Conheça quais plantas são mais utilizadas na fitoterapia e como remédios naturais

Em geral, o uso de fitoterápicos é bom para o organismo, porém, remédios controlados ou utilizados em doenças específicas prescritos por profissionais qualificados não devem substituídos por remédios naturais por conta própria.

Após a Revolução Industrial, vivemos em uma sociedade que consome cada vez mais alimentos, bebidas e até mesmo remédios processados. Contudo, não é incomum encontrar pessoas da região amazônica utilizarem a fitoterapia, que consiste no uso de ervas e plantas para fins medicinais. 

Afinal, quem nunca tomou um chá de ervas para ajudar a curar dores de cabeça, garganta irritada, tosse, um resfriado ou até mesmo a insônia?
Atualmente, existem algumas iniciativas que levam medicamentos naturais à população, como o projeto ‘Farmácia Nativa’, em Belém, no Pará.

Com o intuito de disponibilizar a população plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos, a Secretaria Municipal de Saúde do município visa valorizar uma tradição que já é comum há décadas.

Uma das farmacêuticas que atua no projeto, Flávia Moraes, conta que o mesmo foi implantado em unidades de saúde da Ilha de Mosqueiro. 

“Já temos resultados incríveis, como por exemplo, pacientes que têm ansiedade e depressão, que fazem acompanhamento farmacêutico. Já houve resultados de casos que foi retirado o medicamento controlado, com orientação de toda a equipe multiprofissional, e o paciente hoje em dia só usa produtos naturais, como o medicamento à base de maracujina”,

relatou Flávia.

Mas afinal, quais são as plantas mais utilizadas como medicamentos?

Passiflora 

Popularmente conhecida por ser um calmante natural, a passiflora é a flor do maracujá. É utilizada por suas propriedades tranquilizantes para aliviar sintomas de ansiedade e insônia. 

Por meio da grande presença de uma substância chamada ‘saparina’, age no sistema central e dá o efeito relaxante e até um pouco sedativo. Também apresenta propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
Foto: Reprodução/Blog da Plantei

Copaíba 

Extraído do tronco da árvore copaíba em forma de óleo, o conhecido “bálsamo da Amazônia” é utilizado na indústria cosmética e farmacêutica, e possui mil e uma utilidades com potencial antibiótico, anti-inflamatório e cicatrizante. Também tem efeito expectorante, ajudando a reduzir o desconforto da congestão no peito.


Além de tudo, é antitumoral, possuindo a capacidade de agir contra células cancerígenas e seu óleo também é eficaz contra dores musculares e doenças de pele, como a psoríase, e ajuda a estancar hemorragias. 
Foto: Reprodução/Instituto Florestal

Babosa 

Muito conhecida por ajudar na saúde do cabelo e da pele, a babosa (Aloe vera) também pode ser utilizada para tratar problemas como anemia, artrite, dor de cabeça, dor muscular, queimaduras, feridas, inflamações, prisão de ventre e problemas digestivos.

Para quem quer combater problemas como caspa, estimular o crescimento do cabelo e até remover a maquiagem, a babosa está aí para ajudar.

Foto: Reprodução/Pixabay

Alecrim 

Além de “nascer no campo sem ser semeado”, o alecrim possui uma infinidade de propriedades. Antibiótico natural, também é excelente diurético natural, podendo ser utilizado em dietas para baixar de peso e combater a retenção de líquidos no corpo. 

Combate o cansaço mental, ajuda no controle de problemas como diabetes e gastrite e alguns estudos realizados com animais indicam que o alecrim é capaz de diminuir o desenvolvimento de células tumorais devido a sua ação antioxidante.

Foto: Reprodução/Pixabay

Atenção!

Em geral, o uso de fitoterápicos naturais é bom para o organismo, porém, remédios controlados ou utilizados em doenças específicas prescritos por profissionais qualificados não devem substituídos por remédios naturais por conta própria. 

Consulte sempre um médico e farmacêutico sobre as interações entre as substâncias e, se possível, se pode ser realizada uma combinação entre ambos.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Legistas da floresta querem saber: as grandes árvores da Amazônia estão morrendo?

O projeto Gigante, que começou na Amazônia em junho de 2024, está iniciando um protocolo que utiliza levantamentos feitos por drones combinados com verificações de solo para avaliar a mortalidade de árvores tropicais de grande porte.

Leia também

Publicidade