Em janeiro deste ano, os leitos do Estado ficaram lotados por causa da Covid-19. O objetivo é manter o número de casos controlados para não repetir o mesmo cenário da segunda onda
O Governo do Amazonas começou uma campanha de conscientização e prevenção à aglomerações no Estado. O objetivo é sensibilizar os amazonenses e, dessa forma, evitar que os hospitais entrem em colapso. Confira:
O informe publicitário conta com um texto que destaca a luta das equipes médicas para manter as vítimas da Covid-19 em segurança. Veja:
Não é justo que uma minoria estrague o esforço coletivo de quem mantém o distanciamento social e se previne. Não seja egoísta e irresponsável. A sua diversão dura poucas horas, mas o desespero de quem perdeu um familiar ou amigo para a COVID-19 é para sempre. Quanto menos você aglomerar, mais rápido vamos voltar.
Situação atual
Há cinco dias, nenhum paciente espera por um leito de UTI para Covid-19, em Manaus. Já no interior, a fila é de oito pacientes. Porém, em janeiro deste ano, a realidade era completamente diferente, pois, com o aumento de casos, a saúde entrou em colapso e muitos pacientes foram transferidos para outros cidades brasileiras.
O secretário executivo de Assistência da Capital, Jani Kenta Iwata, afirma que a redução no número de chamados de transferência para UTI-Covid, na capital, possibilitou a oferta de leitos para outros estados, por meio da “Operação Gratidão”.
“Nos últimos dias estamos percebendo uma redução alta dos chamados para leito de UTI-Covid. E nesta semana temos zero chamados para UTI Covid em Manaus, e pouco mais de seis, sete casos no interior, o que, no geral, deixa o Amazonas com uma taxa de ocupação bem tranquila. Essa folga é que nos permite ofertar leitos para outros estados”, declarou o secretário executivo.
O diretor-presidente da FVS-AM, Cristiano Fernandes, afirma que a redução da demanda por leitos de UTI-Covid na rede pública em Manaus é um dado importante, pois reflete a redução do número de casos de Covid-19 na capital.
“À medida que reduzimos o número de pacientes que demandam leitos de UTI ou leitos clínicos de Covid, isso mostra a redução do número de casos e impacta positivamente na nossa matriz de risco. É um dado importante trazido pela assistência, que mostra que a gente está em um cenário mais favorável, mas lembrando que a doença ainda não foi superada no Estado”, comentou Cristiano.