Foto: Projeto Saúde e Alegria. Infraestrutura na Amazônia: sim para o amazônida!. Disponível em: https://saudeealegria.org.br/redemocoronga/infraestrutura-na-amazonia-sim-para-o-amazonida/
Por Yunier Sarmiento Ramírez e Jose Barbosa Filho
Com mais de cinco milhões de quilômetros quadrados de floresta tropical contínua, a região abriga ecossistemas de alta complexidade, populações tradicionais com saberes ancestrais e uma vasta rede de rios que sustentam modos de vida, economias locais e cadeias produtivas fundamentais para o desenvolvimento da região.
Apesar dessa importância, a Amazônia enfrenta desafios históricos relacionados ao modelo de infraestrutura tradicional, marcado pela expansão de rodovias, pela dependência de combustíveis fósseis, pela precariedade dos serviços urbanos e pela ocupação desordenada do território. Esses elementos contribuíram para ciclos recorrentes de desmatamento, degradação ambiental, vulnerabilidade climática e desigualdades socioeconômicas, dificultando a consolidação de um modelo de desenvolvimento compatível com a proteção dos ecossistemas amazônicos.
Nesse cenário, ganha força o conceito de infraestrutura verde, entendido como um conjunto de soluções baseadas na natureza que articula conservação ambiental, serviços ecossistêmicos e uso sustentável dos recursos naturais. A infraestrutura verde inclui corredores ecológicos, sistemas agroflorestais, manejo florestal sustentável, saneamento ecológico, mobilidade fluvial de baixo impacto, energia renovável e outras soluções capazes de integrar preservação ambiental e dinamização econômica.
Sua conexão com a bioeconomia é direta: ao fortalecer cadeias produtivas ligadas à sociobiodiversidade, ao conhecimento tradicional e à inovação tecnológica de base biológica, a infraestrutura verde se torna um elemento essencial para promover desenvolvimento sustentável com inclusão social no território amazônico.
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A relevância científica e prática deste tema reside na necessidade de compreender como novos paradigmas de infraestrutura podem contribuir para superar a lógica predatória historicamente associada à região e apoiar a transição para modelos produtivos mais resilientes, inovadores e ambientalmente responsáveis. A articulação entre infraestrutura verde e bioeconomia constitui, portanto, uma oportunidade estratégica para reposicionar a Amazônia no centro de uma agenda global de sustentabilidade e desenvolvimento territorial. Diante desse contexto, este artigo tem como objetivo: Analisar de que forma a infraestrutura verde contribui para o fortalecimento da bioeconomia na região amazônica.
1. Bioeconomia e Desenvolvimento Sustentável
A bioeconomia emerge, nas últimas décadas, como um paradigma orientado à transição para modelos produtivos sustentáveis, integrando ciência, tecnologia, biodiversidade e conhecimento tradicional. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a bioeconomia refere-se ao uso intensivo de recursos biológicos renováveis — como biomassa, microrganismos, plantas, animais e ecossistemas — para produzir bens, serviços, materiais e energia de forma inovadora. A perspectiva da OCDE privilegia a inovação tecnológica, a biotecnologia avançada e o desenvolvimento de cadeias produtivas baseadas em conhecimento científico.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), por sua vez, destaca uma concepção mais ampla que integra sustentabilidade ambiental, inclusão social e segurança alimentar. Para a FAO, a bioeconomia só se realiza plenamente quando promove o uso responsável dos recursos naturais, valoriza os sistemas alimentares sustentáveis e fortalece comunidades rurais e tradicionais. No contexto brasileiro, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) enfatiza o potencial industrial da bioeconomia, especialmente na geração de novos produtos, bioprocessos e biomateriais capazes de dinamizar setores como química verde, cosméticos, farmacêutica e agricultura sustentável.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), na Estratégia Nacional de Bioeconomia, adota uma abordagem que articula biotecnologia, conservação ambiental e inovação. Para o MCTI, a bioeconomia é uma oportunidade estratégica para posicionar o Brasil — e, em particular, a Amazônia — como líder global em produtos de alto valor agregado derivados da sociobiodiversidade. Autores como Sachs (2009) e Leff (2012) ampliam esse debate ao destacar a necessidade de uma transição civilizatória baseada em novos modos de produção e consumo que rompam com a lógica predatória e coloquem a sustentabilidade como eixo estruturante do desenvolvimento econômico.
Nesse sentido, a bioeconomia amazônica difere de modelos bioeconômicos convencionais. Ela não se limita ao uso de biomassa para fins industriais, mas está profundamente enraizada na diversidade ecológica e sociocultural da região. A Amazônia é um dos territórios de maior diversidade biológica e sociocultural do planeta, abrigando cerca de 20% das espécies vivas conhecidas e uma extensa rede de povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e comunidades extrativistas.
