Cantor Zezinho Corrêa ganha memorial no Teatro Amazonas

Intitulado como ‘Eternamente Zezinho Corrêa’, o memorial está instalado na Sala de Música e Dança do teatro.

O Memorial “Eternamente Zezinho Corrêa“, que conta a vida e obra do ícone amazonense em fatos, figurinos e imagens importantes da carreira do cantor, vai ser inaugurado nesta terça-feira (8) no Teatro Amazonas, em Manaus (AM). A homenagem vai fazer parte do roteiro de visita do Teatro Amazonas. O falecimento do artista completou um ano no domingo (6).

O memorial, que está instalado na Sala de Música e Dança do patrimônio cultural, é composto por um painel que conta, em ordem cronológica, parte da história de Zezinho; dois figurinos especiais do acervo do cantor e ainda com um vídeo com momentos que marcaram a vida e a carreira do artista amazonense.

Para ter acesso ao espaço, é preciso agendar uma visita ao Teatro Amazonas em www.cultura.am.gov.br ou www.teatroamazonas.com.br. A visitação acontece de terça a sábado, das 9h às 15h, com entrada gratuita para amazonenses, mediante comprovação.

A inciativa é do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e de acordo com o secretário de Cultura, Marcos Apolo Muniz, o memorial mantém vivo o legado do cantor que inspirou e continua inspirando artistas em todo o Estado. Para Apolo, o Teatro Amazonas que foi palco do artista em diversas oportunidades é o local ideal para eternizar a carreira do cantor.

Foto: Márcio Benchimol

“O Zezinho foi uma personalidade amazonense que conseguiu conquistar uma carreira internacional, visitando diversos países e sempre mostrando as nossas raízes, a nossa cultura e levando o nome do Amazonas mundo afora. E é no Teatro Amazonas, onde se formou e a história dele encontra morada, que ele vai seguir inspirando os nossos artistas e visitantes”,

afirma o secretário.

O jornalista Fabrício Nunes é um dos organizadores do memorial, em conjunto com o artista plástico Jandr Reis, e conta que a pesquisa sobre a obra do cantor foi feita com o auxílio do artista, ainda na produção da biografia de Zezinho, lançada poucos meses antes de seu falecimento. 

“O Zé participou de tudo, falava tudo. Foram horas de entrevista. Para fazer o memorial foi muito complicado, porque resumir a vida de uma pessoa como Zé em apenas uma obra é difícil. Então procuramos destacar os pontos mais importantes da vida dele. Foi complicado, mas a gente conseguiu apresentar um bom resultado”, detalha o jornalista.

Sobre o artista 

José Maria Nunes Corrêa, natural da comunidade de Imperatriz, em Carauari, no Amazonas, ficou conhecido nacional e internacionalmente após o sucesso ‘Tic Tic Tac’, na década de 1990, quando liderava a banda Carrapicho.

Antes de se dedicar à carreira de cantor, Zezinho também fez curso de formação de atores, no Rio de Janeiro, e estudou interpretação e dança. Como ator, fez parte do Grupo de Teatro Experimental do Sesc, o Tesc, onde encenou espetáculos como ‘Folias do Látex’ e ‘Tem Piranha no Pirarucu’.

Zezinho também investiu em carreira solo. Entre os destaques estão a sua participação no musical ‘Boi de Pano’, durante o Festival Amazonas de Ópera de 2000; a gravação do CD solo no Teatro Amazonas em 2001 e a participação no musical de Natal ‘Ceci e a Estrela’, em 2017.

Em 2020, Zezinho estrelou campanha do Governo do Amazonas em homenagem aos profissionais de saúde, que atuaram na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19, interpretando a música ‘Um Novo Tempo’, de Ivan Lins, no palco do Teatro Amazonas.

No dia 28 de dezembro de 2020, o cantor participou do lançamento online do livro ‘Eu Quero é Tic, Tic, Tac’, escrito pelo jornalista e produtor cultural Fabrício Nunes. Zezinho faleceu aos 69 anos, no dia 6 de fevereiro de 2021, vítima da Covid-19. 

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