Alunos do Pará discutem “Educação” no primeiro Canvas da nova Temporada do Amazônia Que Eu Quero

O evento reuniu alunos de cursos técnicos do SENAC para uma discussão sobre a “Educação” no Pará.

A primeira edição do Canvas de Políticas Públicas, realizado pela Fundação Rede Amazônica (FRAM), na segunda temporada do programa ‘Amazônia que eu quero’ (AMQQ), aconteceu na tarde desta quarta-feira (04/04) e contou com a participação de alunos do do SENAC em Belém, no Pará. O evento foi mediado pela coordenadora do AMQQ, Débora Holanda.

“É sempre muito valiosa a troca que acontece no Canvas, pois são pessoas e realidades diferentes com um mesmo objetivo: achar soluções para problemas que interferem na qualidade de vida de todos. Começar a temporada com uma turma super engajada nos mostra que estamos no caminho certo. No Canvas temos a oportunidade de falar sobre políticas públicas em diversas esferas. E é justamente essa a ideia, trazer os diversos olhares e buscar resolver o problema”, disse ela.

A metodologia tem por objetivo ampliar a capacidade de análise dos jovens da Região Norte do Brasil ao levantar informações da gestão pública e apontar caminhos a partir da discussão entre especialistas e a sociedade civil sobre o tema educação.

A responsável técnica do eixo de Gestão, Negócios, Comércio e Infraestrutura do Senac, Renata Quemel, disse que o evento foi uma forma de despertar o senso crítico dos 17 participantes. “Foi surpreendente porque os alunos que foram contemplados tiveram a promoção de um conhecimento. Percebemos o quanto os nossos alunos estão com conhecimentos e visão crítica, a questão de dar sua opinião não só holística, mas também no processo de acordo com a realidade da nossa região. Eles criaram soluções coerentes e souberam diferenciar ações de curto, médio e longo prazo. Eles conseguiram compreender em curto tempo o método e desenvolver soluções com base nos ODS. Estamos muito felizes com o resultado do encontro”, explicou.

Segundo a aluna Júlia Taís, o Canvas de Políticas Públicas despertou um sentimento de representatividade na turma. “Eu achei muito interessante. Me senti ouvida como uma representante do norte do país. Talvez as ideias que nós discutimos aqui possam entrar em ação e ajudar quem precisa. Eu sinto que eu pertenço a algum lugar. Às vezes não temos espaço para divulgar o que está acontecendo os nossos problemas, e quando esse tipo de iniciativa chega até a gente, é como se tivéssemos voz”, explicou.

Em 2023, o projeto ‘Amazônia que eu quero’ deve realizar ações nos estados do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Pará e Roraima.

Sobre a Fundação Rede Amazônica

A Fundação Rede Amazônica, braço institucional do Grupo Rede Amazônica, atua há 36 anos com os objetivos de capacitar pessoas, articular parcerias, desenvolver projetos e programas, contribuindo com a proteção e desenvolvimento da Amazônia.

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