Trazida pelos colonos japoneses, a juta é uma fibra que movimenta a economia da região amazônica
No Brasil, o cultivo de juta concentra-se no Amazonas, nos municípios de Manaus e Manicoré.
A fibra extraída antes ou depois da floração da juta é quebradiça. No processo industrial, as partes cortadas são amolecidas em água estagnada e, ao fim de um período de 12 a 25 dias, a casca se solta das hastes sem que se rompam as fibras.
Estas são submetidas à nova imersão para lavagem e, em seguida, são postas a secar.
Em 1929 colonos japoneses fizeram as primeiras tentativas de introdução da juta na Amazônia. Cinco anos depois o colono Ryoto Oyama consegue produzir uma variedade de juta adaptada às condições da região amazônica.
A juta é usada na produção de telas, cordas, oleados, lonas, sacos, forração de tapetes e, em combinação com outros têxteis, na confecção de veludo, assim como em cortinas, entretelas, solas de alpercatas, reforços de capas de livros, entre outros.
As indústrias de guerra utilizam a nitro-juta, explosivo de grande poder destruidor.