“Essas fotografias tem o contexto educacional na condição da fazer com que a fotografia seja acessível. As pessoas pegam as fotos, olham e quando elas fazem isso, elas se encontram na fotografia, com o cheiro, e naquela realidade que muitas vezes não percebe”, conta Valter.
Além das percepção, a exposição tem o objetivo de provocar a reflexão para o que é sinal de vida e de degradação ambiental nos igarapés de Manaus.
“Quando as pessoas olham e pegam nas fotos, elas percebem se estão em um espaço onde há vida ou degradação ambiental. Com isso a gente espera que se mude essa condição de tanta água morrendo na cidade de Manaus”, ressalta.
Sobre a condição dos igarapés de Manaus, Valter lembra que o dinheiro que se gasta com limpeza de lixos em rios, poderiam ser investidos em creches.
“Hoje três balsas fazem a coleta de lixo dos rios de Manaus, e o dinheiro gasto com elas, é o necessário para construção de pelo menos duas creches equipadas a cada dois meses. Isso é preocupante”, conta Valter.
A exposição de Valter Calheiros é itinerante e pode ser solicitada para ser exposta em escolas, praças, igrejas, centros comunitários e outros. O contato pode ser feito pelo e-mail: valter.calheiros@hotmail.com