Macaco-aranha-de-cara-branca

No Mato Grosso, a espécie vive no Parque do Cristalino, em Novo Mundo (a 791 km de Cuiabá), e está ameaçada de extinção.

Foto: Adriano Gambarini/WWF Brasil

O macaco-aranha-de-cara-branca (Ateles marginatus) é um primata endêmico do Brasil. Ocorre entre o rio Tapajós e seu tributário, o rio Teles Pires e o rio Xingu, ao sul do rio Amazonas, ocorrendo nos estados do Pará e Mato Grosso. É o menos conhecido dos macacos-aranha.

No Mato Grosso, a espécie vive no Parque do Cristalino, em Novo Mundo (a 791 km de Cuiabá), e está ameaçada de extinção, entrando para a lista internacional que aponta o risco seu de desaparecimento.

Ele se alimenta de frutos, insetos, néctar, brotos, folhas, casca de árvore, flores e cupins. Na reprodução, os indivíduos desse gênero possuem maturação sexual tardia e reproduzem-se vagarosamente, nascendo um filhote a cada dois ou três anos. A gestação demora aproximadamente sete meses, nascendo um filhote, com cerca de 350 gramas.

Adulto, ele mede de 34 a 50 cm de comprimento e pesa entre 5 a 6 kg, tem membros compridos e estrutura esguia. A pelagem é macia e negra, mas o focinho e o redor dos olhos possuem pele nua cor-de-rosa ou vermelho-clara.

Possuem várias vocalizações, que utilizam quando encontram comida e para manter o grupo unido (mais de 30 indivíduos).

São comumente caçados para alimento e também para serem animais de estimação. Conforme relatório da Sociedade Internacional de Primatologia, é recomendado que a espécie receba mais atenção a possíveis ameaças. 

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