Essa condição confere à região um potencial ímpar para a consolidação de uma bioeconomia robusta e diferenciada. A biodiversidade não representa apenas um estoque de recursos naturais, mas sim uma base funcional de serviços ecossistêmicos, tais como regulação climática, fertilidade do solo, polinização, ciclagem de nutrientes e manutenção do regime hídrico — elementos indispensáveis à vida e à produção.
O conhecimento tradicional — acumulado ao longo de séculos de interação direta com a floresta — desempenha um papel igualmente fundamental. Povos e comunidades amazônicas desenvolveram formas sofisticadas de manejo agroflorestal, sistemas de roçados sustentáveis, cultivo de espécies nativas, usos medicinais e cosméticos de plantas, técnicas de aproveitamento de fibras, látex, resinas, óleos e frutos, além de práticas de manejo de lagos, igarapés e várzeas. Esse conhecimento se traduz em uma tecnologia social que articula saberes ecológicos e práticas culturais, constituindo uma verdadeira economia do conhecimento da floresta.
A integração entre biodiversidade e saberes tradicionais gera oportunidades concretas para o desenvolvimento de cadeias produtivas da sociobiodiversidade — como açaí, castanha, pirarucu, cumaru, copaíba, andiroba, óleos essenciais, artesanato, sementes e extratos florestais.
Essas cadeias são sustentáveis por definição, preservam a floresta em pé, fortalecem a autonomia comunitária e favorecem inclusão social e territorial, elementos essenciais para uma bioeconomia que respeite as especificidades amazônicas. Assim, a biodiversidade e o conhecimento tradicional não são apenas insumos, mas pilares estruturantes da bioeconomia amazônica, fornecendo a base material, cultural e tecnológica que diferencia este modelo de demais experimentos internacionais de bioeconomia.
O avanço da bioeconomia depende da capacidade de medir seus impactos econômicos, sociais e ambientais. Indicadores permitem avaliar a sustentabilidade das cadeias produtivas, a eficiência na utilização dos recursos naturais, a geração de renda e empregos, bem como os efeitos sobre a conservação dos ecossistemas. No plano econômico, destacam-se indicadores como:
- valor agregado das atividades da sociobiodiversidade;
- participação dos produtos bioeconômicos no PIB local;
- número de empregos verdes;
- densidade de arranjos produtivos locais sustentáveis;
- formalização de empreendimentos comunitários;
- e volume de exportações de produtos da bioeconomia.
Além disso, os investimentos públicos e privados em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) são considerados um dos principais motores da expansão bioeconômica, refletindo a capacidade de geração de tecnologias, novos produtos, processos biotecnológicos e soluções baseadas na natureza.
No campo ambiental, os indicadores revelam o quão sustentável é a trajetória das cadeias bioeconômicas. Entre eles estão: taxas de conservação da cobertura florestal; recuperação de áreas degradadas; intensidade de emissões evitadas; manutenção de serviços ecossistêmicos críticos (água, solo, clima); diversidade de espécies utilizadas nas cadeias produtivas; e indicadores de integridade dos sistemas hídricos. Outros indicadores ambientais relevantes incluem o grau de dependência de recursos fósseis, eficiência energética, pegada ecológica das cadeias produtivas e volume de resíduos gerados por unidade de produção biológica.
A combinação desses indicadores permite não apenas monitorar o desempenho da bioeconomia, mas também compará-la com modelos tradicionais intensivos em carbono e recursos naturais. No caso da Amazônia, tais indicadores são fundamentais para demonstrar que um modelo baseado na floresta em pé é não apenas ambientalmente superior, mas também economicamente viável e socialmente inclusivo. Assim, indicadores econômicos e ambientais atuam como instrumentos-chave para orientar políticas públicas, atrair investimentos, fortalecer arranjos produtivos locais e consolidar a bioeconomia como eixo estruturante do desenvolvimento sustentável.
Assim, a bioeconomia, quando orientada por princípios de justiça socioambiental e sustentabilidade, representa um caminho integrado para promover o desenvolvimento sustentável, especialmente em territórios de alta diversidade sociobiológica como a Amazônia. Seu potencial depende da capacidade de articular ciência, inovação, políticas públicas, saberes tradicionais e estratégias de conservação ambiental — elementos que serão fundamentais para compreender a relação entre infraestrutura verde e fortalecimento da bioeconomia na região.
