Estranhos? Conheça cinco animais diferentes da Amazônia

Todos os dias, a fauna e flora nativa da Amazônia nos revelam seus mistérios, porém, alguns são considerados estranhos ou diferentes 

O bioma amazônico ocupa mais de 40% do Brasil, ou seja, compreende uma extensa área. Todos os dias, a fauna e flora nativa da Amazônia nos revelam seus mistérios. O Portal Amazônia te mostra uma lista de animais que habitam a floresta amazônica e chamam a atenção por serem diferentes; confira:

Rãs ponta-de-flecha ou sapos venenosos

Os sapos-ponta-de-flecha (Família Dendrobatidae) são pequenos sapos (a maioria das espécies tem tamanho variando de 1,5 a 3 cm quando adultos), super coloridos e que ocorrem nas florestas tropicais da região neotropical, inclusive na Amazônia. Esses animais possuem atividade diurna, se deslocando no chão da floresta onde se alimentam principalmente de formigas, e em menor quantidade de cupins, ácaros e outros artrópodes menores.  

Os sapos-ponta-de-flecha têm esse nome pelo fato de que algumas espécies foram documentadas como sendo utilizadas por algumas tribos indígenas na Colômbia para envenenar dardos de zarabatana para a caça de animais, como macacos.

Foto: Divulgação

Lagarto Jesus ou basilisco

O Lagarto Jesus, também conhecido como Basilisco, recebeu este nome por que tem a capacidade de andar sobre as àguas. Mas, calma, isso não é nenhum milagre. O Basilisco consegue essa proeza, por causa da combinação: pouco peso, baixa densidade corporal e anatomia de suas patas traseira.

O basilisco costuma descansar em galhos e arbustos, geralmente, ao lado de lagos ou igarapés. Mediante a uma ameaça, o lagarto costuma fugir pela superfície da água, algo que lhe dá vantagem contra os predadores. 

Foto: Reprodução/No Amazonas é Assim

Jequitiranabóia

No Brasil, as jequitiranabóias ou cigarras-cobra são temidas por causa de seu prolongamento cefálico, que em vista lateral lembra a cabeça de um lagarto. Dizem até que sua picada pode secar árvores ou matar pessoas mas, na verdade, são fitófagas e inofensivas.

Encontradas em troncos de árvores de florestas tropicais, onde a coloração de suas asas permite perfeita camuflagem, as cigarras do gênero Phenax possuem conspícuos filamentos de cera, que são produzidos pelo abdome e possivelmente têm função protetora. 

Foto: Divulgação

Candiru

O candiru é da família Trichomycteridae, em que estão inseridas mais de 280 espécies em cerca de 40 gêneros, muitos conhecidos como parasitas, e medem de 5 a 12 centímetros.

Também conhecido como peixe-vampiro, os candirus  atacam os grandes bagres quando estão doentes, eles vão direto nas brânquias, pois ali é onde está o sangue circula para respiração. Além do sangue, a urina também atrai eles, pois sentem o cheiro e gosto misturado, e a uma distância maior.

 

Foto: William Costa/Portal Amazônia

Formiga Cabo-Verde ou Paraponera

A formiga Paraponera clavata é muito conhecida por seu tamanho gigante e sua picada severa. As operárias apresentam entre 18 a 25 mm, coloração avermelhada-escura, guardando diversas semelhanças com as vespas. Apresenta os mais variados nomes vernaculares, de acordo com a região: tocandira, tocanera, tocantera, tocainará, tocanguira, tocanquibira, saracutinga, tracutinga, tracuxinga, formigão, formigão-preto, tucandeira, tocandera, formiga-cabo-verde, chia-chia, naná, tec-tec.

Paraponera é eusocial, embora relativamente primitiva. A rainha é ligeiramente mais larga que as operárias (modificação para produção de ovos). As colônias maduras são pequenas e contém alguns milhares de formigas. 

Foto: Reprodução

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