A saga começou no dia 1º de maio quando o quarteto sobreviveu a uma queda de avião.
“Operação Esperança“. Esse foi o nome dado pelas Forças Militares da Colômbia para o resgate de quatro crianças indígenas que desapareceram depois que o avião em que estavam caiu na floresta colombiana. A saga do quarteto começou no dia 1º de maio e terminou no dia 9 de junho, quando foram encontradas pela equipe do Exército colombiano.
De acordo com as investigações, as crianças e sua mãe entraram no avião para encontrar Manuel Ranoque, pai dos pequenos, que fugiu após ser ameaçado por grupos armados ilegais. A aeronave deveria pousar em San José del Guaviare (distante a 400 quilômetros de Bogotá, capital da Colômbia), porém, nunca chegou ao seu destino.
Além da família, estavam no avião uma liderança indígena e o piloto. Na queda, só as crianças sobreviveram depois de tanto tempo. Isso porque, de acordo com o pai delas, Manuel Ranoque, as crianças contaram que a mãe lutou pela vida durante quatro dias e aconselhou a filha mais velha, Lesly, de 13 anos, a cuidar dos irmãos e deixá-los em segurança.
Junto a Lesly estavam Soleiny, de 9 anos, Tien, de 5 anos e Cristian, de apenas 1 ano, que vagaram pela floresta em busca de abrigo e alimento.
Sobrevivência
“A mãe selva os devolveu”.
Novo resgate
Já no hospital, as crianças produziram desenhos sobre o resgate. Um cachorro da raça pastor belga foi retratado. O animal em questão se chama Wilson e faz parte da Forças Militares da Colômbia. O cachorro fez o primeiro contato com os pequenos.
De acordo com as crianças, Wilson ficou três dias em sua companhia antes de desaparecer na floresta. Nas redes sociais, a Força Militar colombiana afirmou que a força canina da instituição é preparada para este tipo de situação.
“As habilidades de nossos pares caninos, soldado e cachorro em busca humanitária e operações de resgate, são decisivas para a vitória. Wilson participou de diferentes operações. Não vamos descansar até encontrá-lo”,
escreveram na mensagem.