2. Infraestrutura Verde
A infraestrutura verde tem ganhado centralidade nos debates internacionais sobre sustentabilidade, planejamento territorial e adaptação climática. Diferentemente da infraestrutura cinza — baseada em obras tradicionais como rodovias, barragens, hidrelétricas, grandes sistemas de drenagem ou edificações de concreto — a infraestrutura verde se fundamenta em soluções baseadas na natureza que integram funções ecológicas, sociais e econômicas.

De acordo com a Comissão Europeia, infraestrutura verde consiste em uma rede estrategicamente planejada de áreas naturais e semi-naturais que oferece serviços ecossistêmicos essenciais e promove a resiliência territorial. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP) reforça essa visão ao destacar que essas soluções reduzem impactos ambientais, aumentam a segurança climática e fortalecem economias locais de baixo carbono.
No contexto amazônico, o conceito de infraestrutura verde assume características particulares, pois parte de uma base ecológica complexa e de uma disponibilidade abundante de ativos naturais. A floresta, os rios, os sistemas agroflorestais, os corredores ecológicos, as áreas protegidas e os vastos ecossistemas de várzea e terra firme constituem, por si só, uma infraestrutura natural que presta serviços essenciais, tais como armazenamento de carbono, regulação do ciclo hidrológico, controle de erosão, fertilidade do solo, manutenção da biodiversidade e proteção contra eventos climáticos extremos. Assim, a Amazônia já possui uma infraestrutura verde intrínseca, que precisa ser reconhecida, fortalecida e integrada às estratégias de desenvolvimento.
A infraestrutura verde também inclui intervenções sustentáveis que reforçam a interação entre sistemas naturais e sociais. Entre os exemplos mais relevantes estão: sistemas agroflorestais e de manejo florestal comunitário; mobilidade fluvial sustentável; saneamento ecológico baseado em tecnologias descentralizadas; microgeração de energia renovável (solar, biomassa, mini-hídricas); recuperação de áreas degradadas com espécies nativas; jardins filtrantes; parques urbanos e áreas verdes planejadas; e soluções de drenagem natural como wetlands artificiais. Essas iniciativas não apenas reduzem impactos ambientais, mas também promovem inclusão social, geração de renda e melhoria da qualidade de vida, especialmente em áreas rurais e ribeirinhas.
O vínculo entre infraestrutura verde e bioeconomia é direto. Enquanto a bioeconomia depende de cadeias produtivas que valorizam recursos biológicos e serviços ecossistêmicos, a infraestrutura verde cria as condições ecológicas, territoriais e institucionais que permitem que essas cadeias prosperem. Sistemas agroflorestais aumentam a produtividade sem destruir a floresta; saneamento ecológico reduz a poluição hídrica e melhora a saúde; corredores ecológicos garantem continuidade genética e sustentam cadeias extrativistas; energia renovável reduz custos operacionais de empreendimentos da sociobiodiversidade; e áreas protegidas fornecem estoques naturais renováveis utilizados pelas comunidades.
Outro aspecto fundamental diz respeito à capacidade da infraestrutura verde de promover resiliência climática. Em uma região altamente sensível a secas severas, cheias extremas e eventos hidrometeorológicos intensificados pelas mudanças climáticas, soluções baseadas na natureza permitem amortecer impactos e reduzir vulnerabilidades. Intervenções como revegetação de áreas de várzea, restauração de margens de rios, manejo de bacias hidrográficas e uso de tecnologias naturais de retenção de água são essenciais para evitar desastres e proteger infraestruturas críticas.
A infraestrutura verde também cumpre uma função institucional e política. A adoção desse paradigma reposiciona a Amazônia como protagonista de uma transformação global voltada ao baixo carbono e ao uso sustentável dos recursos naturais, permitindo alinhar estratégias territoriais às agendas climáticas internacionais e às metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente os ODS 6, 7, 9, 11, 13 e 15. Ao integrar inovação, conservação ambiental e inclusão social, a infraestrutura verde oferece uma alternativa ao modelo histórico predatório e estabelece as bases para uma bioeconomia que fortalece territórios, preserva ecossistemas e amplia oportunidades econômicas de modo equitativo.
3. Infraestrutura Verde e Bioeconomia na Amazônia
A relação entre infraestrutura verde e bioeconomia na Amazônia é intrínseca e estratégica. A região apresenta uma combinação singular de ativos naturais, diversidade sociocultural e ampla disponibilidade de recursos biológicos que, quando articulados a modelos sustentáveis de infraestrutura, oferecem condições favoráveis para a emergência de um novo paradigma de desenvolvimento. A infraestrutura verde, ao fortalecer serviços ecossistêmicos essenciais — como regulação climática, proteção de nascentes, fertilidade do solo, conectividade de habitats e manutenção da biodiversidade — cria um ambiente propício para que cadeias produtivas da sociobiodiversidade se desenvolvam com maior estabilidade ecológica, eficiência logística e resiliência climática.
