Conheça os casos de serial killers que horrorizaram a Amazônia

Apesar das altas taxas de homicídios no Brasil, os assassinatos em série não são comuns no país

A notícia de que um ex-policial militar, conhecido como ‘Mutum’, era suspeito de matar ao menos 12 pessoas em Boa Vista apavorou os moradores da pacífica e calma capital de Roraima nos últimos meses. As práticas eram apontadas pela polícia como similares as de um serial killer (assassino em série, em inglês).

De fato, os casos de assassinatos em série podem acontecer até mesmo nas lugares mais calmos. Como explicar a compulsão por matar e o prazer de causar dor, sem qualquer arrependimento? De onde vem tanta fúria?

Apesar das altas taxas de homicídios no Brasil, os assassinatos em série não são comuns no país. Na região da Amazônia Legal, por exemplo, alguns casos chamam atenção. Conheça os casos de serial killers que horrorizaram a Amazônia.

Francisco das Chagas

Francisco das Chagas Rodrigues de Brito é um ex garimpeiro e mecânico autônomo condenado pela justiça como o responsável por diversos homicídios contra crianças no estado do Maranhão, mantendo em comum o vilipêndio e a emasculação das vítimas. 

Provas científicas o comprovaram como autor dos crimes quando peritos encontraram em sua residência diversos corpos, além de membros e fragmentos de meninos que haviam desaparecido.

Em seus crimes o assassino, que revelava nítidas características psicopatas, abusava sexualmente das suas vítimas e, após matá-las, as mutilava, cortando as orelhas, os dedos e todas as suas vítimas foram emasculadas.

Indícios o colocam como real responsável pela série de crimes de mesmo modus operandi ocorrida no município paraense de Altamira, uma vez que o acusado morou na região por mais de 10 anos. Francisco das Chagas Rodrigues de Brito é considerado o segundo maior assassino em série do país.

Monstro do Morumbi

O Monstro do Morumbi é o apelido de José Paz Bezerra, um assassino em série responsável pela morte de mais de 20 mulheres nos estados de São Paulo e no Pará. 

Após mais de 10 mortes em São Paulo, Bezerra tomou carona com vários caminhoneiros até chegar em Belém em novembro de 1970. Na capital paraense, cometeu ao menos três feminicídios e outras duas tentativas de assassinato.

Após ser preso em Belém, Bezerra confessou ter estuprado e assassinado 24 mulheres no período entre 1966 a 1971.

Bezerra foi condenado a mais de 100 anos de prisão e cumpriu a pena máxima brasileira, que é de 30 anos, em Belém do Pará. Ele está em liberdade desde 2001.

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