Primeiro painel do “Amazônia que Eu Quero” chega a Macapá para debater produção de fármacos e a cadeia produtiva do açaí


Capitaneado pela Fundação Rede Amazônica, o evento reunirá especialistas, empresários, representantes de comunidades locais e autoridades para discutir estratégias e soluções para o fortalecimento da economia regional

No próximo dia 13 de maio, a cidade de Macapá recebe o primeiro painel da nova temporada do programa “Amazônia que Eu Quero”, uma iniciativa voltada para discutir e promover o desenvolvimento na região amazônica. O evento acontece no auditório Campos do Laguinho, localizado na sede do Sebrae Amapá, às 19h30, com debates focados na produção de fármacos no Amapá, Comunidades Sustentáveis – o exemplo que vem da floresta, e cadeia produtiva do açaí.

“Esse ano a primeira praça a receber o Amazônia Que Eu Quero é Macapá. A Fundação teve uma preocupação especial, que é gerar uma maior identificação com as nossas afiliadas da região norte e passamos a trabalhar temas que refletem a realidade local representada através das suas cadeias produtivas com o tema guarda chuva da bioeconomia”, destacou Mariane Cavalcante, diretora-geral da Fundação Rede Amazônica.

Capitaneado pela Fundação Rede Amazônica, o painel reunirá especialistas, empresários, representantes de comunidades locais e autoridades para discutir estratégias e soluções para o fortalecimento da economia regional, promovendo a preservação ambiental e o desenvolvimento social. Entre os painelistas estão, Amiraldo Picanço, presidente da Amazonbai; Arlete Pantoja, líder da Associação Sementes do Araguari; João Capiberibe, ex-governador do Amapá e José Carlos Tavares, doutor em fármacos.

Foto: Rogério Lameira/Arquivo Rede Amazônica

 Entre os temas em destaque, a produção de fármacos no Amapá destaca-se como uma área de potencial crescimento econômico e científico, aproveitando os recursos naturais da região de forma sustentável e inovadora. Além disso, as Comunidades Sustentáveis serão abordadas como um modelo inspirador de coexistência harmônica entre as populações locais e o meio ambiente, mostrando que é possível prosperar sem prejudicar os recursos naturais.

“O Amapá vem inovando com essa temática, onde falamos não só de bioeconomia, mas entrando também no assunto dos fármacos e fitoterápicos, que são produtos com base nos recursos naturais disponíveis na Amazônia. Nesse painel iremos abordar também a medicina da floresta e também a ancestralidade, sobre as comunidades sustentáveis e como elas se organizam e conseguem transformar isso em bioprodutos, esse é assunto que envolve também o Ministério da Saúde que está criando um programa de bioeconomia voltado para tirar o potencial desses recursos, olhando para o lado da saúde.”, destacou Débora Holanda, coordenadora do projeto.

A cadeia produtiva do açaí, um dos símbolos da região amazônica, também será tema de debate, explorando oportunidades de valorização e crescimento econômico para os produtores locais, além de discutir práticas sustentáveis de cultivo e processamento.

“Essa cadeia produtiva do açaí ainda gera muita curiosidade de como ela é feita e produzida, é importante entender como essas comunidades vêm conseguindo fazer dar certo. Vai ser bem interessante ter essa perspectiva de vários produtores e várias pessoas que são da floresta e trabalham na floresta, desenvolvendo produtos florestais e esse é o melhor dos mundos.”, destacou Débora Holanda, coordenadora do projeto. 

O evento também será transmitido ao vivo pelo g1 Amapá: https://g1.globo.com/ap/amapa/ e contará com cobertura da equipe de jornalismo da Rede Amazônica no estado, além do apoio de todos os outros veículos da casa: Amazon Sat, Portal Amazônia e CBN Amazônia.

“Além da nossa cobertura jornalística do dia a dia com a nossa equipe de reportagem e entradas ao vivo no dia do evento nos nossos telejornais, ao longo da semana que antecede o painel, vamos mostrar quem são os painelistas, os embaixadores e o público que estará presente nesse painel. Além disso, nossa equipe já está produzindo matérias para a semana do evento, explicando a importância da bioeconomia por meio de suas diversas aplicações, para que público de casa compreenda como essa área vem ganhando expansão, seja no setor de fármacos, de processamento de alimentos, ou de cosméticos. O objetivo dessas reportagens é aproximar o público da proposta do evento.”

O painel do “Amazônia que Eu Quero” representa um importante passo na busca por soluções que conciliam o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável e próspero para toda a região amazônica.

Sobre o Amazônia Que Eu Quero:

Concebido em 2018, o Programa ‘Amazônia Que eu Quero’ é uma iniciativa da Fundação Rede Amazônica e Grupo Rede Amazônica que tem por objetivo promover a educação política por meio da interação entre os principais agentes e setores da sociedade, além do levantamento de informações junto aos gestores públicos e da participação ativa da população, por meio de câmaras temáticas estabelecidas pelo programa, como foi o caso da edição de 2023 que discutiu três eixos centrais Educação, Turismo e Conectividade no contexto Amazônico.

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

Rio Negro pode ficar abaixo dos 16 metros em Manaus até fim do ano

Previsão do Serviço Geológico do Brasil é de que o rio permaneça abaixo da cota de segurança até dezembro.

Leia também

Publicidade