Encontro das Águas (Manaus)

Ponto turistico em Manaus, a confluência entre o rio Negro e o rio Solimões forma o 'encontro da águas', mas você sabe porque eles não se misturam?

Foto: Ricardo Oliveira/Agência Amazonas

Com uma extensão de 6 quilômetros, o encontro entre o rio Negro e rio Solimões, em Manaus (AM), é muito visitado por turistas que buscam as belezas naturais da Amazônia, com visitas diárias em barcos para ver as águas que não se misturam, conhecidas como o Encontro das Águas.

Esse fenômeno ocorre devido a diferenças químicas entre o pH, temperatura e velocidade dos rios. O rio Negro possui águas escuras decorrentes da grande quantidade de material orgânico presente desde a sua nascente, na Colômbia e, de caráter ácido, possui o pH entre 3,8 a 4,9 e uma temperatura de 28°C.

Já o Rio Solimões com águas branca, devido a grande quantidade de magnésio e cálcio presentes nele, possui um aspecto lamacento, pois carrega sedimentos e argila desde a sua nascente nos Andes.

O Solimões é de caráter quase neutro, com o pH entre 4,5 e 7,8, e temperatura entre 22°C, o que influencia na formação do ‘encontro das águas’ em um ponto em que as águas não se misturam.

Foto: Chico Batata

Quando ocorre a mistura desses rios, é formado o Rio Amazonas, considerado o maior rio em volume de água e um dos maiores em extensão.

Apesar do mais conhecido encontro das águas ser em Manaus, ocorrem outros: em Santarém (PA) – entre o rio Tapajós e Amazonas –; Tefé (AM) – entre o Lago Tefé e o rio Solimões –; Tapauá (AM) – entre o rio Ipixuna e o rio Purus –; e em Boca do Acre (AM) – entre o rio Acre e o Rio Purus.

*Com informações da Rede Amazônica AM

Publicidade
Publicidade

Relacionadas:

Mais acessadas:

“Muita água, xixica”: conheça espécie de marsupial que viralizou por conta de áudio

O termo 'xixica' serve para se referir a uma espécie de marsupial, mais precisamente a mucura - ou gambá -, que é comumente encontrada em ambientes urbanos próximos à floresta na região amazônica.

Leia também

Publicidade