Eita, saudade: 8 coisas que fazem falta em Manaus

A saudade faz parte da vida e não é somente de pessoas, mas também de coisas, lugares e muito mais. Do que você sente falta?

A palavra saudade está presente em poemas, histórias e canções. Na verdade, ela é uma constante em nossas vidas e não tem como fugir dela. Em Manaus (AM), por exemplo, é fácil se pegar pensando em algo que deixou um sentimento de falta e passar por muita nostalgia ao lembrar.

O Portal Amazônia te mostra oito coisas que deixam os manauaras saudosos. Confira:

Balsa do São Raimundo

Horas de filas e um rio para atravessar. É. Talvez a espera não deixe saudades, mas essa era a rotina de quem morava do outro lado do Rio Negro antes da construção da Ponte Phelippe Daou. 

Para cruzar as águas escuras do rio amazônico, os motoristas e pedestres utilizavam as famosas balsas. Enquanto os carros ficavam no andar inferior, as pessoas subiam para uma área com vários bancos, alguns curtiam o passeio, enquanto outros descansavam para enfrentar a estrada após a travessia.

As balsas ainda fazem esse trabalho, mas para outras regiões. 
Foto: Divulgação/SNPH-AM

Parques de diversão 

Se você foi criança em Manaus entre 1990 e 2000, com certeza deu um “rolê” em três parques de diversão: Studio Play, Ita Park e Parque da Praça da Saudade. Na época, esses locais faziam sucesso, principalmente, com o público infantil e com os pais que contavam com opções de lazer para levar suas família. 

Infelizmente, por motivos diversos, esses espaços lúdicos e divertidos encerraram as atividades.

Foto: Reprodução/Facebook-Manaus a Metrópole da Amazônia

Selva Park

Não é segredo para ninguém que a população manauara adora dar um “tchibum” nos rios da região. E, como dito acima, os anos 2000 foram de pura diversão para as crianças de Manaus. 

Além dos parques, um dos locais mais badalados nesta época foi o Selva Park. Toboáguas e áreas infantis faziam parte do complexo, que chegou ao fim em meados de 2006 e se mantém no imaginário de muitos manauaras. 
Foto: Reprodução/No Amazonas é assim

Escadaria da Ponta Negra

A Ponta Negra e um dos principais atrativos turísticos de Manaus. Ela faz parte da vida de manauaras de todas as idades atualmente com sua popular praia, mas para os jovens dos anos 90, um dos marcos da Ponta Negra era a escadaria que dava acesso à praia e à água. 

Durante a cheia, as águas do Rio Negro cobriam parte das escadas e elas se tornavam ‘trampolins’ para quem quisesse entrar no rio de maneira radical.

Foto: Divulgação

Guaraná no saquinho

Ok, essa deixa saudades nos estudantes ou quem pegava ônibus no antigo Terminal 1. Por causa das garrafas que não eram retornáveis, o comerciante despejava o refrigerante em sacolas plásticas transparentes e o cliente saia feliz da vida para seguir o seu caminho. 

Geralmente, o refrigerante no saquinho era acompanhado de salgadinhos de milho, coxinha ou um pacote de bolacha recheada.

Foto: Reprodução/Blog Balaio da Vi

Carrinho de rolimã

Manaus é uma cidade cheia de ladeiras e essa saudade aqui talvez seja sentida pelos que já passaram dos 30 anos. Se você foi criança nos anos 80 e 90, com certeza, já se aventurou em descer as ladeiras em cima de um carinho de rolimã. A prática era adorada pelas crianças, mas abominada pelos pais, que ficavam de olho para os seus filhos não se metessem em uma enrascada.


Não se sabe ao certo a origem do carrinho de rolimã, porém, a estrutura construída com madeira e rolamentos de aço foi uma febre para quem curtia uma disputa de corrida. O rolimã deixa saudades, principalmente, daqueles que carregam a marca do asfalto em sua pele. 
Foto: Reprodução/Anos Dourados

Mercadinho a retalho

No dicionário, retalho significa ‘a parte que se tira’ ou ‘pedaço’. Daí, você já pode ter uma ideia do significado de mercadinho a retalho, né? Pois bem. Em Manaus houve uma época em que o comércio disponibilizava os produtos fragmentados, ou seja, a retalho. Quem nunca comprou uma unidade de papel higiênico (e não o pacote completo) ou até uma unidade de cigarro? 

Você lembra quando os mercadinhos de Manaus pesavam os produtos nessa balança? Foto: Reprodução

Matinês 

Matinês. Talvez, os jovens da atualidade não conheçam essa palavra, mas na década de 90 e início dos anos 2000, as matinês (festa realizada no período da tarde) eram lotadas pelos adolescentes de Manaus. Entre as boates da capital que possuíam uma sessão de matinê estavam: Mazika, Crocodilos Club, Butterfly, Les Gens 300 e Café Cancun. E para você, qual era a melhor matinê de Manaus? 

Foto: Reprodução/YouTube

Veja também a nossa primeira versão nostálgica: 10 coisas de Manaus que deixam saudades . 

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