Projeto “Pintando para Amazônia”, de Rejane Marques, acontece de 15 a 31 de janeiro

Rejane conta que a proposta da oficina on-line surgiu a partir de experiências em 2019, quando ela participou de dois cursos, no formato digital

É com as técnicas em aquarela e desenho da natureza que a artista plástica Rejane Marques comanda, neste mês, o projeto “Pintando para Amazônia: Oficina de Aquarela On-line”. A iniciativa foi contemplada no edital Prêmio Feliciano Lana, que faz parte das ações emergenciais da Lei nº 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc, operacionalizada no Estado através do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

Entre os dias 15 e 31 de janeiro, vão ser realizadas atividades gratuitas, por meio das plataformas digitais, com três turmas. Segundo Rejane Marques, ela dividiu o conteúdo para três dias consecutivos para grupos de 15 alunos.

“O curso é de nove horas, sendo três horas por dia, e não tem pré-requisito, qualquer pessoa pode participar. Vamos trabalhar técnicas básicas de desenho e pintura de pequenos elementos vegetais, utilizando como modelo folhas, frutos e uma flor para elaboração dos exercícios”, adianta a artista plástica. “O propósito é oferecer um novo formato de gerar experiência no sentido do fazer arte. A troca vai acontecer por meio de ferramentas como o WhatsApp, fotos, imagens e videoaulas”.

Rejane conta que a proposta da oficina on-line surgiu a partir de experiências em 2019, quando ela participou de dois cursos, no formato digital, pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

“Desde os 11 anos de idade desenvolvo a técnica de desenho de observação da natureza, desenhando árvores e pássaros. Anos depois, me apaixonei pela aquarela no curso de Artes da Universidade Federal do Amazonas e, a partir daí, desenvolvo a aquarela botânica ministrando e coordenando cursos de ilustração botânica”, comenta a artista plástica de Itacoatiara, que atua no Ateliê Floresta, na rua Monsenhor Coutinho, 836. “Sinto-me privilegiada por escolher a arte da aquarela botânica, morando nesse lugar, estando em meio a tanta diversidade. A arte de retratação de plantas nos permite contemplar tamanha beleza que a natureza cria em seus detalhes e cores”.

Projetos – Contemplada também pelo Edital Prêmio Manaus de Conexões Culturais, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), por meio da Lei Aldir Blanc, Rejane Marques desenvolveu mais dois trabalhos de espécies nativa e brasileira, o mapati (Pourouma cecropiifolia), a uva da Amazônia, coletada no Sítio PANC; e a pimenta-de-macaco (Xilopia aromática), coletada no igapó da região de Paricatuba, lugar que, segundo ela, tem sido de grande inspiração devido à grande diversidade de espécies e de flores dos Igapós amazônicos. 

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