Saiba quais plantas que nascem nos quintais podem ser utilizadas para fins medicinais

Alfavaca-de-cobra, Erva de jabuti, Paracari, Quebra-pedra e até mesmo a Chicória podem ser usadas como remédios caseiros para tratamento de doenças

Com certeza quem mora em casas de Manaus que possuem quintais já se depararam com algumas pequenas plantas que nascem no solo de forma esporádica, como por exemplo, a chicória. Entretanto, existem algumas dessas mudas que podem ser utilizadas para fins medicinais através de chás e banhos.

As chamadas plantas medicinais são alternativas para pessoas que procuram tratamentos para doenças através de produtos naturais. Tal prática pode ser chamada de fitoterapia.

A região Norte do Brasil é o local onde mais se realiza essa prática. Por isso, o Portal Amazônia preparou uma lista com 6 plantas que nascem espontaneamente nos quintais das casas. Confira:

Alfavaca de cobra

De acordo com o pesquisador e professor Moacir Biondo, é uma planta fácil de identificação por possuir 3 folhas próximas umas das outras. A Alfavaca de cobra possui nome científico de Monniera Trifolia, com um cheiro particularmente forte. Ela é da família da Rutácea, a mesma de uma outra planta muito popular em banhos, a arruda.

Também conhecido como alecrim-de-cobra, alfavaca brava e pimenta de lagarta e seu chá pode ser utilizado para picadas de cobras e para tratamento de sintomas de gripe como, febre e espirros.

Foto: Reprodução

 Além disso, a planta possui substâncias importantes, como a vitamina K, vitamina C, vitamina B9, ferro, cobre, potássio, cálcio, etc. Também pode extraído óleos essenciais e repleta de polifenóis, como flavonoides e antocianinas.

Dentre outros benefícios, a alfavaca de cobra ajuda a controlar o açúcar no sangue, propriedades antienvelhecimento, redução de inflamações e inchaços, além de reduzir os efeitos do estresse.

Para encontrá-las, elas podem nascer em solos férteis e úmidos, com zonas sombrias e crescem em paredes ou muros pouco cuidados.

Erva-de-jabuti

Também conhecida como pimenta-do-mato, coraçãozinho ou peperônia, a erva-de-jabuti é uma pequena planta em formato de coração é uma PANC (Planta Alimentícia Não Convencional) que pode ser consumida crua ou cozida com sabor levemente picante. Também pode ser utilizada como tempero, chá ou refogada.

Foto: Reprodução

Seu nome científico é Peperomia pellucida e é da família Piperaceae. Seu uso pode ser feito para combater a tosse ou dor de garganta, arritmias cardíacas, além de anti-inflamatórios e controle do colesterol e pressão alta.

Paracari

O Paracari (Marsypianthes chamaedrys) é uma planta bastante comum, que pode ser encontrada em cantos de rua e beiras de quintal. Ele tem estruturas parecidas com pequenas pinhas e flores roxas.

Foto: Divulgação

É considerada aromática, febrífuga, anti-espasmódica e carminativa. Na forma de banhos quentes é empregada contra o reumatismo articular. A infusão das raízes é usada contra anemia e dor de cabeça. O suco da planta é utilizado para picadas de cobras, tanto interna como externamente e esfregado sobre a pele contra picadas de mosquitos e pernilongos. Os indígenas da Amazônia ocidental, usam uma mistura de suas folhas com as de Lippia alba, em decocção, para o tratamento da diarréia. O chá da planta também pode ser usado para cicatrização de ferimentos.

Quebra-pedra 

O Phyllanthus niruri, pertencente à família Phyllanthaceae, conhecido popularmente como quebra-pedra, erva-pombinha, quebra-pedra verdadeiro, quebra-pedra-roxo. Suas folhas são usadas como diuréticas, em afecções do fígado, icterícia, cólicas renais, moléstias da bexiga, retenção urinária e como auxiliar na eliminação de ácido úrico. As raízes são também utilizadas em afecções hepáticas com icterícia e os frutos, as sementes e as folhas em diabetes, para dor nos rins, bexiga, dificuldades em urinar, pedra nos rins e como diurético. Em sua composição há a presença de flavonóides, lignanas, alcalóides, ácido salicílico e compostos fenólicos nas raízes.

Foto: Reprodução/ Loila Matos

Extratos aquosos mostraram efeito hipoglicemiante, ação antibacteriana, antiespasmódica e anticancerígena, além de ação anti-hepatotóxica, hepatoprotetora e antioxidante. Em doses acima do normal pode apresentar ação abortiva e purgativa. Extratos aquosos mostraram efeito hipoglicemiante, ação antibacteriana, antiespasmódica e anticancerígena, além de ação anti-hepatotóxica, hepatoprotetora e antioxidante. Em doses acima do normal pode apresentar ação abortiva e purgativa.

Erva-mijona

Usado para infecção urinária, a erva-mijona (Oxalis pes-caprae ) é pertencente da família Oxalidaceae é facilmente encontrada em terrenos abandonados próximos a entulhos de construção.

Foto: Divulgação

Para saber mais sobre as plantas, o Portal Amazônia te convida a conferir um vídeo feito pelo Amazonsat sobre plantas que nascem esporadicamente nos quintais das casas:

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