A fama do peixe amazônico no país asiático é tanta que em 2020 foram produzidas 59,4 mil toneladas do pacu
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a China continua sendo o maior produtor de pescado do mundo. Em 2018, por exemplo, o país ficou responsável por 35% da produção global de peixe. Inclusive, a China está vendendo peixes na internet, algo que aumenta o interesse do público pelos peixes de outros lugares, como por exemplo, a Amazônia.
No site chinês ‘AliBaba’, é possível encontrar o pacu, que também recebe o nome de piratinga, para venda. O pescado é vendido por US$ 0,80 a US$ 1,23 (R$ 4,35 a 6,68) o quilo.
A fama do peixe amazônico no país asiático é tanta que em 2020 foram produzidas 59,4 mil toneladas do pacu vermelho na China. Quem também se destaca neste quesito são Colômbia (33 mil toneladas), Vietnã (23 mil), Peru (2,1 mil) e Brasil (1,8 mil).
Teoria
Apesar do pacu ser oriundo da região Norte, a China e outros países se tornaram referência na criação de peixes ornamentais amazônicos. Inclusive, esta conquista não é de hoje. De acordo com a BBC News, o primeiro-ministro da China, Li Peng teria viajado para Manaus, antes da Rio-92, a conferência realizada no Brasil.
Em terras manauaras, Li Peng teria encontrado com Gilberto Mestrinho e recebeu como presente casais vivos de tambaquis, que foram levados para o país asiático. Infelizmente, tanto Mestrinho, quanto Li Peng não podem confirmar a história, pois já morreram.