Novas espécies de Louva-a-deus são encontradas na Amazônia

Pesquisadores do Projeto Mantis realizaram uma expedição que durou 2 meses onde encontraram 4 novas espécies

Leo Lanna e Lvcas Fiat são pesquisadores do Projeto Mantis e fizeram uma expedição  intitulada Austral: Mantis da Amazônia realizada durante 2 meses na Amazônia, onde encontraram  uma nova espécie de louva-a-deus chamado de Mantis da Amazônia. É da família Stagmatoptera, que possui manchas nas asas presentes nos adultos. De acordo com os pesquisadores, o primeiro a encontrar foi Hermann Burmeister, um naturalista alemão em 1838 que foi o primeiro a reconhecer a espécie, a partir de ilustrações feitas por outro cientista chamado Stoll.

O Mantis da Amazônia (Stagmatoptera suplicaria) é conhecida e pode ser encontrada em toda a bacia amazônica e vive nas partes mais altas das árvores. Durante a expedição, foram coletados mais de 150 louva-a-deus da nova espécie, sendo 7 filhotes. Em 2 meses, apenas uma única fêmea foi encontrada, que estava protegendo a ooteca (casinha de ovos), onde mais de 100 filhotes nasceram e foram devolvidos a mata.

Até o momento, mais de 30 espécies de louva-a-deus já foram catalogadas, sendo descobertos três novas espécies no sul e norte do bioma.

As Espécies encontradas

Conheça as novas espécies que foram catalogadas durante a expedição:

O Eumosonia, habita áreas abertas de pode ser localizada entre a Amazônia e o Cerrado, onde pode ser facilmente encontrada.

Foto: Reprodução/ Greenpeace

 A espécie Camuflagem é um louva-a-deus que representa de forma idêntica uma folha-seca, com asas marrons e recortadas que se encontra na Amazônia.

Foto: Reprodução / Greenpeace

 Um dos louva-a-deus mais raros de se encontrar no Brasil, o Calibia é uma espécie considerada enigmática, conhecida na parte Norte da Amazônia. Pela primeira vez,  o Calibia foi documentada na região Sul da Amazônia.

Foto: Reprodução / Greenpeace

  Choeradodis, ou Louva-a-deus peruano de escudo é nativo da América do Sul, América Central e América do Norte.

Foto: Reprodução / Greenpeace

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