A entrevistada do segundo episódio do quadro “Amazônia Que Eu Quero” no jornal matinal “Bom dia Acre” falou sobre o amor pela sustentabilidade e empreendedorismo.
O empreendedorismo sustentável tem como principal característica a preocupação sócio ambiental. Por conta disso, a cada dia que passa cria estratégias para evitar e minimizar os efeitos prejudiciais que as empresas tradicionais durante suas operações podem causar ao planeta. Na região norte do Brasil, uma das representantes do segmento é a artesã Adriane Aparecida da Silva que em uma entrevista ao “Bom dia Acre” contou como sua história de sucesso começou.
“A história com o artesanato nasceu quando eu tinha 16 anos e atuava em uma empresa que trabalhava com madeira. Dentro da instituição nasceu a preocupação com a agenda 2030, voltada à sustentabilidade. Eu sempre fui apaixonada por madeira e comecei a desenvolver peças para mim e quando as pessoas perceberam que o acabamento e o designer eram bons me incentivaram a começar essa produção. E uma mulher ser uma empreendedora no artesanato é raro já que antigamente éramos vistas como donas de casa e hoje eu atuo com parafusadeira, lixadeira, meus clientes até perguntam se sou eu que faço e eu mostro através de vídeos”, explicou.
Um dos pontos altos da entrevista foi a fala de valorização feita por Adriane ao trabalho que realiza não só para o crescimento econômico mas para a preservação da Amazônia. “É incrível como cada artesanato que a gente faz é maravilhoso, magnífico e cada vez mais a inspiração nasce. Antigamente trabalhávamos só com peças rústicas, agora estamos agregando valores às peças. Exemplo, vai nascer um novo catálogo agora onde na cúpula dos abajures teremos sementes. E o mais interessante é que não precisamos desmatar a floresta para criar as peças”, declarou.
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