos seus habitantes.

Exército faz operação em Terra Indígena — Foto: Rede Amazônica
Foto: Rede Amazônica RO

A operação, que deverá continuar até setembro, avançou para uma nova etapa na segunda-feira, com ações concentradas dentro da Terra Indígena. As autoridades esperam que o balanço oficial dos resultados seja divulgado ao término da operação.

Segundo autoridades, a repressão aos crimes ambientais é crucial para proteger as reservas indígenas e impedir que essas atividades ilegais ganhem mercado através das fronteiras do país.

Com a operação em andamento, a expectativa é que as ações contribuam para a preservação ambiental e a segurança dos povos indígenas que habitam a área.

*Por Iuri Lima, da Rede Amazônica RO

22,76 metros: Rio Negro atinge nível crítico em Manaus devido à seca

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Porto de Manaus durante a vazante de 2023. Foto: William Duarte/Rede Amazônica AM

Com 22,76 metros, o Rio Negro atingiu um nível crítico de vazante em Manaus (AM), conforme informou a Defesa Civil do Amazonas no dia 19 de agosto. Para 2024, o governo estadual prevê uma seca severa que pode ser tão grave quanto, ou até pior do que, a enfrentada no ano passado.

Em 2023, a estiagem provocou o nível mais baixo dos últimos 120 anos para o Rio Negro, resultando em estado de emergência em Manaus, fechamento de escolas rurais e alteração significativa em pontos turísticos importantes da cidade.

Atualmente, o governo do Amazonas declarou situação de emergência em 20 cidades devido aos efeitos da seca. Em Envira, a população enfrenta desabastecimento e aumento nos preços de itens básicos. Na sexta-feira 16 de agosto, foi publicado um relatório sobre a estiagem que já afeta 111 mil pessoas.

Na segunda-feira, 19 de agosto, a Defesa Civil classificou a situação da vazante em Manaus como crítica. Dados do Porto de Manaus mostram que, só em agosto, o rio caiu 2,42 metros, totalizando uma redução de 4,09 metros desde o início da vazante.

A situação é a mesma nas bacias do Alto Solimões, Médio Solimões e Médio Amazonas. Todas, segundo a Defesa Civil Estadual, estão em nível crítico de vazante.

A situação também é crítica nas bacias do Alto Solimões, Médio Solimões e Médio Amazonas, conforme a Defesa Civil Estadual.

Em Tabatinga, no Alto Solimões, o nível do rio está em 0,02 metros. Em Coari, o rio mede 7,66 metros, e em Itacoatiara, na Região do Médio Amazonas, as águas do Rio Amazonas estão em 8,70 metros nesta segunda-feira, segundo o Proa Manaus.

*Com informações da Rede Amazônica AM

Festival em Santa Luzia do Pacauí celebra importância da mandioca para o Amapá

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A mandioca, também conhecida como macaxeira, aipim, uaipi ou maniveira, é a terceira maior fonte de carboidratos nos trópicos, depois do arroz e do milho. Na região amazônica, a mandioca pode ser consumida de diversas maneiras, ela vai desde o beiju, tapioca, tucupi e tacacá. 

No distrito de Santa Luzia do Pacauí, na área rural de Macapá (AP), o fruto tem um festival para chamar de seu. Isso mesmo. Na cidade, a população celebra o Festival da Mandioca, que reúne uma programação com atividades esportivas, culturais e shows artísticos. A ideia do evento é destacar o potencial da mandiocultura na região e sua importância econômica para o Amapá.

Durante o festival, acontecem competições para eleger as melhores iguarias a partir da mandioca, como farinha e tapioca. O evento também conta com ações sociais, palestras e atendimentos para produtores rurais, incluindo emissões de documentos.

Tecnologia

Em 2024, o Festival chegou a sua 32ª edição em julho. De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Rafael Martins: “Estamos juntos com a comunidade para realizar um evento que envolve, além dos momentos festivos, ações sociais, palestras e atendimento ao produtor para emissões de documentos”.

Durante o evento, técnicos extensionistas mostraram aos produtores rurais inserções de tecnologias na agricultura familiar, como a apresentação de um protótipo de uma mini estufa para multiplicação rápida de manivas-sementes.

Confira alguns dos palestrantes confirmados para a Glocal Amazônia 2024

Lideranças indígenas, influenciadores, embaixadores de pautas climáticas, empresários e membros da sociedade civil são algumas das funções dos palestrantes convidados da Glocal Amazônia 2024

Com o lema “Pensar local, agir global”, a segunda edição da Glocal na região amazônica será realizada entre os dias 22 e 24 de agosto em Manaus (AM).

Ao todo, são mais de 20 palestrantes. Confira um resumo sobre alguns dos convidados:

Isabelle Nogueira – Influenciadora digital e embaixadora do Festival Folclórico de Parintins, Isabelle ganhou notoriedade após levantar pautas culturais relacionadas à Amazônia em rede nacional.

Phelippe Daou Jr. – CEO do Grupo Rede Amazônica, maior empresa de comunicação da Amazônia. Engenheiro com vasta experiência em comunicações e dedicado à defesa da Amazônia e dos amazônidas, compromisso deixado pelo seu pai, o Jornalista Phelippe Daou.

Valcicleia Solidade – Superintendente de desenvolvimento sustentável de Comunidades. Nascida em uma comunidade quilombola no interior do Pará, Valcléia é uma líder inspiradora e uma defensora incansável do desenvolvimento sustentável e da justiça social. Possui 28 anos de experiência em projetos socioambientais, destacando-se por sua dedicação e impacto significativo nas comunidades da Amazônia.

