Os dados reunidos são com base em informações do INPE, Imazon, Ibama, IBGE e MAPBIOMAS.
Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) criaram uma plataforma interativa que conta a história da Amazônia por meio de dados. O Data Zoom Amazônia é abastecido com informações sobre desmatamento, atividades econômicas e desenvolvimento social e também serve de ferramenta para novas pesquisas.
Com um clique dá para ver na tela, por exemplo, como a perda florestal amazônica evoluiu nos últimos anos. Também é possível verificar os dados do índice de progresso social pelos Estados e municípios.
Os dados reunidos são com base em informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e MAPBIOMAS. Assim, ao invés de acessar os dados de forma separada, é possível cruzar e extraí-los em um único ambiente virtual.
“A ideia é não só facilitar o acesso dos usuários aos microdados da região, mas também explorar um pouco possíveis visualizações que deixam clara a relação entre dados, variáveis econômicas e sociais, além de estimular as pessoas a procurar mais informações”, explicou o coordenador do projeto, Gustavo Gonzaga.
A criação da plataforma começou em 2020, ancorada pelo projeto ‘Amazônia 2030’, que conta com um grupo de cientistas dedicados a estudar questões críticas e soluções para o desenvolvimento sustentável da região. Os dados já estão no ar e são públicos.
A equipe do Data Zoom Amazônia é formada por pesquisadores do Departamento de Economia da PUC-RIO, que além de montarem essa “biblioteca” de informações sobre a Amazônia, trabalham para que o usuário tenha em mãos um dado pronto e simplificado. Uma forma de auxiliar na pesquisa é o que chamam de “histórias”: visualizações mais atrativas que recebem destaque dentro do site.
Apesar de já estar online, o Data Zoom Amazônia ainda deve incorporar mais informações na base de dados para se ter uma pesquisa mais completa e, assim, mais pessoas conhecerem a Amazônia de outro ângulo.
*Por Mayara Subtil