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Terça, 23 Abril 2024

Caratateua

Foto: Divulgação

A ilha de Caratateua é sede do Distrito administrativo do Outeiro - DAOUT, que é composto por 26 ilhas situadas ao centro-leste, no oeste e ao sul do município de Belém. Esta divisão administrativa, distribuída em área extensa, não resulta em atendimento e acompanhamento das necessidades das comunidades, assim como do monitoramento das atividades desenvolvidas nestas ilhas, resultando numa relação precária com s ilhas próximas e relação quase inexistente com as ilhas ao sul do município. As ilhas do sul relacionam-se diretamente com a área pertencente ao Distrito Administrativo do Guamá - DÁGUA, através dos órgãos existentes na região continental, assim como da utilização de serviços, equipamentos urbanos e relações comerciais existentes neste distrito.

Uma revisão da distribuição de atendimento para as ilhas nos Distritos Administrativos seria fundamental para obter resultado efetivo dos Objetivos e Diretrizes das Zonas do Ambiente Natural (nos Apêndices). Neste aspecto, as ilhas do sul seriam atendidas e monitoradas pelo Distrito administrativo do Guamá, em virtude de sua proximidade em relação a este distrito, ou em distrito próprio, a ser criado para estas ilhas. Da mesma forma seria proporcionada a criação do Distrito Administrativo de Cotijuba, permitindo, assim, centralizar a administração das ilhas situadas a oeste de Belém na ilha de Cotijuba.

Pela complexidade de pressão urbana, rural e ambiental que sofre a ilha de Caratateua, sua área administrativa se restringiria às ilhas de Caratateua e de Santa Cruz.

A denominação Caratateua, também citada popularmente como ilha de Outeiro, é de origem indígena e significa lugar das grandes batatas. A ilha era utilizada anteriormente pelos indígenas para enterrar seus animais. A denominação outeiro é de origem portuguesa, com o significado de pequenos morros. Com a ligação física ao continente, através da ponte Governador Enéas Martins, iniciou-se a exploração predatória dos recursos naturais de Caratateua, principalmente de minérios classe 2, cuja exploração configura impacto ambiental à ilha. ainda hoje, vários dos covões abertos foram, com o tempo, recoberto de vegetação, impedindo a avaliação exata de um problema que ainda ameaça a saúde dos habitantes e do ecossistema.

A ponte também proporcionou a procura de lotes para habitação, intensificando a ocupação desordenada de pessoas que procuram moradia fixa ou de veraneio, com especulação imobiliária intensa e loteamentos clandestinos. É possível encontrar diversas casas de veraneio no ambiente da praia, constituindo habitações subnormais na praia da Brasília. A ausência de saneamento afeta a balneabilidade de suas oito praias situadas após final da baía do Guajará e baía de Santo Antônio. A costa da ilha é denominada por terrenos de várzea com exceção da face noroeste, onde estão localizadas as praias e as falésias, algumas em avançado processo de erosão, causando risco à população que utiliza as pequenas praias formadas na porção inferior destes locais. 


Fonte: Prefeitura de Belém

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