Os triciclos começaram a surgir no início da década de 80 para transportar mercadorias e produtos agrícolas, mas com o crescimento do Festival Folclórico na década de 90, passaram a transportar turistas.
Existem muitas formas de conhecer a ilha de Parintins (distante a 369 quilômetros de Manaus), mas, com certeza, a mais charmosa e especial de todas é o triciclo: uma estrutura de metal, coberta por uma lona e que é guiada por um guidão de bicicleta.
Os triciclos começaram a surgir pelas ruas da Ilha Tupinambarana no início da década de 80 para suprir a necessidade de transportar mercadorias e produtos agrícolas, porém, com o crescimento do Festival Folclórico na década de 90, passaram a transportar também os turistas.
Atualmente, os tricicleiros do município de Parintins são “patrimônio cultural e imaterial do estado do Amazonas”, conforme a lei nº 512/2021.
O passeio é organizado por associações, como a Associação dos Tricicleiros Turísticos do Porto de Parintins (ATTP), dura em média 1h30 e pode chegar a custar até R$ 100. Os tricicleiros possuem uniformes padronizados (camisa, boné e bermuda) para garantir a segurança do público.
Os pontos de partidas para este passeio são o Porto do município e a Praça da Catedral de Nossa Senhora do Carmo. Alguns pontos visitados são os currais e galpões de alegorias dos bumbás Caprichoso e Garantido, o Bumbódromo, a praça da Catedral, a praça da Liberdade e o Balneário Canta Galo.
De acordo com informações do Governo do Amazonas, em 2022, o triciclo é o meio de vida de cerca de mil trabalhadores na Ilha da Magia, que também fazem viagens de trechos mais curtos, com valores que podem variar entre R$5 e R$ 15.