Temporada ‘Caminhos para a democracia’: presidente da Fecomércio do Amapá fala sobre desafios de empreender na região

O quadro de entrevistas faz parte das ações finais da temporada “Caminhos para a democracia” da ‘Plataforma Amazônia Que Eu Quero’

Para marcar o final da temporada ‘Caminhos para a democracia’ da plataforma Amazônia Que Eu Quero, a Fundação Rede Amazônica criou uma quadro de entrevistas com grandes nomes do empreendedorismo da região norte com o apoio das equipes de jornalismo das praças da Rede Amazônica do Amazonas, Acre, Pará, Roraima, Rondônia e Amapá.

As entrevistas buscam saber ‘qual é a Amazônia que os empresários querem para o futuro’ e entender quais são os desafio de empreender na Amazônia.

No Amapá, o primeiro entrevistado foi Ladislau Mondes, empresário do ramo de eletrodomésticos e materiais de construção há quase 50 anos. Ao ser questionado sobre os maiores desafios do empreendedorismo, Ladislau ressaltou o processo de logística.

“Toda empresa sempre enfrenta dificuldade ao longo dos anos, principalmente empresas como as nossas que estão no mercado há mais de cinquenta anos. É claro que a cada grau as dificuldades são diferentes. Hoje temos uma grande dificuldade de logística, sempre tivemos, há expectativas que possamos melhorar, mas que torna mais caro os preços, lógico que há uma compensação de preços devido aos benefícios fiscais”, afirmou.

Sobre o futuro, o empresário busca adotar novos métodos para reduzir o período de chegada dos produtos ao estado.

“Existe uma proposta para o futuro que possamos trazer através da navegação de cabotagem toda nossa mercadoria via containers embarcado pelos portos da costa brasileira. Assim que tivermos isso, teremos uma redução de custos considerável porque hoje as mercadorias que vem pela navegação de cabotagem tem muita dificuldade: entra no rio amazonas, vai em Manaus e somente no retorno os contêineres ficam em Belém que é colocado nas balsas e vem para o Amapá”, explicou.

O empresário também é Presidente da Federação do Comércio do Amapá e comentou sobre os projetos de apoio à classe empreendedora local.

“Há uma expectativa muito boa para que a gente possa melhorar cada dia esse relacionamento institucional com todos os poderes. Temos uma questão em que muitas das vezes o legislativo e executivo sempre tem questões que possam impactar na vida dos comerciantes. Mas estamos atentos a todas as leis e medidas que venham prejudicar nosso empresariado. Estaremos prontos para defender a classe”, afirmou.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Projeto de beneficiamento de castanha gera renda para extrativistas e indígenas de Mato Grosso

Os coletores de castanha da região ficam envolvidos praticamente o ano todo com a atividade, iniciada com a coleta entre novembro e dezembro, com pico nos meses de março, abril e maio.

Leia também

Publicidade