Luana Borba – Editora-chefe e apresentadora. Luana Borba começou sua carreira na televisão em 2004, no Amazon Sat, em Manaus, depois buscou o desafio de ir para o Nordeste. Em 2013, a convite, retornou para Rede Amazônica (Manaus). Atualmente é apresentadora e editora chefe do Jornal do Amazonas Segunda Edição. Em 2019, foi selecionada para participar do projeto JN50, apresentando o Jornal de maior relevância e audiência do País, o Jornal Nacional. 

Eduardo Taveira – Mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas, possui graduação em Ciências Sociais pela Ufam (2000) e especialização em Desenvolvimento Sustentável (2004). É Secretário de Estado do Meio Ambiente do Amazonas desde de janeiro de 2019. Possui mais de 15 anos de experiência com projetos de gestão pública, ambiental e geração de renda na Amazônia brasileira e internacional.

Jander Manauara – Rapper, Artivista e Articulador cultural. Amazonense e natural de Manaus, acadêmico de Produção Cultural e estudante de Direção de Fotografia na Academia Internacional de Cinema, há 20 anos atuante no cenário Hip Hop Nortista, idealizador do Coletivo de Hip Hop – Origenas. Em 2021 foi homenageado como uma das vozes atuantes na luta pela agenda climática pela ONU Brasil. Agente de transformação local atuante em redes de conexões por todo território da Amazônia Legal.

Yra Tikuna – Artista indígena do povo Tikuna do alto Solimões, estilista, cantora, professora da língua tikuna, Yra cursa pedagogia intercultural na Universidade Federal do Amazonas e tem uma uma marca de roupas e artesanato indígena , além de um coletivo de modelos indígenas com mais de 10 etnias diferentes.

Para acessar a lista completa de palestrantes, acesse aqui.

Sobre o Acelera Amazônia

Glocal Experience Amazônia faz parte do projeto Acelera Amazônia 2024 e tem o apoio da Apa Móveis, Prefeitura de Manaus, Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), Amazonastur e Governo do Amazonas. Idealização e operação: Dream Factory. Realização: Fundação Rede Amazônica (FRAM).

Glocal Experience nasceu em maio de 2022 com sua primeira edição no Rio de Janeiro. O encontro busca se tornar anual e tem a intenção de ser realizado em cada Estado da Amazônia. Em 2024, Manaus (AM) recebe o evento pela segunda vez.

MPF processa União e Funai para que Terra Indígena Amanayé, no Pará, seja demarcada

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Imagem: Instituto Socioambiental – Programa Monitoramento de Áreas Protegidas, 2024

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação civil pública na Justiça Federal para obrigar a União e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) a demarcar a Terra Indígena (TI) Amanayé, em Goianésia, no Pará. Apesar de ter sido reservada para os indígenas em decreto publicado há quase 80 anos, até hoje não houve a identificação, delimitação e demarcação da área, conforme destaca o MPF na ação, ajuizada na última quinta-feira (15), com pedido de decisão urgente.

Enquanto o Poder Público é omisso, os indígenas são vítimas de uma série de violações a seus direitos, alerta o MPF. Na ação, o órgão destaca que a demora no cumprimento das obrigações legais da União e da Funai tem gerado pressões econômicas, conflitos fundiários e danos ambientais significativos, além de resultar em desagregação e alterações importantes nos costumes e modos de vida dos Amanayé.

Por isso, além dos pedidos urgentes à Justiça para que sejam adotadas as medidas administrativas necessárias à demarcação da área, o procurador da República Sadi Machado pede, na ação, que a União e a Funai sejam obrigadas a compensar os danos morais resultantes da série de omissões que estão atrasando a demarcação. O pedido do MPF é para que a Justiça Federal condene a União e a Funai ao pagamento de, no mínimo, R$ 3 milhões a serem revertidos em investimentos diretos, visando a promoção de políticas públicas destinadas aos indígenas Amanayé.

Histórico

A Reserva Amanayé foi criada em 1945, pelo interventor federal no Pará Magalhães Barata. Só em 1984 foi designado Grupo Técnico (GT) da Funai e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para definir os limites dessa e de outras áreas indígenas. Em relação à Reserva Amanayé, o trabalho do GT não teve sucesso.

Em 1998, a Funai publicou nova portaria, constituindo o GT para realizar estudos e levantamento de identificação e delimitação da TI Amanayé. Já na época foi identificada a ocupação da área por não indígenas e crimes ambientais contra a fauna e a flora.

Em 2020, os Amanayé pediram à Funai urgência na demarcação, apontando invasão de fazendeiros e plantadores de soja, que estavam georreferenciando terras e até implementando marcos demarcatórios.

Em resposta aos indígenas, a Funai disse que não possuía recursos orçamentários nem pessoal para realizar os estudos da terra indígena. Para o MPF, esse contexto demonstra descaso com a comunidade e com o cumprimento das normas referentes ao direito à demarcação.

A omissão estatal permitiu que, na área da terra indígena, já existam 37 Cadastros Ambientais Rurais (CARs) e arrecadações de glebas para o Estado do Pará, sendo que algumas delas se transformaram em títulos particulares de terras. Os Amanayé atualmente encontram-se parcialmente deslocados da área por uso da força, sem a colaboração da União ou da Funai para que retomem as terras.

Ação Civil Pública nº 1003779-54.2024.4.01.3907

Consulta processual

*Com informações do MPF