Sob a ótica da bioeconomia amazônica, a infraestrutura verde representa não apenas um suporte ecológico, mas também um instrumento de dinamização econômica. Sistemas agroflorestais, manejo comunitário da floresta, áreas protegidas, corredores ecológicos e tecnologias sustentáveis de produção favorecem a continuidade e ampliação de cadeias produtivas baseadas em produtos florestais não madeireiros, como açaí, castanha, óleos essenciais, sementes, fibras e resinas. Ao mesmo tempo, tecnologias como energia renovável — especialmente solar e biomassa — auxiliam na redução de custos operacionais de empreendimentos comunitários e inovadores, ampliando a competitividade da bioeconomia regional.
Além da dimensão ecológica e produtiva, a infraestrutura verde também exerce papel crucial na redução de vulnerabilidades históricas da Amazônia. O modelo tradicional de infraestrutura, baseado na expansão de grandes rodovias, no transporte intensivo de cargas e na dependência de combustíveis fósseis, ampliou a pressão sobre ecossistemas sensíveis e gerou ciclos de degradação e desigualdade territorial.
Em contraste, soluções baseadas na natureza reduzem impactos ambientais, aumentam a adaptabilidade aos eventos climáticos extremos e fortalecem comunidades rurais e ribeirinhas, garantindo acesso mais seguro a água, energia, saneamento e mobilidade. Assim, a infraestrutura verde opera como uma estratégia de desenvolvimento territorial que vai além da conservação, articulando dimensões ecológicas, sociais e econômicas.
Outro componente essencial dessa relação é a governança multinível. A implementação de infraestrutura verde e a consolidação da bioeconomia dependem de políticas públicas integradas, institucionalidade robusta e capacidade de coordenação entre governos municipais, estaduais e federal, além da participação ativa de comunidades tradicionais, setores produtivos, organizações da sociedade civil e instituições científicas.
Programas como o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), o Fundo Amazônia, o Plano Amazônia 2040, o Bioeconomia da Amazônia Legal e iniciativas estaduais financiadas por agências como a FAPEAM contribuem para estabelecer diretrizes e financiar ações de conservação, restauração e inovação produtiva. Contudo, desafios persistem, como a fragmentação institucional, a insuficiência de recursos técnicos nos municípios e a dificuldade de ampliação de soluções em larga escala.
A infraestrutura verde também atua como ponto de convergência entre ciência e conhecimento tradicional. A bioeconomia amazônica depende de uma profunda compreensão ecológica do território, e isso envolve tanto pesquisas científicas — incluindo biotecnologia, genética, ecologia e engenharia florestal — quanto saberes ancestrais de manejo e uso da floresta. Essa articulação é central para garantir que a bioeconomia não reproduza práticas extrativistas predatórias, mas sim que se apoie em cadeias produtivas responsáveis, inclusivas e compatíveis com a conservação da floresta em pé.
A integração entre infraestrutura verde e bioeconomia reforça o posicionamento da Amazônia como protagonista na transição global para economias de baixo carbono. À medida que soluções baseadas na natureza vêm sendo reconhecidas como instrumentos de mitigação e adaptação climática, a região torna-se fundamental para agendas internacionais de sustentabilidade.
A combinação de conservação, inovação tecnológica, inclusão social e valorização do conhecimento tradicional posiciona a Amazônia não apenas como patrimônio ambiental, mas como laboratório vivo de modelos econômicos sustentáveis e replicáveis globalmente — fortalecendo, ao mesmo tempo, sua economia local, segurança ambiental e bem-estar das populações que nela habitam.
Com a colaboração de:
Prof. Dr, Yunier Sarmiento Ramírez possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Amazonas, mestrado em Gestão de Empresas pela Universidad de Holguín – Cuba e doutorado em Economia pela Universidade Federal de Rio Grande do Sul. Atualmente é professor da Universidade Federal do Amazonas no Departamento de Economia e Análise – DEA e no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia – PPGSS. Desenvolve pesquisas na área de Economia aplicada, teoria econômica e métodos quantitativos
Sobre o autor
Prof. Dr, José Barbosa Filho possui graduação em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal do Ceará (1989), mestrado em Economia Rural pela Universidade Federal do Ceará (1992) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005). Atualmente é professor Titular da Universidade Federal do Amazonas. Desenvolve pesquisas na área de Contabilidade Ambiental, Matemática Financeira e Econometria, com ênfase em Gestão Ambiental, atuando principalmente nas seguintes áreas: valoração ambiental, desenvolvimento sustentável, avaliação de impactos ambientais e gerenciamento de processos.
Contato: jbarbosa@ufam.edu.br
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