O fenômeno se dá quando a chuva cai na cabeceira do rio e segue o fluxo da descida. O nível da água vai ganhando força e arrasta tudo o que está no caminho.
Um banho de cachoeira é sempre bem-vindo, mas todo cuidado deve ser tomado para garantir a diversão e relaxamento. Isso porque até mesmo fenômenos naturais podem se transformar em momentos de tensão. Um exemplo é o fenômeno conhecido como “cabeça d’água“.
Ele é conhecido em lugares como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, principalmente no inverno, pois acontece quando a chuva cai e segue o fluxo da descida das águas, cujo nível aumenta, ganha força e arrasta o que tiver pela frente.
Mas será que uma “cabeça d’água” pode ocorrer em uma cachoeira do Amazonas, como por exemplo, em Presidente Figueiredo, cidade conhecida por suas corredeiras e cachoeiras?
De acordo com o geógrafo conhecido como ‘Juju Amazônia’, que reside em Presidente Figueiredo, a “cabeça d’água” é um fenômeno que assusta por sua potência, mas descarta a possibilidade de acontecer no município.
“O Estado do Amazonas é de planície, ou seja, plano. A ‘cabeça d’água’ se dá em região de planalto que, como o nome diz, é em plano alto. Então, pelo fato de estarmos em uma planície não existe a chance de ocorrer uma ‘cabeça d’água'”, argumenta.
Confira a explicação: