‘Geo+Metria’ ganha remontagem a partir desta terça-feira (18), no Centro Cultural Palácio da Justiça (avenida Eduardo Ribeiro, 901, Centro). A mostra é composta por produções dos alunos do Núcleo de Artes Visuais do Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro – Unidade Parintins e tem curadoria do artista plástico Jair Jacqmont.
As pinturas e instalações da exibição provocam uma experiência estética intrigante, pois, oferecem uma reflexão sobre o abstracionismo moderno em torno de conceitos propostos por grandes nomes da história da arte, como os russos Wassily Kandinsky e Kazimir Malevitch, o holandês Piet Mondrian, além dos brasileiros Hélio Oiticica e Lygia Clark.
“A proposta é quebrar paradigmas acerca de indagações sobre o saber e fazer artístico local, categorizando os alunos do Liceu – Unidade Parintins como artistas responsáveis por esta revolução, ao mesmo passo que possibilita a construção de conhecimento e interesse pela produção artística deles”, comenta o curador Jair Jacqmont.
“Geo+metria” ficará em cartaz até o mês de setembro no horário de visitação do Palácio da Justiça: de terça a sábado, das 9h às 17h, e domingo, das 9h às 14h.
‘Parintins em Cores’
Já a Biblioteca Pública do Amazonas (rua Barroso, 57, Centro) receberá, a partir do dia 27 de junho, a exposição “Parintins em Cores”, com curadoria de Jandr Reis. A mostra é composta por 29 obras de 14 artistas parintinenses integrantes do coletivo Parintins em Cores e retrata o cotidiano regional do município, assim como de suas origens indígenas e ribeirinhas.
Os artistas que integram a mostra usam diferentes técnicas nos trabalhos. Afonso Filho retrata com maestria o cotidiano ribeirinho; Altemar Ribeiro domina a técnica com precisão na predominância da aerografia; Andrew Viana usa a técnica da aerografia e óleo com perfeição ao tratar a temática indígena; Arildo Mendes usa sua técnica surrealista para registrar o cotidiano local; Augusto Tavares utiliza óleo sobre tela para demonstrar a natureza.
Já Emerson Brasil usa o corpo humano para expressar sua arte; Evanil Maciel utiliza a espátula para exprimir o dia a dia de Parintins; Ian Barreto usa óleo sobre tela para evidenciar a vivência do ribeirinho; Josinaldo Mattos utiliza a aerografia e o estêncil em sua arte urbana e demonstra primazia ao registrar cenas urbanas e etnias indígenas.
Malú Moura é artista performática e manifesta o urbano; Miguel Carneiro usa a tinta óleo sobre a tela para expor sua arte; Paulinho Anselmo retrata com precisão em técnica mista a sua arte com temas indígenas; Pito Silva faz uso da aerografia para expor sua produção; e Trindade também usa a tinta óleo para mostrar seu mundo imaginário e lendas amazônicas.
De acordo com Jandr Reis, a proposta se baseia em oportunizar a visibilidade do trabalho desenvolvido por esses artistas. “Propor uma exposição coletiva abre possibilidades tanto para o público, no que diz respeito ao conhecimento artístico, quanto para os autores das obras, que terão a chance de apresentar seus trabalhos”, afirma.
“Parintins em Cores” ficará disponível para visitação na Biblioteca Pública do Amazonas de segunda a sexta, das 8h às 17h.